quinta-feira, 9 de julho de 2009

Por que não fecham a OEA?

Por Graça Salgueiro

Mídia Sem Máscara

Por exemplo, a OEA apoiou cúmplice todos os referendos fraudulentos promovidos por Chávez ao longo desses 10 anos, malgrado as incontáveis provas apresentadas pela oposição; calou-se diante da perseguição política a opositores ao regime castro-chavista venezuelano; não se importou com as incontáveis expropriações de empresas privadas feitas por Chávez, tampouco nunca questionou o índice de criminalidade de 15.000 mortos por ano desde que Chávez assumiu o poder na Venezuela. No caso do massacre de Pando, Bolívia, o Sr. Insulza apoiou incondicionalmente o criminoso cocalero presidente Morales.
Enquanto os olhos do mundo estavam postados em Honduras, uns torcendo pela volta do golpista Zelaya e acusando os militares e o novo governo de "golpistas", o moleque equatoriano que ocupa o cargo de presidente da República, Rafael Correa, solicitou, através do juiz penal de Sucumbios, Equador, que a Interpol capturasse o ex-ministro da Defesa colombiana Juan Manuel Santos. Santos é acusado de ordenar e dirigir ataque militar do Exército do seu país em 1 de março de 2008, contra o acampamento de Raúl Reyes das FARC em solo equatoriano.

Ao mesmo tempo, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, iniciava uma greve de fome na sede da OEA na capital venezuelana, para chamar a atenção desse organismo sobre as incontáveis arbitrariedades e violações constitucionais cometidas por Chávez. Ledezma foi eleito democraticamente pelas urnas e teve a expressiva cifra de 800.000 votos em março passado. Entretanto, jamais pôde assumir a prefeitura, posto que Chávez, passando por cima de todas as leis e instituições legais, "nomeou" alguém de sua confiança, bloqueou todos os bens da prefeitura - inclusive financeiros - impedindo que o legítimo prefeito pudesse exercer suas funções.
Cito estes dois fatos absurdos que não foram noticiados pela imprensa, muito preocupada em cumprir suas funções de "companheira de viagem", para que se possa compreender para quê, ou a "quem" serve a OEA.

Tanto na acusação criminosa ao ex-ministro Juan Manuel Santos, quanto ao crime cometido por Chávez contra Ledezma, o senhor José Miguel Insulza, Secretário Geral da OEA, sequer emitiu uma palavra. Então, para que serve a OEA? O presidente Uribe saiu em defesa de seu ex-ministro afirmando: "não entendo por que quando a Organização dos Estados Americanos (OEA) e os países do continente saem para desqualificar o golpe de Estado de Honduras, se guarda silêncio frente a este golpe de Estado que se quer dar às instituições democráticas da Colômbia, através de um auxiliar do terrorismo enquistado na justiça equatoriana, auxiliando e patrocinando as FARC".

O senhor Insulza não está no cargo para defender as democracias e a preservação do Estado de Direito dos países membros, mas para servir a pessoas e organizações, como o Foro de São Paulo, que de fato comandam as atitudes e os rumos que a OEA deve tomar em cada caso. Por exemplo, a OEA apoiou cúmplice todos os referendos fraudulentos promovidos por Chávez ao longo desses 10 anos, malgrado as incontáveis provas apresentadas pela oposição; calou-se diante da perseguição política a opositores ao regime castro-chavista venezuelano; não se importou com as incontáveis expropriações de empresas privadas feitas por Chávez, tampouco nunca questionou o índice de criminalidade de 15.000 mortos por ano desde que Chávez assumiu o poder na Venezuela. No caso do massacre de Pando, Bolívia, o Sr. Insulza apoiou incondicionalmente o criminoso cocalero presidente Morales.

Quando as Forças de Segurança colombianas eliminaram o número 2 das FARC em território equatoriano, de que lado esteve o Sr. Insulza? Aplaudiu o aniquilamento de um dos terroristas mais perigosos e procurados do mundo? Não! O Sr. Insulza solidarizou-se com as FARC - indiretamente - condenando o ataque feito ao país do seu coleguinha Rafael Correa! E o que dizer de Cuba, que o Sr. Insulza, comandado por Chávez e Lula, acabou readmitindo na OEA? 50 anos de uma maldita ditadura que fere todos os princípios democráticos da OEA, para o comunista Insulza não representa nada, ou melhor, representa "um direito legítimo do 'povo' cubano de levar todo o tempo que seja necessário para que volte à democracia". Neste caso, o Sr. Insulza não deu prazo de 72 horas como em Honduras, onde a democracia segue seu curso normal, e muito melhor estaria se não houvesse a perniciosa interferência da OEA e desse bando de vampiros sedentos de sangue humano.
Com sorte as coisas vão se ajeitando e a verdade vai prevalecendo, pois no caso da acusação e mandado de busca emitido pelo Equador, contra o ex-ministro Santos, a Interpol negou provimento alegando ter motivação política, o que é vedado expressamente e o caso foi arquivado. Entretanto, no caso de Honduras Insulza tem pressa e conta com o apoio de todos os países e organizações comunistas do mundo.

Para quem não acredita na malignidade e poder do Foro de São Paulo (FSP), basta dar uma lida na última resolução emitida pelo Grupo de Trabalho da organização, emitida no último dia 6 de julho e que pode-se conferir na íntegra aqui: http://www.pt.org.br/portalpt/foro/noticias.php?codigo=88. Neste comunicado o FSP estabelece dentre outras coisas:

4. Além de expressar irrestrita solidariedade ao povo hondurenho e reiterar sua posição favorável ao regresso imediato do presidente Manuel Zelaya, o Grupo de Trabalho insta os partidos membros do Foro de São Paulo a:

a) Convocamos as militâncias de todos os partidos do Foro a manter-se alerta para defender a democracia em Honduras;

b) Ampliar a mobilização em cada país;

c) Fazer chegar a seus respectivos países a necessidade de aumentar a pressão, incluindo, desde a ruptura de relações diplomáticas até o congelamento de todas as relações comerciais e similares;

d) Enviar representantes para a reunião que o Grupo de Trabalho fará dia 18 de julho, em Manágua, quando realizaremos um ato público em defesa da democracia em Honduras.

Não é no mínimo curioso que esta mesma gentalha, cuja maioria governa sob uma ditadura e que vive clamando aos céus pelo fim do embargo comercial dos Estados Unidos imposto a Cuba, exija agora a mesma coisa dos seus comparsas em relação a Honduras? Ademais, não é isto mesmo que está exigindo o membro do FSP, Insulza, aos quatro ventos? Então, não resta dúvida de que a OEA é mais um organismo a serviço do FSP e que esta deveria ser fechada - junto com a comunista ONU - urgentemente, por fugir por completo de seus objetivos fundacionais. E de quebra, o Sr. Insulza deveria ser destituído de suas funções e processado como cúmplice de múltiplos crimes cometidos por aqueles a quem ele apadrinhou, como Chávez, Morales, Ortega, Correa e as FARC.

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