Estadão Online
O braço norte-africano da Al Qaeda ameaçou vingar-se contra a França por ter lançado uma "guerra" contra as mulheres muçulmanas que vestem burcas completas, que as cobrem dos pés à cabeça, de acordo com um comunicado postado na Internet em nome do grupo.
Legisladores franceses expressaram preocupação este mês de que cada vez mais muçulmanas estavam usando a burca ou o niqab, que cobre o corpo inteiro, às vezes deixando um espaço para os olhos.
O presidente Nicolas Sarkozy disse que as vestimentas não eram bem-vindas na França porque seriam um símbolo da submissão das mulheres.
"Eis aqui a França exibindo toda a sua capacidade, mobilizando todas as suas instituições e organizando suas fileiras para lançar uma nova guerra desleal contra nossas irmãs que vestem o niqab", disse o comunicado postado no site usado por partidários da Al Qaeda.
O texto diz que os franceses cometiam essa injustiça "em uma época em que suas mulheres desnudas...vão à nossa terra e ocupam nossas praias e ruas, desafiando escancaradamente os sentimentos dos muçulmanos".
O comunicado disse que a campanha da França contra a burca equivalia a um "terrorismo religioso" e era uma incitação ao ódio que iria apenas crescer.
A França, que abriga a maior minoria muçulmana na Europa, está fortemente ligada a valores seculares e igualdade entre os gêneros.
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