Folha Online
Efe
A líder da minoria étnica uigur, Rebiya Kadeer, solicitou nesta sexta-feira na Austrália que a ONU (Organização das Nações Unidas) investigue de forma independente os distúrbios e conflitos étnicos do mês passado que deixaram quase 200 mortos em Urumqi, capital da Província chinesa de Xinjiang.
No pior episódio de violência étnica desde 1949, segundo o próprio governo chinês, membros da minoria muçulmana uigur e da maioria han entraram em confronto em Urumqi. Os confrontos seguiram um protesto pacífico dos uigures, no último dia 5 de julho, contra a discriminação e a morte de dois uigures em uma fábrica. O manifesto foi duramente reprimido pelas forças de segurança.
O episódio deixou ainda mais de 1.600 feridos. A maioria das vítimas, segundo o governo, são hans que lançaram ataques contra uigures como vingança pela violência dos dias anteriores.
Kadeer chegou na manhã desta sexta-feira a Melbourne, onde centenas de pessoas protestaram diante do consulado da China na cidade exibindo a bandeira azul com uma meia lua, do Turquestão Oriental, Estado independente reivindicado pelo movimento separatista muçulmano.
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