segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Oposição venezuelana quer mais empenho da OEA


Oposição pede que OEA investigue abusos na Venezuela




EFE


Setores de oposição pediram nesta segunda-feira ao escritório da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Caracas que envie à Venezuela uma comissão para investigar as supostas "violações" aos direitos humanos cometidas pelo governo de Hugo Chávez.


"É imprescindível a vinda de uma comissão e isso é o que estamos pedindo", declarou o líder da oposição Delsa Solórzano, integrante da aliança Mesa da Unidade Democrática, integrada por 11 partidos.


Solórzano disse que, por meio de um documento, os opositores pediram ao secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, que "exija" que o presidente Hugo Chávez permita a visita à Venezuela de uma missão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).


"A OEA, lembramos, não é um clube de presidentes, é para a defesa dos povos", destacou a líder opositora.


Solórzano reiterou que a oposição venezuelana é vítima de um "fuzilamento judicial", que teria ficado evidente numa advertência da procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz.


Na semana passada, a funcionária disse que processará "todos" que se manifestares nas ruas contra o governo.


A oposição alega ser "perseguida" e "criminalizada" pelo governo de Chávez. Como exemplo dessa conduta, cita a prisão, na quarta-feira passada, do prefeito de Caracas, Richard Blanco, e de outros 11 funcionários da Prefeitura.


TCU faz pente-fino em repasses de verbas


TCU endurece pente-fino e pune 1.199 em seis meses




AE - Agencia Estado


Alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por causa da paralisação de obras, o Tribunal de Contas da União (TCU) ampliou neste ano o cerco aos administradores e demais responsáveis por verbas federais. No primeiro semestre foram julgados 744 processos de tomada e prestação de contas, que resultaram em 1.199 condenações e R$ 488,3 milhões em multas e ressarcimentos. Em todos esses itens houve aumento em relação a igual período de 2008, com destaque para o valor das punições, 68% maior. No primeiro semestre do ano passado, foram R$ 282,2 milhões. O número de processos julgados cresceu 10% e o de gestores condenados, 14%.


A não-prestação de contas é um dos principais motivos de punição, mas há fraudes e outras irregularidades. Em junho, a Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca) - ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) - e um ex-secretário foram condenados a devolver R$ 2,2 milhões ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Segundo o TCU, a verba deveria ser usada em cursos, o que não foi comprovado. A reportagem procurou a entidade, mas não obteve retorno.


"Houve um incremento no ritmo do tribunal neste ano", explica o secretário-geral de controle externo do TCU, Paulo Wiechers. Entre as medidas, ele destaca a redução do prazo de instrução de processos e o aumento de fiscalização. Em 2008, 18% do pessoal se dedicava a essa função. Agora são 30%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Superávit primário é o pior da história

Veja.com

O superávit primário do setor público consolidado em julho foi o pior para o mês desde o início da série histórica, em 2001. Isso significa que Banco Central, Tesouro, Previdência, governos estaduais, municipais e empresas estatais reduziram a economia feita para honrar seus compromissos financeiros. O superávit primário representa a economia do governo para o pagamento de juros da dívida pública.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes. Segundo ele, o superávit primário do setor público consolidado no mês passado foi de 3,18 bilhões de reais.

A marca é resultado da união do superávit do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), de 1,691 bilhão de reais, com o superávit dos governos regionais, de 797 milhões de reais - o mais baixo desde 2003. Soma-se ainda o superávit primário das estatais, de 692 milhões de reais - o melhor desde 2004.

Apesar dos resultados, o chefe do Departamento Econômico do BC afirmou que trabalha com a expectativa de cumprimento da meta de superávit primário de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. De acordo com dados divulgados nesta quinta, o setor público registra, nos 12 meses encerrados em julho, superávit primário de 1,76% do PIB.

Altamir afirmou que o menor esforço fiscal deste ano reflete a redução do nível de atividade econômica, bem como as desonerações realizadas pelo governo dentro da política de combate à crise. "Esse desempenho era já esperado e não nos preocupa. Nós trabalhamos com o cumprimento da meta", disse.

Lopes disse ainda que espera que a relação entre a dívida líquida e o PIB feche o mês de agosto em 44,2%, com uma ligeira alta em relação aos 44,1% registrados em julho. "Mas isso vai depender do comportamento do câmbio e do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna)", disse ele, explicando que o IGP-DI interfere no cálculo do PIB utilizado como referência para a dívida. Ele explicou que, neste ano, o PIB valorizado pelo IGP-DI contribuiu com 0,8 ponto porcentual para a elevação da relação entre a dívida e o PIB.

Leia Aqui

domingo, 30 de agosto de 2009

COMO É? O BRASIL JÁ É MAIOR DO QUE ANTES DA CRISE?




Na manchete deste domingo, lê-se no Estadão: “Um ano depois, Brasil passa no teste da crise mundial”. Ok. Entendo que passar no teste é não ter feito nenhuma bobagem importante ou agredido muito alguns fundamentos que colaboraram para enfrentar estes dias difíceis. Na manchete do Estadão Online e na principal página de economia do jornal impresso, lê-se reportagem de Fernando Dantas: “Um ano depois, Brasil passa no teste e sai da crise maior do que entrou”. E na linha fina (é jargão profissional, leitor: trata-se daquele subtítulo): “Para especialistas, avanço do País e de outros emergentes é uma das características do mundo pós-crise”. Fiquei curioso e fui ler o que dizem os especialistas.


Pois é… Acontece que não há fala de um só especialista que justifique a afirmação que está no título e também no lead da reportagem. Mais ainda: os gráficos apresentados na capa do caderno de Economia demonstram que o Brasil, a exemplo do resto do mundo, está menor, evidentemente, do que estaria sem a crise: a produção industrial despencou, as vendas externas caíram drasticamente, as demissões dispararam, e a arrecadação naufragou. Tudo isso está lá, em imagens e números inequívocos.


Então por que se diz que o país “saiu maior do que entrou?” Eis o problema: não se diz por quê. Apenas se afirma que sim. Posso presumir uma coisa ou outra juntando falas.


A expectativa em relação à crise no mundo — e, pois, também no Brasil — era muito ruim. Alguns fundamentos da economia brasileira, como destaca Affonso Celso Pastore — câmbio flutuante, bom nível de reservas, bancos pouco alavancados — permitiram ao país enfrentar a crise com menos sofrimento do que se viu em alguns outros lugares. Não impediram o país de entrar em recessão (afinal, ele existiu), mas lhe deram boa musculatura. O país já está maior agora do que antes da crise? Ninguém diz isso na reportagem pela simples e óbvia razão de que isso não é verdade. Claro, se tiver crescido 0,01% ao fim desde ano isso já é ser “maior”, né?


Atenção! O pessimismo não é uma categoria moral superior ao otimismo, já escrevei isso aqui algumas vezes. O Brasil, que teve a sua economia rearranjada pelo Plano Real, evitou, felizmente, algumas armadilhas — ao menos as mais perigosas — do populismo econômico. Tudo isso pode ser constatado — e, com efeito, vinha sendo apontado por muita gente. Afirmar, no entanto, que o país “sai maior do que entrou” é, como direi?, ir um tanto além daquela besteira de que, por aqui, a crise seria só “uma marolinha”. Segundo essa manchete do Estadão, nem marolinha foi: aproveitamos uma janela de oportunidades!!! Se o país é maior agora do que antes da crise, então a crise foi uma coisa positiva para nós. E isso, lamento, não é questão de gosto, opinião ou viés analítico: é só uma bobagem.


“Ah, cresceu a importância relativa do Brasil!”


“O Brasil, agora, é mais notado do que antes da crise!”


“Ah, o mundo vê que a economia brasileira é mais sólida do que parecia!”


Ok, ok, ok. Tudo isso pode ser verdadeiro, e nada disso — ou qualquer outro elogio feito pelos “especialistas” na reportagem — autoriza a conclusão de que o Brasil sai da crise “maior do que entrou”. A manchete certamente vai parar na campanha eleitoral de Dilma no ano que vem. Mas está mais no terreno da licença poética do que dos fatos. Ou, então, alguém me dê os fatos, os números, os dados.


“Olhem o oposicionista aí…”


“Olhem aí, o cara é de oposição mesmo! Não quer que o Brasil dê certo!” Bobagem! Não sou como os petistas, que anteviam o desastre do Plano Real, por exemplo. Até porque a candidata (ou candidato) de Lula não dependerá fundamentalmente da economia para ganhar ou perder a eleição.


A economia derrota ou elege candidatos só em circunstâncias extremas. Explico: se o país está no vinagre, fica difícil eleger alguém da situação. De mediana para cima, outros fatores começam a contar. Lembram-se da famosa frase de um assessor de Clinton sugerindo qual deveria ser a pegada contra Bush pai? “É a economia, estúpido!”. Num país então estagnado, acabrunhado, sem oportunidades, a “economia, estúpido” deu a vitória ao democrata. Mas “a economia, estúpido” — que ia muito bem, obrigado — não foi o bastante para Clinton fazer seu sucessor. Na reeleição de Bush filho, “a economia, estúpido” já estava cambaleante (mas longe da crise), e ele se reelegeu.


Vale dizer: se as coisas estão do “mais ou menos” para o mais, uma batalha em torno de alguns valores — refiro-me a valores imateriais mesmo — pode ser bem mais efetiva. Com o país mergulhado na maior crise de sua história, Obama triunfou (mesmo com ela, o democrata fez a “guerra cultural”. Corolário: governo não se reelege com economia ruim, mas economia boa não é condição suficiente para eleger ninguém.


Felizmente, já em Primeira Leitura, lá no longínquo 2001 — e quem me lê desde aquela data sabe disto —, afirmava que Lula jamais deixaria de ser mais ou menos conservador em economia; que não daria trela para o seu partido nessa área. E faria quantas “caridades” pudesse no que chama a sua “política social”. Assim, jamais esperei que seu governo fosse um desastre econômico. Apostava, desde sempre, e acertei em cheio, na barafunda ética, no rebaixamento institucional, no aparelhamento do estado, numa relação autoritária com a imprensa… Bem, o arquivo do blog está à mão, não é? Mas desastre? Jamais!


Assim, ainda que fosse verdadeira a afirmação de que “o Brasil sai da crise maior do que entrou”, isso não significaria um destino para a candidatura do governo. A minha preocupação em relação a isso é ZERO! Até porque, confesso, governos petistas são um prato cheio para blogs (para alguns, é cofre cheio mesmo)… Apenas acho que, nessa área do jornalismo, deve-se evitar o que é uma espécie de linguagem figurada. Pode até ser que o Brasil venha a fica maior depois da crise, MAS NÃO SERÁ POR CAUSA DELA. Na verdade, para que chegue lá, terá de vencer algumas dificuldades que as ações do governo lhe impuseram sob o pretexto de enfrentar a crise, como o brutal aumento de gastos públicos.


A campanha de 7 de Setembro


É com muita satisfação que o blog "Direita Bem Informada" adere à campanha do 7 de setembro em prol de um país mais honesto e livre da onda vermelha que ameaça a soberania nacional.


É uma campanha criada por Laguardia, e que conta com a parceria da Thaís Gomes, que ficou encarregada de desenvolver o slogan para o movimento que promete abalar as estruturas dos Petralhas corruptos.



Precisamos da participação de todos os blogueiros que pretendem mudar o Brasil para melhor. E o principal objetivo dessa campanha, é massificar essa manifestação espontânea em todos os blogs e sites de relacionamento, e mostrar a nossa indignação aos homens que governam o nosso país e que escondem suas sujeiras para debaixo do tapete.


Transcrevo as regras da campanha “7 de Setembro” :


1. Durante o período de 07 a 20 de Setembro exibir a imagem do logo como o primeiro post do Blog ou deixá-lo fixo no topo da barra lateral.


2. Exibir a mensagem em todos os perfis que as pessoas que aderirem possuírem (orkut, twiter, gmail, facebook, myspace, etc)


3. O texto padrão junto ao logo deve ser:


"BRAVA GENTE BRASILEIRA, LONGE VÁ TEMOR SERVIL!"


Comemoramos o Dia da Independência do Brasil, resgatando nosso patriotismo adormecido e protestando contra os abusos, a corrupção e a impunidade de uma classe política que zomba e se lixa para nós. Repasse essa campanha adiante. Nosso país agradece".


4. Envie esta mensagem também para:


- Senado Federal: Alô Senado




- Câmara Federal: Fale com o deputado:





- Supremo Tribunal Federal – Central do Cidadão :





- Procuradoria Geral da União - pfdc@pgr.mpf.gov.br


- Presidência da República – Fale com o Presidente :




5. Envie esta mensagem e logo por email para todos os seus conhecidos, para os seguidores de seus blogs, para as autoridades de seus municípios, para os jornais, revistas, rádios e emissoras de TV, para os clubes de serviço, etc.


A colaboração de todos os Blogueiros é essencial para o desenvolvimento dessa manifestação pacífica. Meus agradecimentos aos homens de bem desse país.



Documentário : O despertar da China

PARTE 1


PARTE 2

PARTE 3


PARTE 4


PARTE 5


PARTE 6

sábado, 29 de agosto de 2009

A perigosa intervenção do governo equatoriano


Presidente do Equador quer fim de "reality show" e canal de TV




France Presse


O presidente equatoriano, Rafael Correa, exigiu neste sábado a retirada do "reality show" da controversa animadora peruana Laura Bozzo do canal público "TC-Televisión". Correa desafiou o diretor da empresa, Carlos Coello, e pediu que não apresente mais o programa. Logo depois, Coello anunciou que o canal decidiu tirar o programa de Laura do ar.


"Não podemos ser tão inconsequentes. Então, agora mesmo, tire essa porcaria do ar", pediu Correa, em seu habitual relatório de sábado, no qual qualificou o programa como uma "imoralidade".


O líder disse que esse tipo de programa poderia ser apresentado na televisão privada e não em um canal estatal.


Segundo Correa, os diretores do "TC-Televisión" tinham explicado que a contratação do programa de Laura tentava subir o nível de audiência do canal, justificativa que não foi aceita pelo presidente equatoriano.


"O argumento que me deram é que esse tipo de programa sobe a audiência. Baixemos a audiência. É melhor educarmos nossa gente. Não podemos cair na prática desta imprensa imoral e corrupta, que fazem da comunicação um negócio", acrescentou o governante.


Arquivamento das denúncias contra José Sarney foi orientação do Planalto


Arns: pedido de arquivamento foi orientação do Planalto




O senador paranaense Flávio Arns (sem partido) disse hoje, em Curitiba, não ter dúvidas de que a determinação do presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, para que os três senadores do partido no Conselho de Ética do Senado votassem pelo arquivamento das denúncias contra o presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), "foi feita com a concordância e orientação do Palácio do Planalto". Arns apresentou a declaração formal de sua desfiliação do PT à 177ª Zona Eleitoral de Curitiba.


"Quem deveria ser penalizado é quem se submeteu a fazer isso, a direção nacional do partido", afirmou Arns. "O presidente nacional mandou arquivar sem se esclarecer o caso, e toda a sociedade pedia que se esclarecesse." Em razão disso, o senador argumentou que a fidelidade partidária "em mão dupla" é um dos aspectos fundamentais a ser discutido na reforma política. "É preciso um fortalecimento dos partidos políticos e ter bem claro seu programa, sua filosofia, seu ideário e sua história de luta", destacou. "E, se não cumprir isso, haver a possibilidade de o parlamentar não ficar refém do partido político."


Ele repetiu que, no seu entendimento, a direção nacional "rasgou a bandeira do PT". "Eu não concordo e estou me desfiliando concretamente", disse. "Mas a grande vítima é a militância que também não concorda. Instalou-se um clima de falta de esperança, de falta de ânimo, de falta de entusiasmo." Arns afirmou que seu sentimento era de "tristeza e pena", em razão de não ter sido tomada a atitude que considerava mais adequada e correta. "Poderia ter havido uma tentativa de um jeito novo de se fazer política", lamentou.


A seguridade social compulsória


Por Ludwig von Mises




N. do T.: O artigo a seguir foi extraído do livro Socialism: An Economic and Sociological Analysis, escrito por Mises em 1922.


A essência do programa estatizante da Alemanha é a seguridade social. Entretanto, mesmo as pessoas fora do Império Alemão também passaram a enxergar a seguridade social como o ápice da sabedoria política. Enquanto alguns aplaudem os maravilhosos resultados obtidos por essa instituição, outros reprovam tais medidas pelo simples fato de elas não terem sido mais abrangentes, por não terem incluído todas as classes e por não darem aos beneficiados tudo o que, em sua opinião, eles deveriam ganhar. A seguridade social, já foi dito, foi criada para dar a cada cidadão a assistência necessária, o melhor tratamento médico em caso de doença e o sustento adequado caso ele fique incapacitado para o trabalho por causa de acidente, doença ou idade avançada, ou mesmo caso ele não consiga encontrar emprego nas condições que considere necessárias.


Nenhuma sociedade civilizada permite insensivelmente que os pobres e os incapacitados morram de fome. Sempre existiu algum tipo de instituição criada para socorrer da miséria aquelas pessoas incapazes de se sustentarem a si próprias. A medida que o bem-estar geral foi aumentando como consequência do desenvolvimento do capitalismo, as medidas de ajuda aos pobres também melhoraram. Simultaneamente, o fundamento legal para essas ajudas também mudou. O que antes era uma caridade - sobre a qual os pobres não tinham o direito reivindicativo - hoje tornou-se uma obrigação da sociedade. Todos os arranjos foram feitos para garantir o sustento dos pobres. Porém, no início, ainda havia um cuidado para não dar ao indivíduo o direito - executável por força legal - de exigir seus benefícios. Da mesma forma, ainda não se havia pensado em remover o estigma que acometia todos aqueles que assim eram sustentados pela comunidade. E isso não era insensibilidade. Toda a discussão que se originou, por exemplo, com as Poor Laws inglesas, modificadas em 1834, mostram que as pessoas até então estavam plenamente cônscias dos grandes perigos sociais envolvidos em cada expansão dos programas assistencialistas.


A seguridade social alemã e os programas semelhantes de outros estados foram erigidos sobre bases muito distintas. O sustento passou a ser um direito que a pessoa pode impor por força de lei. O beneficiário não sofre qualquer tipo de difamação por conta de seu status social. Ele torna-se um pensionista do estado assim como o rei ou seus ministros Também não há dúvidas de que ele passa a ter o direito de ver aquilo que ele recebe como sendo o equivalente de suas próprias contribuições (como se ele fosse o recebedor de uma anuidade de seguro, como qualquer pessoa que tenha feito um contrato de seguro). Pois as contribuições securitárias sempre se dão à custa do salário, não importando se elas são coletadas do empreendedor ou dos trabalhadores. O montante que o empreendedor tem de pagar pela seguridade representa um encargo sobre a produtividade marginal do trabalho, o que tende a reduzir os salários da mão-de-obra. Como os custos de manutenção do programa são cobertos por impostos, o trabalhador claramente está contribuindo com sua fatia, direta ou indiretamente.


Para os intelectuais propagandistas da seguridade social - assim como para os políticos que a implementaram - doença e saúde são duas condições do corpo humano claramente separadas uma da outra, e sempre diagnosticadas sem qualquer dúvida ou dificuldade. Qualquer médico poderia diagnosticar as características da "saúde". Já a "doença" era um fenômeno corpóreo que aparecia independentemente da vontade humana e que não era suscetível às influências dessa vontade. Havia pessoas que por um motivo ou outro simulavam doença, porém um médico poderia desmascarar a farsa. Somente a pessoa saudável era totalmente eficiente. A eficiência da pessoa enferma era diminuída de acordo com a natureza e gravidade de sua doença, e o médio era capaz de indicar, por meio de testes fisiológicos objetivamente averiguáveis, o grau de redução da eficiência.


Ocorre que cada afirmação dessa teoria é falsa. Não existe uma fronteira claramente definida entre a saúde e a doença. Estar doente não é um fenômeno independente de vontade consciente e de forças psíquicas atuando no subconsciente. A eficiência de um homem não é meramente o resultado de sua condição física; ela depende amplamente de sua mente e de sua determinação. Assim, toda a ideia de que é possível, por meio de exames médicos, separar o incapaz do capaz e dos fingidores, bem como separar aqueles que são aptos a trabalha daqueles que não são, é insustentável.


Aqueles que acreditam que seguro-saúde e seguro contra acidentes podem se basear em meios totalmente eficazes de certificar doenças, ferimentos e suas consequências estão redondamente enganados. O aspecto destrutivo do seguro-saúde e do seguro contra acidentes está, acima de tudo, no fato de que tais instituições promovem (subsidiam) acidentes e doenças, retardam a recuperação, e muito frequentemente criam - ou de alguma forma intensificam e prolongam - os distúrbios funcionais que se seguem às doenças ou aos acidentes.


Uma doença especial, a neurose traumática, que já havia aparecido em alguns casos como resultado da regulamentação dos pedidos de indenização por lesões, acabou se tornando, por causa da seguridade social compulsória, uma doença nacional. Ninguém mais nega o fato de que a neurose traumática é resultado da legislação social. De maneira avassaladora, a estatísticas mostram que as pessoas que têm seguro levam muito mais tempo para se recuperarem de suas lesões do que aquelas que não têm. Da mesma forma, elas também são mais propensas a sofrer distúrbios funcionais permanentes (ou prolongados) do que os não segurados.


Seguro contra doenças produz mais doença. Observações individuais feitas por médicos, bem como pela estatística, comprovam que a recuperação de doenças e lesões é muito mais lenta para funcionários públicos, empregados permanentes e pessoas compulsoriamente seguradas do que para os membros de profissões não seguradas, bem como para indivíduos também não segurados. O desejo e a necessidade de voltar a ficar bem e pronto para o trabalho o mais rápido possível são os fatores decisivos no auxílio à recuperação.


Sentir-se saudável é bem diferente de estar saudável no sentido médico, e a capacidade que um indivíduo tem de trabalhar é basicamente independente da performance fisiologicamente averiguável e mensurável de seus órgãos individuais. O indivíduo que não quer ser saudável não é meramente um fingidor. Ele é uma pessoa doente. Se a vontade de estar bem e ser eficiente é enfraquecida, doença e incapacidade para o trabalho são as consequências. Ao enfraquecer ou destruir completamente a vontade de estar bem e apto para o trabalho, a seguridade social cria doença e incapacidade de trabalho; ela produz o hábito da lamúria - que por si só é uma neurose -, além de neuroses de outros tipos.


Em resumo, trata-se de uma instituição que tende a estimular a doença, para não dizer os acidentes, e intensificar consideravelmente os resultados físicos e psíquicos dos acidentes e das doenças. Como instituição social, ela adoenta as pessoas tanto corporeamente quanto mentalmente - ou, no mínimo, ajuda a multiplicar, prolongar e intensificar enfermidades.


As forças psíquicas que são ativas em todos os seres vivos, incluindo o homem, na forma do desejo de ter saúde e vontade de trabalhar, não são independentes do ambiente social. Certas circunstâncias fortalecem essas forças; outras, enfraquecem-nas. O ambiente social de uma tribo africana que vive da caça é decididamente calculado de forma a estimular essas forças. O mesmo é válido para o ambiente - bem distinto desse último - de uma sociedade capitalista, onde há propriedade privada e os indivíduos praticam a divisão do trabalho.


Por outro lado, essas forças são enfraquecidas por uma ordem social que promete que, caso a capacidade de trabalho do indivíduo seja afetada pela enfermidade ou pelos efeitos de algum trauma, ele deverá viver sem trabalhar ou trabalhando pouco, e de modo algum deverá sofrer uma redução perceptível em sua renda.


A seguridade social, dessa forma, fez com que a neurose do segurado se tornasse uma perigosa doença pública. Caso essa instituição seja ampliada e desenvolvida, a doença irá se espalhar. E não há reforma alguma que possa ajudar. Não se pode enfraquecer ou destruir o desejo de se ter saúde sem que isso acabe produzindo mais enfermidades.













sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Maltrato a Honduras ocasiona indignação mundial


Por Alejandro Peña Esclusa




Uma coisa diz Chávez e outra - muito diferente - o que opinam os venezuelanos sobre Micheletti só que aquele monopoliza as manchetes de jornais, enquanto que estes se expressam através de Twitter e Internet. O mesmo pode-se dizer da Kirchner vs. os argentinos, Correa vs. os equatorianos, Ortega vs. os nicaragüenses e assim sucessivamente.


Uma onda crescente de indignação e de raiva está percorrendo a América Latina, devido à forma cruel e sem consideração como os governos da região estão tratando os hondurenhos.


Surpreende que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos se desloque até Tegucigalpa, que os Estados Unidos suspenda a emissão de vistos, que o presidente da República Dominicana proponha a desincorporação de Honduras do TLC, que diversas instituições ameacem colapsar financeiramente esse país, que o juiz Garzón viaje a Tegucigalpa para pontificar sobre a violação dos direitos humanos e que os chanceleres da OEA se apresentem em Honduras para pressionar pelo regresso de Zelaya.


Surpreende, e ao mesmo tempo aborrece porque, a estas alturas, é evidente que os hondurenhos destituíram Zelaya simplesmente para evitar que ele violasse a Constituição e se perpetuasse no poder. É tão difícil de entender isso?


A fúria da OEA contra os hondurenhos contrasta com o silêncio cúmplice dessa organização frente ao expansionismo de Chávez, suas agressões contra a Colômbia, o fechamento dos meios de comunicação na Venezuela, a feroz repressão contra opositores, as valises cheias de dinheiro para financiar campanhas eleitorais, as relações de Chávez e Correa com as FARC e centenas de outros problemas infinitamente mais graves do que a sucessão constitucional em Honduras.


Por isso, existe um claro divórcio entre as declarações dos governantes latino-americanos sobre Honduras e as expressões de apoio aos hondurenhos por parte dos povos.


Uma coisa diz Chávez e outra - muito diferente - o que opinam os venezuelanos sobre Micheletti só que aquele monopoliza as manchetes de jornais, enquanto que estes se expressam através de Twitter e Internet. O mesmo pode-se dizer da Kirchner vs. os argentinos, Correa vs. os equatorianos, Ortega vs. os nicaragüenses e assim sucessivamente.


Os que de maneira tão desalmada atacam os hondurenhos, estão gerando - sem se dar conta - uma simpatia sem precedentes para com esse povo humilde e simples, que só pretende levar a cabo logo as eleições, para normalizar sua situação.


Provavelmente os hondurenhos se sentem sós e desconcertados frente a tantas agressões, porém os povos da América Latina os observam com simpatia e com admiração.


É de se supor que no curto prazo, o valente testemunho dos hondurenhos inspire outros povos para que restituam a democracia em suas nações.


É justamente o temor de serem castigados por seus povos - como ocorreu com Zelaya - o que move muitos presidentes latino-americanos a criticar os hondurenhos. Na realidade, não lhes interessa a democracia em Honduras só lhes importa proteger seu próprio futuro.


Tradução: Graça Salgueiro




Ditadura venezuelana fora de controle


Polícia venezuelana fecha cerco contra opositores de Chávez


Por FABIANO MAISONNAVE




Em episódios diferentes nos últimos dois dias, a polícia venezuelana prendeu o número dois do governo metropolitano de Caracas, Richard Blanco, 11 funcionários da mesma administração, controlada pela oposição, e realizou uma operação de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jaime Lusinchi.


Blanco, chefe da administração civil do governo metropolitano de Caracas, foi preso anteontem no final da tarde quando saía de seu gabinete. Ele é acusado pelo Ministério Público de tentar asfixiar um policial vestido de civil que filmava uma marcha realizada no sábado contra a nova Lei de Educação. A manifestação, realizada no centro de Caracas, foi dispersada com jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo.


Blanco nega a acusação e afirma que ele protegeu o policial de manifestantes que o estavam agredindo. Até agora, não apareceram imagens do episódio.


Na terça-feira, o presidente Hugo Chávez condecorou o coronel Antonio Benavides com a Ordem do Libertador, a mais importante do país, por ter comandado as operações de sábado contra a marcha.


No final da tarde de ontem, foram detidos 11 funcionários do governo metropolitano de Caracas que protestavam diante do Tribunal Supremo de Justiça contra projeto de lei que transfere ao governo biônico da capital venezuelana, recém-criado por Chávez, todas as competências executivas.


Os funcionários foram indiciados por perturbação da ordem pública e obstrução de via --a marcha não fora autorizada pelo Ministério do Interior.




A Polêmica homenagem a Stalin na Rússia


Homenagem a Stalin provoca escândalo em Moscou




France Presse


Uma frase que homenageia o ditador soviético Josef Stalin no teto de uma estação de metrô de Moscou foi considerada escandalosa por defensores dos direitos humanos, que exigiram a retirada.


A estação de Kurskaia, no centro da cidade, foi reinaugurada na terça-feira após meses de obras. No teto da plataforma principal aparece a frase "Stalin nos educou na fidelidade ao povo", palavras que constaram no hino nacional soviético.


Esta iniciativa, no entanto, não pretende glorificar o ditador e sim devolver à estação seu aspecto histórico, explicou o diretor da empresa que administra o metrô moscovita, Dmitri Gaev. "As obras permitiram apresentar aos passageiros exatamente o mesmo local que viam seus pais e avós nos anos 50", declarou ao jornal Vremya Novosteï.


Mas a frase provocou polêmica. "É algo escandaloso!", declarou Serguei Mitrojin, um dos líderes do partido de oposição Iabloko. "Vamos exigir que esta frase vergonhosa seja retirada e vamos conseguir", afirmou a ex-dissidente soviética Liudmila Alexeeva.


"Os que fizeram isto têm um excelente olfato, sabem que as tendências vêm de cima. O primeiro-ministro Vladimir Putin restaurou o hino stalinista e simpatiza com Stalin", completou.


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Manifestação dos venezuelanos através de sites de relacionamento


Grupo organiza passeata contra Chávez através do Twitter




Por Giovanna Montemurro


Um grupo venezuelano convocou através de mídias sociais como o Facebook e o Twitter uma manifestação mundial contra o presidente Hugo Chávez. O grupo, chamado No más Chávez, marcou o ato para o próximo dia 4 de setembro.


No site do grupo, nomaschavez.org, os internautas podem se inscrever para serem os organizadores da manifestação mundial em suas cidades. O site conta também com a ligação para o Twitter e Facebook do grupo, além de um relógio que faz a contagem regressiva para o ato.


"Estamos cansados que o presidente Hugo Chávez nos insulte, insulte a América Latina e o mundo e tente nos impor às custas de mentiras, de medo e má educação a sua revolução anacrônica e delirante", dizem os organizadores no site.

"Por essa razão na sexta-feira, 4 de setembro, será o povo que lhe dirá não mais, sairemos todos em uma pacífica marcha para dizer em uma só voz que estamos cansados de Chávez."

REVOGAÇÃO DA RENÚNCIA IRREVOGÁVEL


Por Márcio Coimbra






Depois de conversar com Lula, Mercadante cedeu. Era de se esperar.Dizem que o Presidente tem o dom do bom argumento "ao pé do ouvido".


Mercadante disse aos petistas que fica.


Fica, mas enfraquecido, e o Senado certo de que Mercadante não comandaa bancada que lidera. O caso Sarney expôs que quem realmente manda no PT é Lula e Mercadante será mero instrumento de realização dos desejosemanados do Planalto. Foi enquadrado e seguirá enquadrado.


Ficou ruim para o Senador. Revogar a renúncia irrevogável pegou mal.Mesmo que seja para manter a legenda petista para concorrer em 2010,Mercadante desgastou-se desnecessariamente com seu eleitorado paulista.


Quem conhece o PT sabe como as coisas funcionam e Mercandante ousouvirar-se contra a lógica partidária que comanda o grupo do qual faz parte, ou seja, obediência ou porta da rua. Mercadante preferiu seguirsendo petista.








PT é refém de Lula

Por Kennedy Alencar

Folha Online
Até o anúncio do resultado da sucessão presidencial de 2010, não há a menor chance de um levante ou racha petista influenciar os rumos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dita ao partido. Motivo: não existe um líder no PT capaz de se contrapor à força de Lula.

Desde de 2004, quando José Dirceu ainda era o poderoso chefe da Casa Civil e quase beijou a lona por causa do episódio Waldomiro Diniz, começou a novela de destruição de biografias do PT. Caíram todos aqueles que poderiam, com algum brilho ou poder próprios, contestar ou persuadir Lula.
Ao longo desses seis anos e oito meses de governo, Lula cresceu, e o PT diminuiu. Governadores, senadores, deputados e a cúpula da máquina petista têm sido solenemente ignorados pelo presidente.
Ao escolher a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) como candidata à sua sucessão, Lula nem disfarçou. Não chamou para jantar no Palácio da Alvorada a cúpula partidária a fim de pedir opinião. Apontou o dedo para Dilma e ponto.

Isso causou mal-estar no partido. Muita gente reclama nas conversas reservadas, mas falta coragem para discordar de um presidente com 67% de índice ótimo/bom, segundo a mais recente pesquisa Datafolha.

O salvamento de José Sarney, portanto, é apenas mais um capítulo da novela de destruição de biografias petistas. Escaldado pelo mensalão, Lula abraçou Sarney a fim de manter a governabilidade no Senado na hora da CPI da Petrobras e praticamente consolidar a aliança PT-PMDB pró-Dilma.

O senador Aloizio Mercadante (PT), que já havia sido posto para fora do jogo principal com o dossiê dos aloprados (campanha de 2006), obteve a proeza de se enfraquecer ainda mais. Ficou mal com Lula, PMDB, colegas do PT e o eleitorado ao qual pretende pedir a reeleição em outubro de 2010.

Depois de anunciar uma saída irrevogável, Mercadante permaneceu na liderança do PT no Senado. Na prática, como mostrou a crise do Senado, ele não lidera a bancada.

Os grupos que hoje controlam a máquina petista estão aboletados em seus cargos no governo. Poucos deixarão o partido. A atual crise se limita a uma parte da bancada do Senado.

A maioria petista vai aguardar o resultado da aposta em Dilma. Se der errado, Lula ouvirá que o PT fez tudo o que ele quis. Haverá choro, promessas de renovação, mas o partido permanecerá refém do lulismo porque Lula continuará maior do que o PT. Lula será a única perspectiva de volta ao poder.

No cenário de vitória de Dilma, o petismo deverá coadjuvar o PMDB no futuro governo.

O PT deverá completar 30 anos em 2010 mais dependente da figura de Lula do que na época em que um líder sindical barbudo fundou a legenda.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Chávez: O semeador de ódio

Embaixador colombiano na OEA pede a Chávez que pare de semear ódio

Folha Online

EFE

O embaixador da Colômbia na OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Alfonso Hoyos, pediu nesta quarta-feira ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que aproveite suas "capacidades" e seus "talentos" para construir coletivamente um continente melhor "sem semear mais ódio".

O diplomata colombiano expressou no Conselho Permanente da OEA seu "mais enérgico protesto" pelo que chamou de projeto intervencionista de Chávez nos assuntos internos da Colômbia.

Chávez é um dos maiores opositores ao acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos que permite aos americanos utilizar até sete bases militares no país sul-americano em operações contra a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o tráfico de drogas.

Hoyos destacou que esse projeto "está violando princípios fundamentais das relações entre Estados", consagrados na Carta da ONU (Organização das Nações Unidas), na Carta da OEA e na Carta Democrática Interamericana, em especial no que diz respeito à não-intervenção e não ingerência nos assuntos internos dos Estados.

O embaixador colombiano, que citou os artigos da Carta da OEA que, de acordo com o governo da Colômbia, são violados pela Venezuela, disse que os povos precisam de seus governantes trabalhando ao desenvolvimento e à eliminação da miséria, "não semeando ódio".

Leia Mais Aqui

Golpe de Estado em câmera lenta


Prefeito de Caracas denuncia 'golpe de Estado em câmera lenta' na Venezuela




AFP


O prefeito de Caracas, o opositor Antonio Ledezma, denunciou um "golpe de Estado em câmera lenta" na Venezuela e acusou o presidente Hugo Chávez de não respeitar as instituições, em entrevista a um jornal argentino nesta terça-feira.


"Na Venzuela estamos vivendo um golpe de Estado em câmera lenta. O governo (de Hugo Chávez) se apoia nas instituições que dão uma aparência de democracia, mas são instituições que estão sequestradas. O parlamento é um exemplo", afirma Ledezma ao jornal Clarín.


O prefeito de Caracas, eleito em novembro de 2008, chegou no domingo à Argentina, onde cumpre uma agenda que inclui a assinatura de acordos de cooperação com seu colega de Buenos Aires, Mauricio Macri, e reuniões com empresários, dirigentes políticos e legisladores.


Ledezma viu suas atribuições reduzidas pelo governo de Chávez, que, em abril passado, designou uma chefe de governo para o Distrito Capital de Caracas. Para esta chefe, que não foi eleita por voto popular, foram transferidas quase todas as competências e recursos da prefeitura.


Instituições no Brasil: piora irrevogável?

Por Renato Lima

OrdemLivre.Org

Um tema que dificilmente chega aos debates eleitorais, em toda a sua complexa formulação e importância, é a questão da qualidade das instituições brasileiras. Claro, o povo quer saber primeiro se tem o que comer, como está o transporte público, a polícia, se ter um diploma é mesmo caminho para o emprego e tantas outras coisas imediatas. As campanhas são recheadas de promessas de se fazer mais. É o tal de vou investir mais em obras, mais em educação, mais em segurança. Entretanto, nada disso é sustentável em um país de caudilhos, em que as regras funcionam de acordo com a vontade do comandante da vez.

As instituições são as regras do jogo, idealmente desenhadas para prover bons incentivos que levem ao desenvolvimento econômico. Podem ainda ser eficientes ou ineficientes, formais ou informais. Vamos a um exemplo prático. Em alguns países, a educação é uma forma de se capacitar para ser mais competitivo no mercado de trabalho e poder ter acesso a uma renda maior. Em outros, construir riqueza pode ser uma coisa com muitos obstáculos, sendo necessário acesso a funcionários públicos chaves, políticos, partidos. Este é o caso de empresas que surgem do dia para noite para participar de licitações. No primeiro exemplo, tanta a empresa quanto um indivíduo vão buscar especialização verdadeira, tentando prover o mercado com uma qualidade que seja assim reconhecida pelos demais, sendo dessa forma bem sucedidos. No segundo, mais importante do que desenvolver um produto ou expertise é fazer conexões. Isso deixa um legado de sobrepreço e engenharia mal feita, gerando um peso morto para a sociedade. E desencoraja os que iam competir apenas pelos critérios técnicos.

A visão de como funciona o jogo é transmitida tacitamente para a sociedade. É difícil combater a violência, por exemplo, quando se dissemina uma ideia de que “ser honesto é ser otário”, de que levar vantagem em tudo é a lei da sobrevivência no Brasil e de que se eu estou no poder é para poder ajudar a mim, minha família e amigos. Se prevalecer a “regra do namorado da netinha”, que merece um emprego público pois para um avô é difícil negar pedido de neta, os mais espertos vão preferir sempre as conexões políticas ao teste do mercado. E isso acontece não por uma falta de educação de quem assim procede. É uma questão de valores e regras (permissivas) do jogo. Ocorre até a quem é muito rico, já foi presidente da República e é membro da Academia Brasileira de Letras.

Sem instituições respeitadas e bem desenhadas, prosperidade imediata pode ser o caminho para o autoritarismo. A Espanha achava que tinha tirado a sorte grande – ou era a nação escolhida pelo Senhor – quando descobriu as imensas minas de ouro e prata nas suas colônias na América do Sul. Se achavam donos do mundo, numa imagem resgatada pelo cientista político Anthony Pagden. O trabalho foi substituído pela pilhagem. Terminou esgotando as minas, transformando antigas posses em territórios inimigos e reduzindo-se a quase nada. Situação semelhante acontece na maioria dos grandes países exploradores de petróleo. Poucos fazem como a Noruega, constituindo um imenso fundo de reservas para consumo das gerações futuras e desenvolvendo outras indústrias. Se nesse pré-sal brasileiro tiver metade do que o governo diz que tem de petróleo, dadas as condições atuais, é algo mais a se temer do que a comemorar. Um modelo venezuelano, árabe ou nigeriano não é nenhuma benção.

Ao mesmo tempo em que explodia a crise no Senado, o governo mexeu na Receita Federal, tirando e tentando desmoralizar a funcionária de carreira que não se moveu para “agilizar” as auditorias nas empresas do poderoso presidente do Senado. Com a Receita comandada agora por um capacho, doze altos funcionários colocaram os seus cargos à disposição, reclamando – entre outros pontos – de ingerência política em um órgão eminentemente técnico. Acrescentaria eu que isso não é de hoje. Continuo sem entender como qualquer erro ou omissão de seres comuns pode resultar em cair na malha fina do IR, mas o publicitário Duda Mendonça admitiu receber dinheiro por fora em contas no exterior para fazer a campanha do PT a presidência em 2002 e, além de estar livre, leve, solto e rico ainda possui contratos com o governo. Talvez gastando o dinheiro até em apostas em rinhas de galo.
O tema que está fora do debate é o que permite saber se vamos ter um Estado democrático de direito e meritocrático ou um que gravita totalmente em torno do caudilho presidente do executivo. E este, além de conceder as benesses, como projetos de lei para beneficiar setores e distribuição de dinheiro para parte da população, é ainda capaz de dizer quem será investigado e quem não será, a ponto de desmoralizar um líder do seu partido, um senador por São Paulo que outrora foi levado a sério, o que já não é mais possível, em caráter irrevogável. Só desejo que ainda não seja irrevogável essa desinstitucionalização do País. Em vez de progredir – e faltava muito para que fôssemos um país de instituições sérias – estamos seguindo a receita para o atraso.

Leia Aqui

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Chávez comemora aniversário de ditador

Chávez vai a Trípoli para 40º aniversário de Khadafi no poder

Terra Notícias
O presidente venezuelano viajará para Trípoli no próximo dia 1º. de setembro para participar na reunião de cúpula extraordinária da União Africana e para comemorar os 40 anos da chegada ao poder do líder líbio Muammar Khadafi.

"Fui convidado para a Cúpula Africana na Líbia. Vão todos os presidentes para uma reunião extraordinária para comemorar o 40º aniversário da revolução líbia. Com quarenta anos de Khadafi à frente dela", declarou Chávez em um ato público.

Segundo o presidente venezuelano, desde 1969 Khadafi é atacado "pelo império americano por não querer se subordinar a ele".

"Os ianques quiseram matá-lo várias vezes", assegurou.

Chavéz também disse que Caracas será sede de uma cúpula de presidentes da África e América do Sul provavelmente no final de setembro, mas a data ainda vai ser confirmada.

Leia Mais Aqui

A redução da pobreza na Colômbia


Pobreza na Colômbia cai para 46% da população, diz governo




REUTERS


A pobreza na Colômbia recuou para 46 por cento da população em 2008, após atingir 53,7 por cento em 2002, em meio a um período de forte crescimento econômico, mostraram dados oficiais divulgados nesta segunda-feira.


A indigência, que significa a falta de dinheiro para satisfazer necessidades básicas como alimentação e vestuário, passou de 19,7 por cento para 17,8 por cento da população no mesmo período, segundo o Departamento Nacional de Planejamento (DNP).


Com mais de 44 milhões de habitantes, a Colômbia viveu entre 2002 e 2007 um dos períodos de maior expansão econômica de sua história, mas entrou em recessão em 2008 com o impacto da crise financeira global.


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Tião Viana omitiu patrimônio

Tião Viana omitiu patrimônio quando concorreu ao Senado

Folha Online

O senador petista Tião Viana, do Acre, que disputou com José Sarney a presidência do Senado, em 2008, ocultou patrimônio da Justiça Eleitoral.

(...)

Conforme a reportagem, em sua campanha para senador, em 2006, Viana não declarou um terreno que comprara dois anos antes no melhor condomínio residencial de Rio Branco, cujo valor foi registrado em R$ 30 mil; e no qual construiu uma casa, concluída em maio de 2007, que foi avaliada, pela prefeitura, em R$ 600 mil.

A assessoria do senador Tião Viana alegou que o terreno não foi declarado à Justiça Eleitoral porque pertencia à mulher dele, Marlúcia Cândida Viana. Mas, como o senador é casado em regime de comunhão total de bens, o imóvel pertence aos dois, segundo tributaristas ouvidos pela Folha.

Leia Mais Aqui

O Favoritismo de Angela Merkel nas eleições parlamentares

Angela Merkel é clara favorita de eleições parlamentares alemãs

DW-World.de

Nas eleições parlamentares alemãs de 27 de setembro próximo, serão escolhidos apenas os deputados indicados pelos diversos partidos. Posteriormente, as maiorias partidárias no Bundestag, câmara baixa do Parlamento alemão, decidirão sobre o cargo de chanceler federal.

Pesquisas apontam a atual premiê Angela Merkel como a política mais popular da Alemanha. Se houvesse voto direto para a escolha do chefe de governo, sua reeleição estaria garantida.

Além da aprovação popular, a democrata-cristã nascida em 1954 foi eleita, pelo quarto ano consecutivo, a "mulher mais poderosa do mundo" pela revista norte-americana de economia Forbes. Em 22 de novembro de 2005, Merkel assumiu o governo alemão, atingindo o ponto máximo de uma carreira política iniciada 20 anos atrás, nos conturbados tempos da antiga República Democrática Alemã (RDA).

Leia Mais Aqui

Esta foi a semana dos ‘desacontecimentos’ no Brasil

Por Arnaldo Jabor

Jornal da Globo

No Brasil as coisas desacontecem. Esta foi a semana dos desacontecimentos. Nada houve, é tudo impressão nossa ou intriga desta coisa desagradável chamada imprensa.

Vocês vejam: o Senador Mercadante ia sair da liderança do PT, irrevogavelmente. Depois oscilou, o mestre mandou, e ele voltou atrás. A Dilma “não” se encontrou com a Lina Vieira não. Nada houve.
Os VTs do Planalto com sua entrada foram apagados, não existem mais. Os atos secretos que iam ser anulados deixaram de ser secretos e voltaram a valer, para atrás.

As onze denuncias cheias de provas contra os Sarneys foram arquivadas pelo Conselho de Ética, ou seja, não houve nada. O próprio Sarney disse que não se sente culpado de nada. Claro, nada houve.

Gente, é tudo impressão nossa. Tudo some, menos o PMDB. A república está sumindo, sumindo. No Brasil a história anda em marcha a ré.

Leia Aqui

domingo, 23 de agosto de 2009

MARINA NÃO ME ENGANA

Por Rodrigo Constantino

DiegoCasagrande.com.br

A grande esperança para muitos brasileiros desolados com a falta de ética na política nacional tem nome: Marina Silva. A ex-ministra do Meio Ambiente durante o governo Lula anuncia sua saída do PT, após 30 anos de militância, para entrar no PV. Marina é vista como uma idealista acima de qualquer suspeita. Será mesmo?

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que três décadas de filiação ao PT são suficientes para manchar o currículo de qualquer ser humano, mesmo aquele com a mais ilibada fama. Afinal, não é novidade alguma o uso das práticas imorais do partido em sua busca pelo poder. Relações com o jogo do bicho, parceria com ditadores comunistas, até mesmo afinidade e aproximação com terroristas e traficantes das FARC representam o histórico do PT desde muito tempo. A bandeira da ética sempre foi hipócrita, e está totalmente esgarçada pelas traças do poder.

Os casos mais recentes de apoio incondicional a figuras como Sarney são apenas a ponta do iceberg. O senador Flávio Arns, que também resolveu deixar o partido, afirmou: “O PT deu as costas para a sociedade, para o povo e para as bandeiras. Estou disposto a perder o último ano do meu mandato. O que não estou disposto é a atuar em desacordo com a minha consciência”. Ora, só posso concluir que a consciência do senador estava hibernando durante todo o governo Lula, durante o “mensalão” e tantos outros escândalos. Essa revolta tardia me remete ao caso do escritor Saramago, que “rompeu” com Fidel Castro após uma nova perseguição a intelectuais cubanos, ignorando os milhares de cadáveres acumulados na mais longa ditadura da América Latina.

Portanto, vamos colocar os pingos nos is: Marina Silva resolveu sair do PT apenas quando seu espaço político estava prejudicado. Mas ela é cúmplice desta quadrilha no poder, isso é inegável. Ela fez parte desse governo corrupto, e ainda que não tenha praticado atos ilegais, fez parte da máfia chamada PT durante esse tempo todo. Além disso, Marina mantém profunda admiração pelo partido e por diversos membros do partido. Um de seus gurus intelectuais é Leonardo Boff, da Teologia da Libertação, uma mistura tosca entre cristianismo e marxismo. Marina veste literalmente o boné da organização criminosa chamada MST. E por aí vai.

Muitos enaltecem o foco ambiental de Marina, mas mesmo aqui tenho mais críticas que elogios. Marina pode mesmo acreditar nos seus ideais ambientalistas, mas abraçou o que chamo de “religião verde”, uma postura fanática em relação ao meio-ambiente que representa uma ameaça ao progresso. Nos Estados Unidos, o político que soube explorar bem esse nicho, de forma claramente oportunista, é Al Gore. Essa seita acabou abrigando muitas viúvas do comunismo, que órfãos de uma ideologia, correram para o eco-terrorismo em busca de um meio para continuar atacando o capitalismo. Se essa turma neomalthusiana realmente concentrar mais poder, o retrocesso material será inevitável, colocando em risco o conforto e a própria vida de milhões de pessoas.

Com tudo isso, espero ter deixado claro porque Marina Silva não me convence de forma alguma. Em sua carta de despedida, ela diz: “Hoje lhe comunico minha decisão de deixar o PT. É uma decisão que exigiu de mim coragem para sair daquela que foi até agora a minha casa política e pela qual tenho tanto respeito”. Pois bem: quem tem tanto respeito assim pela corja petista, não merecerá jamais o meu respeito!

Leia Aqui

Plano para implantar comunismo em Honduras

PARTE 1



PARTE 2



PARTE 3

sábado, 22 de agosto de 2009

O obaminável homem de Mombasa e seu elo com Chávez


Por Heitor De Paola




Ayers e sua mulher foram convidados para dar palestras em "universidades e centros culturais". Num anúncio oficial do governo venezuelano Ayers é apresentado como "um líder do grupo revolucionário e anti-imperialista Weather Underground que levou a luta armada ao coração do Império".


Devido às notícias aqui divulgadas nos últimos dois dias eu estava por escrever sobre o insistente apoio ao delinqüente terrorista "Mel" Zelaya, por parte de Barack Hussein, o Obaminável, e outros líderes como Lula, Kirchner, Ortega et caterva. As evidências de que Mel é o comandante das arruaças em Honduras e Nicarágua, as quais sempre existiram, abundaram ontem e hoje. A conexão com as maras, abordadas no último editorial tornou-se evidente pelo grau de violência que vem escalando em ambos os países. Qualquer raciocínio superficial leva a perguntar: se é tão evidente, porque os líderes mundiais apoiam tão insistentemente Mel? Chávez, Correa, Lula e o próprio Mel deram a pista: a próxima cartada só pode ser de Barack Hussein. Sem ele nada feito! Zelaya permanecerá como uma alma penando pelo mundo até sumir no esquecimento. E a cartada deverá ser muito dura: corte de toda ajuda - o que ainda não ocorreu - ameaças militares, carta branca a uma ação militar da Venezuela e sabe-se lá quê mais!


A atitude de Uribe também é surpreendente. Por que, sendo o alvo principal do FSP e ameaçado de guerra em duas frentes externas, fora a interna permanente, não apoiou imediatamente Micheletti? Eu estava decepcionado e ao mesmo tempo intrigado por esta atitude. Agora tudo se esclarece: pressão do Obaminável, que o levou pela primeira vez a recorrer à tentativa de re-eleição.


O artigo de Cliff Kincaid Bill Ayers and Hugo Chavez: Blood Brothers in Terror, publicado em meu blog há pouco, mostra fatos alarmantes a respeito desta fraude das eleições americanas, mentiroso contumaz, como se ainda faltassem fatos alarmantes a seu respeito.


Bill Ayers, líder da organização terrorista Weather Underground e um dos principais mentores da fraude habitante da Casa Branca, apoiou Chávez na campanha de 2006 em apoio ao "Socialismo do Século XXI". Para melhor conhecer este sinistro personagem nada como ver o lema que ele próprio cunhou para os Weathermen: "Mate todos os ricos. Quebre seus carros e apartamentos. Tragam a revolução para casa. Mate seus pais".


Através do Freedom of Information Act foram examinadas as viagens internacionais de Ayers declaradas pela Universidade de Illinois, onde atualmente é Professor de Educação: apenas viagens à Alemanha, Taiwan e Amsterdam "por motivos educacionais". Mas a viagem de 2006 à Venezuela não consta como financiada pela Universidade. Quem, então, pagou a conta já que não consta, nem é alegado, ter sido de seu próprio bolso?


O novo livro Gringo, de Chesa Boudin, que foi adotado por Ayers e sua mulher quando seus pais foram presos por assassinato (o pai ainda está lá) é esclarecedor e torna a possibilidade de financiamento por Chávez muito próxima da verdade. Boudin é um Rhodes Scholar o que mostra que pertence ao outro lado do espectro revolucionário pelo governo mundial: é um dos financiados pelo Clube dos Milionários (ver o artigo sobre isto e minha nota introdutória sobre Cecil Rhodes e o Rhodes Bloc).


Boudin esclarece que trabalhou para Chávez no Palácio Miraflores, como "Presidential International Relations", no Ministério da Educação Superior e esteve envolvido no processo revolucionário como assessor, inclusive na organização da "Third Annual International Conference in Solidarity with the Bolivarian Revolution." Confessa ter assessorado Chávez no âmago da revolução e se refere elogiosamente a Fidel e Che.


Ayers e sua mulher foram convidados para dar palestras em "universidades e centros culturais". Num anúncio oficial do governo venezuelano Ayers é apresentado como "um líder do grupo revolucionário e anti-imperialista Weather Underground que levou a luta armada ao coração do Império".


O artigo de Cliff tem muito mais. Está em inglês. Sabendo-se que a relação entre Ayers e Barack continuam estreitas, que resta para comprovar porque os EUA não tomam providências concretas, e não só papo para enganar trouxas, contra Chávez? Por que se aliam com ele contra um governo amigo como o de Micheletti?


Os obamaníacos perguntarão: e as bases militares na Colômbia? Não existe nada novo! O que ocorre é a renovação de um acordo antigo que Hussein não pode romper, pois depende de aprovação do Senado. Ao mesmo tempo, chantageia Uribe para também apoiar Zelaya, embora isto contrarie toda sua política anti-FARC.




Intensa perseguição à oposição na Venezuela

Ex-governador venezuelano diz ser perseguido e pede asilo no Peru

Folha Online
O ex-governador venezuelano Didalco Bolívar, agora opositor do presidente Hugo Chávez, pediu nesta sexta-feira asilo no Peru, alegando que tem sido perseguido politicamente pelo governo, do qual chegou a ser aliado há cerca de dois anos.

Bolívar, que foi governador do Estado de Aragua e partidário da "revolução socialista" de Chávez até o Partido Podemos tornar-se de oposição, enfrenta processos na Venezuela por irregularidades em um contrato para a compra de equipamentos médicos entre 2004 e 2005. Ele está em Lima há uma semana.

"De fato, já apresentamos o documento solicitando o asilo territorial", confirmou Walter Gutierrez, advogado que representa Bolívar, durante entrevista à rádio peruana RPP.

"[Ele] está sendo perseguido politicamente porque, sem instaurar formalmente um processo penal, estão lhe imputando certos delitos e, além disso, fizeram buscas em seu domicílio [...] e de seus familiares", acrescentou.

Segundo Gutierrez, isso ocorreu de forma "absolutamente irregular", sem que fossem apresentadas ordens judiciais para as ações.

Leia Mais Aqui

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sarney sobrevive e o PT fica em crise

Por Alexandre Garcia

Bom Dia Brasil



A senadora Marina Silva sai do vermelho e entra no verde. Depois de 30 anos no PT, não aguentou e sai magoada. Ela deu todas as razões há dias, num artigo em que usou a peça de Shakespeare, “Rei Lear”, como uma parábola, em que Lula é o rei que deu preferência para uma filha que tinha ambições de poder e abandonou a outra filha que só queria ajudá-lo. E que agora para atrapalhar os planos de sucessão do presidente.PT não volta a ser o mesmo.

Os senadores estão pensando que não existe um país real, chamado Brasil. O arquivamento das denúncias contra Sarney teve o voto do PMDB, do PTB, do PT e do PCdoB. Será que essa é a vontade dos eleitores desses partidos? Os senadores foram mandatários que passaram por cima de seus mandantes. Seguiram outros interesses, enquanto a independência de poderes era arquivada também.

Contrariando orientação do líder Mercadante, os petistas votaram pelo arquivamento. Ideli Salvatti e Delcídio Amaral, que no ano que vem confiam na falta de memória dos eleitores. E João Pedro, que não precisou de votos para ser senador, porque é suplente.

Sarney sobrevive e o PT fica em crise. Primeiro foi Marina, agora o senador pelo Paraná, Flávio Arns, anuncia que sai, envergonhado do partido. O senador Suplicy está desconfortável, sugerindo licença de Sarney e Mercadante. O mais votado do Brasil, 10,5 milhões de votos, é esmagado pelo rolo compressor Planalto-tropa de choque.

O PMDB e Lula se envolvem cada vez mais, com o presidente se distanciando de suas origens e se juntando com o que mais ele criticava, como me disse um senador do PT.

Leia Aqui

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Motorista de Lina Vieira na Receita Federal confirma encontro


Motorista de Lina Vieira confirma que levou ex-secretária da Receita para a Casa Civil




O motorista da ex-secretária Lina Vieira na Receita Federal, Warley Soares, confirma que a levou diversas vezes ao Palácio do Planalto. Em reportagem de Bernardo Mello Franco publicada na edição desta quinta-feira do Globo, ele diz ainda que, em determinadas ocasiões, recebeu instruções específicas para conduzi-la a reuniões na Casa Civil da Presidência da República. Mas afirma não saber precisar datas ou episódios que confirmem ou não o suposto encontro em que a ministra Dilma Rousseff teria pedido a Lina para apressar investigações sobre empresas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).


Chofer da cúpula da Receita há quatro anos, Warley, de 29 anos, deu entrevista ao GLOBO no início da noite desta quarta-feira e se disse assustado com a repercussão do caso. Em meia hora de conversa, a expressão que mais pronunciou foi “não sei”. No entanto, apontou três possibilidades de registro do encontro: a agenda de uma das três secretárias de Lina, os registros da segurança do Planalto, e o circuito interno de câmeras que filma a entrada e a saída de veículos e visitantes no Palácio.


Segundo o motorista, o itinerário de Lina era comunicado por telefone por uma das três secretárias dela. Essa era a senha para tirar o carro da garagem e esperar a chefe na portaria destinada às autoridades no Ministério da Fazenda, onde funciona a Receita Federal.


Ao ser perguntado sobre datas, Warley foi evasivo. Disse não saber sequer se a ex-chefe esteve no local em dezembro passado, mês em que trabalhou até o dia 20. Segundo senadores da oposição, Lina teria afirmado reservadamente que o encontro aconteceu no dia 19.


"Não sei quantas vezes fui lá não. A data também eu não sei se foi a que ela citou", disse Warley.


Da Agência O Globo


O DEM quer cassação do diploma do prefeito de Recife


DEM pede cassação do prefeito de Recife

Folha Online

O DEM entrou com recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contestando a diplomação do prefeito eleito em Recife (PE), João da Costa (PT), e seu vice, Milton Coelho (PSB).

De acordo com a acusação, o então candidato João da Costa teria distribuído 50 mil exemplares da revista do Orçamento Participativo do município, em período pré-eleitoral. A publicação teria sido custeada pela Secretaria do Orçamento Participativo, que tinha como secretário João da Costa.

O partido argumenta que a revista foi amplamente distribuída para a população de Recife, além de ter havido uma grande festa para o seu lançamento. Na ocasião, João da Costa teria sido apresentado como um grande gestor público.

O Ministério Público Eleitoral investigou o ato, inclusive com a realização de busca e apreensão de computadores. Dessa busca, resultaram laudos da Polícia Federal que apontavam crimes eleitorais como o uso de funcionários públicos em favor da candidatura de João da Costa.

No entanto, o próprio Ministério Público deu um parecer afirmando que os crimes praticados não tiveram potencialidade para justificar a cassação do mandato do prefeito eleito. Assim, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Pernambuco aplicou multa, mas manteve o mandato dos políticos.

Leia Aqui

CHÁVEZ E O PARADOXO DE INSULZA


Por Julio Alvarez Téllez




A imprensa internacional deu o grito de alarme. A Venezuela, rumo à ditadura, está sendo manietada à vista e tolerância de todos. Hugo Chávez ordenou à Assembléia Nacional que derrogue todas as leis "contra-revolucionárias" que impedem que o socialismo do século XXI avance.


"Leis revolucionárias, inexoneráveis!" , pediu Chávez , segundo o diário espanhol El País, para "terminar de demolir as velhas estruturas do estado proletariado bolivariano" (01/08/2009).


Fiel aos seus propósitos, Chávez anunciou o que faltava: uma lei que visa erradicar o que resta de liberdade de imprensa no país, a chamada lei Especial de Delitos Midiáticos, que sanciona emissoras de rádio, TV, jornais e até páginas da web que divulguem informações que possam atentar contra "a estabilidade das instituições do Estado" , a "Paz social, a segurança e independência da nação", a "saúde mental ou moral pública" e a "ordem pública", ou que gerem sensação de impunidade ou de isegurança" entre a população. Quase todos os cidadãos são suscetíveis de serem penalizados em razão de condutas tão genéricas: os jornalistas, os locutores, os conferencistas, os produtores nacionais independentes, os artistas ou "qualquer outra pessoa que se expresse através de qualquer meio de comunicação impresso, televisivo ou de qualquer outra natureza". São previstas, conforme os casos, penas de até quatro anos de prisão. Como medida complementar, Chávez ameaçou 285 emissoras de rádio e televisão com fechamento.


A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) qualificou o projeto de lei mencionado como um "devastador golpe no que resta de democracia". E acrescentou: "Numa democracia não pode existir delitos de imprensa, senão delitos que se cometem através da imprensa". A organização já denunciou Chávez perante a comunidade internacional em inúmeras ocasiões, especialmente por desconsiderar os tratados internacionais sobre a matéria.


Enquanto isso, o Secretário-Geral da OEA, José Miguel Insulza, só arece preocupado com a pequena Honduras que tanto desgostou Chávez. É que - como notou a imprensa espanhola - Honduras pode se converter no "Waterloo" do chavismo se os chavistas não conseguirem reconduzir Zeleya ao poder. É lamentável a falta de equanimidade de nosso Secretário-Geral em questão. Empreendedor contra os pequenos, como a isolada Honduras, complacente com os grandes, como a Velezuela rearmada. Democracia para Honduras, ditadura para a Venezuela chavista. Com todo respeito é uma vergonha!


Tradução: André F. Falleiro Garcia








quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A desmoralização do país

Sarney se diz satisfeito com Conselho de Ética

Estadão Online

CAROL PIRES - Agencia Estado

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), avaliou há pouco que o clima político no Senado deve se normalizar com a decisão do Conselho de Ética de arquivar todas as 11 ações que foram movidas pela oposição contra ele. Questionado se havia ficado satisfeito com o resultado da votação do conselho, Sarney disse: "Acho que todos ficamos, porque ultrapassamos uma fase".
Por nove votos a seis, o Conselho de Ética arquivou todas as ações que haviam sido movidas pela oposição contra José Sarney. Votaram contra o arquivamento os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Eliseu Resende (DEM-MG), Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Marisa Serrano (PSDB-MS).
Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Jefferson Praia (PDT-AM). Votaram pelo arquivamento das ações: Wellington Salgado (PMDB-MG), Almeida Lima (PMDB-SE), Gilvan Borges (PMDB-AP), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Gim Argello (PTB-DF), Romeu Tuma (PTB-SP) e os petistas João Pedro (AM), Ideli Salvatti (SC) e Delcídio Amaral (MS).

Leia Aqui

Mercadante é abandonado pelo PT


PT isola Mercadante e deve votar para livrar Sarney no Conselho de Ética




Por FÁBIO ZANINI e VALDO CRUZ


Após idas e vindas, o PT deve dar hoje os três votos que faltam para arquivar definitivamente as 11 representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética.


A decisão deixa isolado o líder da bancada, Aloizio Mercadante (SP), que defende que pelo menos um processo, referente à suposta participação do presidente do Senado em atos secretos, seja aberto. Ontem, Mercadante ameaçou renunciar ao cargo de líder.


O PT tem três representantes no conselho: Ideli Salvatti (SC), Delcídio Amaral (MS) e João Pedro (AM). Ideli e Delcídio fazem parte da ala pró-Sarney da bancada petista e sempre fizeram pressão pelo arquivamento das denúncias.


João Pedro, que inicialmente tinha disposição de seguir Mercadante, recuou após ser pressionado pelo Palácio do Planalto. Outro que mudou de ideia após inicialmente advogar a abertura de ao menos um processo foi o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini.


"Minha posição agora é pelo arquivamento dos processos, dado que a oposição quer fazer luta política no Senado. Não há clima para fazer uma apuração isenta sobre os fatos. Muito mais apropriado é deixar [isso] para o Ministério Público", afirmou Berzoini.


No mesmo pacote deve entrar a salvação do líder do PSDB na Casa, senador Arthur Virgílio (AM). Virgílio é acusado de ter mantido empregado um funcionário em cargo de confiança enquanto ele estudava na Europa.