sexta-feira, 31 de julho de 2009

O problema é do Lula, sim!


Por Valdo Cruz




O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o futuro do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não é problema seu. Questionado se discutiria com o aliado peemedebista seu futuro à frente do comando do Senado, Lula disparou: "Não é um problema meu [a permanência de Sarney]. Eu não votei para eleger Sarney presidente do Senado nem votei para ele ser senador do Maranhão (sic)", confundindo o Estado pelo qual o peemedebista foi eleito, o Amapá.


Com todo respeito, nada mais falso. Verdade que, votar, ele realmente não votou em Sarney. Mas que trabalhou pela eleição do aliado, ah, isso ele fez. Que o diga o senador petista Tião Viana, derrotado por Sarney na disputa pelo comando do Senado. Na época, o petista reclamou da falta de apoio do Palácio do Planalto.


Ao dizer ontem publicamente que Sarney não é problema seu, Lula não foi fiel ao que vinha dizendo em particular. Ao próprio presidente do Senado e demais aliados peemedebistas, Lula mais de uma vez defendeu a permanência de Sarney no cargo. Reiterou esse apelo nessa semana, durante conversa por telefone.


O mesmo presidente que ontem disse que Sarney não é problema seu comandou uma operação para enquadrar os senadores petistas antes do recesso parlamentar, quando a bancada do PT no Senado ensaiou abandonar o peemedebista. Foi um rolo compressor, constrangedor para os senadores. Na época, ele foram obrigados a desdizer o que já haviam dito sobre Sarney.


Agora mesmo, na reta final do recesso, Lula entrou em ação para solicitar a seus companheiros que maneirassem no tom em relação ao presidente do Senado. E prometeu ao PMDB trabalhar, mais uma vez, para que nem todos os 12 senadores do PT abandonem José Sarney em seu momento mais delicado.


O fato é que Lula já defendeu publicamente Sarney várias vezes. Estava pegando mal junto ao eleitorado. Daí que ele já havia avisado que passaria a ser econômico nas palavras em relação ao presidente do Senado, evitando novas declarações públicas de apoio. Mas não se furtaria a trabalhar nos bastidores em nome do peemedebista.


E dificilmente Lula poderá abandonar totalmente Sarney. Afinal, ele sabe muito bem o problema que criará se assim o fizer. Um PMDB abandonado no Senado pode dar o troco nos trabalhos da Casa, mais precisamente na CPI da Petrobras. Tudo que Lula não deseja.


A dúvida é sobre a resistência de Sarney diante do agravamento da crise que enfrenta desde sua posse, em fevereiro. Familiares dizem que estão pressionando pela sua saída. Mas os aliados mais próximos no PMDB garantem que ele está firme no posto e comandando a estratégia de sobrevivência, que passa pela representação no Conselho de Ética contra o líder tucano no Senado, Arthur Virgílio.


A verdade é que o cenário está um pouco nebuloso nessa semana. Na próxima, com a volta dos trabalhos do Congresso, tende a ficar mais claro. Até lá, nada deve acontecer.




Selo "Verdade Política Blogspot"


É com muito orgulho e satisfação que recebo do meu amigo Worf Neto do Blog Resistência e Liberdade o selo “Verdade Política Blogspot”. Esse prêmio tem como objetivo aumentar os laços de amizade entre os Blogueiros Direitistas.


Resolvi escolher mais cinco blogs merecedores do selo:












Obrigado ao amigo Worf Neto !

Projeto da ditadura venezuelana

Venezuela tem projeto para prender jornalistas

UOL Entretenimento
A Procuradora-Geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, apresentou nesta quinta-feira à Assembléia Nacional um projeto de lei que prevê a prisão de jornalistas e outros profissionais da imprensa que cometam o que chamou de "crimes midiáticos".

Em sua exposição aos deputados, Díaz pediu que o Estado regule a liberdade de expressão e o comportamento dos meios de comunicação.

"É necessário legislar sobre esta matéria, é preciso que o Estado venezuelano regule a liberdade de expressão", que é um direito do povo, "mas tudo tem um limite".

Segundo o projeto de lei publicado hoje pela imprensa local, os "crimes midiáticos" poderão ser punidos com até quatro anos de prisão.

O projeto prevê que a pessoa que divulgar informação considerada "falsa", "manipulada", que cause "prejuízo aos interesses do Estado" ou atente contra a "moral pública" ou a "saúde mental" estará incorrendo em "crime midiático" e poderá ser punida com até quatro anos de prisão.

Leia Mais Aqui

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Vitória pouco expressiva dos comunistas na Moldova

Apesar de favoritismo, comunistas perdem controle do Parlamento da Moldova

Folha Online

Apesar do favoritismo apontado pelas pesquisas de intenção de voto, o Partido dos Comunistas da Moldova (PCM) teve uma vitória pouco expressiva nas eleições legislativas e perderam o controle do Parlamento da ex-república soviética. Os comunistas, contudo, continuam sem oposição forte --dividida em quatro partidos de expressão menor.
Depois da apuração de 97% dos votos, a Comissão Eleitoral Central da Moldova informou que os comunistas estão com 48 das 101 cadeiras do Parlamento --o que supõe a perda de 12 legisladores em relação ao ótimo resultado das eleições de 5 de abril do ano passado.

"Depois da apuração de 97% das cédulas, os comunistas obtiveram 45,1% dos votos ou 48 cadeiras", declarou Valentin Vizant, integrante da CEC, citado pela agência russa RIA Novosti.

Outros quatro partidos, todos eles opositores, conseguiram as 53 cadeiras restantes.

De acordo com os dados anunciados por Vizant, a segunda legenda mais votada foi o Partido Democrático Liberal (PDL), com 16,41% da preferência do eleitorado (17 cadeiras), seguido do Partido Liberal (PL), com 14,4% (15 cadeiras).

Chávez está ferido


Os líderes bolivarianos estão em pânico! Depois da derrota sofrida para o governo interino de Honduras, o momento é desviar o foco e esbravejar feito um cãozinho chiuaua. Como num jogo de tabuleiro, Chávez não soube completar o seu objetivo de conquistar Honduras, e o seu plano caiu por água abaixo, com uma só jogada de dado por parte dos hondurenhos. O assunto agora é a retaliação de Chávez ao governo colombiano.


O congelamento das relações entre Colômbia e Venezuela, teve inicio com a descoberta de armas suecas que estavam em poder das FARC, e que foram compradas pela Venezuela em 1988, o governo venezuelano foi avisado varias vezes, segundo fontes ligadas aos dirigentes colombianos, e que não obteve nenhuma resposta por parte de Caracas. A relação diplomática entre Quito e Bogotá está tensa também, após a divulgação de um vídeo que comprovaria a participação do grupo guerrilheiro na campanha eleitoral de Rafael Correa.


Ao invés de comprovar a sua inocência, o governo venezuelano procura fazer o seu showzinho particular. O Beiçola ordenou a retirada do embaixador colombiano da Venezuela, rompeu relações comerciais e ainda chamou Álvaro Uribe de “irresponsável”. O problema dos bolivarianos nem é as acusações que vêm sofrendo por ter ligações com a FARC, e sim com os acordos militares entre Colômbia e Estados Unidos contra o Narcotráfico, e por essa razão, que Chávez está preocupado em revisar suas relações com a Colômbia, justamente por causa desse acordo.


Chávez está ferido, e nada mais oportuno do que criar uma nova crise diplomática para satisfazer seu ego. Até agora, o governo venezuelano não conseguiu desestabilizar a governabilidade de Uribe, e, em seu último projeto, não obteve o sucesso esperado na retomada do poder em Honduras via Zelaya. É só esperar para ver o que vai acontecer nesses próximos capítulos.






10.000 pessoas desaparecidas na China

Ativista de minoria diz que 10.000 pessoas sumiram em uma só noite de repressão

Veja.com

Quase 10.000 uigures envolvidos em distúrbios na região de Xinjiang, no noroeste da China, desapareceram em apenas uma noite de repressão, disse nesta quarta-feira a líder uigur exilada Rebiya Kadeer, que pediu uma investigação internacional sobre o caso. Kadeer deu essas declarações no Japão - que ouviu uma reclamação formal da China por sua visita. Pequim convocou o embaixador japonês para manifestar sua "forte insatisfação" e "exigir que o governo japonês tome uma ação efetiva para impedir atividades separatistas anti-China no Japão", segundo a chancelaria chinesa.

Como parte da pior onda de violência étnica das últimas décadas em Xinjiang, uigures atacaram em 5 de julho membros da etnia han, a principal da China, em Urumqi, a capital regional. Os incidentes foram uma reação a ação policial contra manifestantes que protestavam contra o assassinato de operários uigures numa fábrica do sul da China. Na semana passada, os hans de Urumqi começaram a realizar ataques para se vingar. "As quase 10 mil pessoas (uigures) que estavam no protesto desapareceram de Urumqi em uma noite", disse Kadeer a jornalistas em Tóquio, com auxílio de um intérprete. "Se eles estão mortos, onde estão os corpos? Se estão detidos, onde estão eles?"

A ativista pediu à comunidade internacional que envie uma equipe independente de investigadores a Urumqi para apurar o que ocorreu. O número oficial de mortos dos distúrbios está em 197, a maioria dos quais eram chineses da etnia han. Quase todos os demais eram uigures, um povo islâmico, nativo de Xinjiang, mas que tem vínculos culturais com a Turquia e a Ásia Central. Mais de mil pessoas foram detidas logo depois dos distúrbios, e outras 200 foram presas nos últimos dias, de acordo com a imprensa estatal. Não houve acusações formais contra nenhuma delas.

A China acusa Kadeer, que vive exilada em Washington, de promover distúrbios e espalhar boatos. O governo exultou ao apontar que fotos apresentadas por ela como sendo dos distúrbios de Urumqi na verdade vinham de um outro incidente, sem qualquer relação, em outra parte do país. Kadeer, que rejeita as acusações chinesas, disse suspeitar que haja um número muito maior de mortes, pois recebeu relatos de disparos indiscriminados com armas de fogo durante a noite, quando a eletricidade da cidade foi cortada. O governo desmentiu rumores de que os uigures estariam sequestrando hans para trocá-los por manifestantes presos.

Leia Aqui

quarta-feira, 29 de julho de 2009

CARIDADE IDEOLÓGICA COM O NOSSO DINHEIRO




O Brasil cedeu às absurdas exigências do Paraguai por um conjunto de motivos. O mais imediato é mesmo fortalecer o esquerdista Fernando Lugo, presidente daquele país, cujo prestígio foi abalado com as evidências de que tomou como tarefa pessoal o “crescei e multiplica-vos”, a despeito das regras da sua Igreja.


Quem não respeita uma entidade que, para os crentes, faz a mediação com o divino, por que respeitaria instituições que só têm compromisso com os homens? A Constituição de um país é, para um político, o que são os Dez Mandamentos para o cristão. Como cristão, Lugo é um péssimo político. Não sei se me entendem…


Lula decidiu, então, segurar a onda do seu aliado. Mas é claro que não é só isso. A “caridade” brasileira também tem um óbvio sentido ideológico. Não é a primeira vez que o presidente brasileiro abre mão dos interesses do seu país para fortalecer a posição de um “hermano” de esquerda. Parte dos bolivianos vibrou quando Evo ocupou militarmente as instalações da Petrobras boliviana, até que a tomou de vez — essa, sim, foi uma ação criminosa contra a empresa, não a CPI. O governo do Equador chegou até a fazer reféns brasileiros na disputa legal com uma empreiteira. A Argentina foi esmagando o Mercosul um pouco por dia com a imposição de cotas e taxações a produtos brasileiros. O fato é que os “companheiros” sabem — exceção feita à Colômbia de Álvaro Uribe — que, no confronto com o Brasil, eles ganharão sempre. Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim acham que, assim, consolidamos a nossa força.


É só na economia? Não! Não menosprezem o papel do Brasil na pressão pela volta do bandoleiro Manuel Zelaya à Presidência de Honduras. Amorim é um dos incendiários da turma. O Itamaraty fez dessa volta uma questão de honra. Não recorre à linguagem belicista de Chávez, mas em nada difere do coronel: quer a volta do destituído sem as condições sugeridas no plano de Oscar Arias.


Fosse Lugo um presidente “de direita”, Lula ignoraria o pleito paraguaio para não dar força aos adversários. Imaginemos, por hipótese, uma Colômbia governada pela esquerda, com paramilitares de extrema direita, ligados ao narcotráfico, a ameaçá-lo. Será que o Top Top Garcia declararia a nossa “neutralidade” sobre o caráter terrorista do grupo?


Nesse como em outros casos, Lula está fazendo caridade ideológica com o nosso dinheiro. Chegou a hora de a oposição dizer ao distinto público quanto isso tem nos custado.


A conexão latina da Casa Branca

Por Mary Anastasia O'Grady

OrdemLivre.org

Manuel Zelaya, o ex-presidente hondurenho, retornou a seu país na sexta, viajando de jipe da Nicarágua até uma cidadezinha na fronteira. Foi a primeira vez que esteve em Honduras desde que foi preso e deportado em 28 de junho por violar a constituição.

Mr. Zelaya parecia um tanto desapontado por seu retorno teatral não ter provocado um tiroteio. Poucas horas depois, voltou à Nicarágua, onde o presidente sandinista Daniel Ortega está lhe dando asilo.

Se Mr. Zelaya mantiver essa atitude, a crise pode se arrastar. Mas, não importando a maneira como esse impasse venha a se resolver, ele provavelmente será lembrado como um momento definidor para a política para a América Latina do governo de Barack Obama.

Mr. Zelaya tinha os meios, o motivo e a oportunidade para destruir as instituições democráticas do país e se preparava para fazer isso. Se conseguisse, teria consolidado seu poder do mesmo modo que Hugo Chávez fez na Venezuela, e transformado o país num Estado policial. A insistência de Mr. Obama em que Mr. Zelaya retorne ao poder fortaleceu a imagem condescendente e arrogante do Tio Sam, sempre por fora da realidade da região.

Os hondurenhos poderiam ter mais boa vontade em ouvir uma lição de democracia de Obama se os EUA demonstrassem algum interesse em enfrentar Mr. Chávez e seus aliados antidemocráticos, ou em entender os riscos que eles respresentam. Em vez disso, desde que assumiu o cargo em janeiro, o presidente americano abraçou os vilões da região, e depois sofreu o constrangimento de ver que seus novos “amigos” são na verdade inimigos da liberdade e da paz.

O constrangimento começou na Cúpula das Américas em abril em Trinidad, quando Mr. Obama praticamente abraçou Mr. Chávez como se os dois fossem almas gêmeas há muito distanciadas. O discurso do governo era que a tensão na região era causada por George W. Bush. O charmoso Mr. Obama mudaria tudo aquilo, e assim a influência americana cresceria de novo. Mr. Chávez não recebeu esse recado. Em 19 de julho, o Washington Post noticiou que um novo relatório do Government Accountability Office diz “que a corrupção nos altos escalões do governo do presidente Hugo Chávez e a ajuda estatal às narcoguerrilhas colombianas fizeram da Venezuela um grande ponto de saída para a cocaína destinada aos EUA e à Europa”. Agora Mr. Chávez vem dizer que vai derrubar o governo hondurenho.

No início de junho, Mr. Obama telefonou para Rafael Correa, presidente do Equador, para “felicitá-lo” por sua reeleição, e, de acordo com um porta-voz da Casa Branca, “expressar seu desejo de aprofundar nosso relacionamento bilateral e manter um diálogo constante a fim de assegurar uma relação produtiva, baseada em respeito mútuo”. Isso fez com que Mr. Obama parecesse desinformado outra vez, já que o desrespeito de Mr. Correa pelos interesses americanos é notório.

Ao fim de junho, eu disse em minha coluna que a inteligência militar colombiana tinha provas de que o governo de Correa apóia o grupo rebelde colombiano das FARC. Mr. Correa, furioso, correu para a frente das câmeras para ameaçar processar o Wall Street Journal. “Estamos cansados de suas mentiras”, avisava.

Mal sabia ele que poucos dias depois a Associated Press divulgaria um vídeo de um rebelde lendo uma carta do líder falecido das FARC a respeito de documentos “comprometedores” que mencionam o apoio financeiro das FARC à campanha presidencial de 2006 de Mr. Correa, e “acordos” com enviados de Correa. Sobre o assunto, o diário espanhol El Pais disse que “vários e-mails dos computadores de Raúl Reyes falam sobre a entrega de US$100.000 à equipe de campanha de Correa. A novidade é que um alto líder da guerrilha admite verbalmente a contribuição”. Mr. Correa nega a relação com as FARC e diz que isso é “uma armadilha”. Ele ainda não falou se vai processar todos os outros jornais que depois deram essa notícia.

Tendo estabelecido que ser bonzinho com os encrenqueiros da região é uma de suas prioridades, Mr. Obama agora quer que Mr. Zelaya — que recebeu o apoio das FARC semana passada — retorne ao poder em Honduras. Se Honduras não aceder, os EUA ameaçam bloquear bens e revogar os vistos das autoridades do governo interno.

Alguns observadores de Washington crêem que essa bizarra atitude se deve a Mr. Obama fiar-se muitíssimo nas sugestões de Gregory Craig, conselheiro da Casa Branca para a América Latina.

Mr. Craig foi o advogado de Fidel Castro — quer dizer, de Juan Miguel Gonzales, o pai de Elian Gonzalez — na repatriação do menino de sete anos em 2000, durante o governo Clinton. Durante a campanha presidencial, quando Mr. Craig era conselheiro de Mr. Obama, o Council on Hemispheric Affairs, organização de extrema-esquerda, apoiava Mr. Craig, que seria “o homem certo para reavivar as relações profudamente problemáticas entre os EUA e a América Latina”. Em outras palavras, para dar uma guinada política à esquerda.
Há muita especulação de que Mr. Obama está tirando sua política do “conhecimento” de Mr. Craig. Não é algo difícil de acreditar. De fato, se hoje todas as políticas saem de fora da Casa Branca, como dizem diversos observadores, então as idéias do conselheiro da Casa Branca podem explicar muita coisa.

Leia Aqui

terça-feira, 28 de julho de 2009

Kerenskismo obamista, Honduras e abismo chavista


Por Armando Valladares




Também no momento em que escrevo estas linhas, sai a notícia de que a secretária de Estado Hillary Clinton acaba de telefonar ao presidente interino de Honduras, e correm versões de que lhe teria dado um ultimatum. A mesma secretária Clinton que em Honduras, na recente reunião da OEA, aprovou a absolvição da sanguinária ditadura castrista; a mesma que, junto com o presidente Obama, está disposta a dialogar com o governo pró-terrorista iraniano, abre seus braços aos comunistas cubanos, se reúne e ri com o presidente-ditador Chávez, e bateu com a porta na cara da delegação civil hondurenha que chegou a Washington simplesmente para explicar sua versão dos fatos.


Assim como o presidente Eduardo Frei Montalva passou para a história como o Kerenski chileno, por pavimentar o caminho para o socialista Allende, o presidente Obama corre o risco de passar à história como o Kerenski das Américas se empurra Honduras para o abismo chavista.


Quando se produziu a destituição do presidente hondurenho Zelaya, por ordem da Suprema Corte desse país e com o respaldo majoritário do Congresso, Honduras caminhava a passos rápidos para uma ditadura chavista, passando por cima da Constituição e das leis. Além do mais alto órgão judicial de Honduras, estavam advertindo sobre o risco chavista as mais importantes figuras políticas e religiosas de destaque em Honduras.


Não obstante, nem o presidente Obama, nem o secretário geral da OEA, o socialista chileno Insulza, nem o "moderado" presidente do Brasil, Lula da Silva, e nem sequer - que nos conste - nenhum outro presidente latino-americano disse uma palavra a respeito. Alegava-se a autodeterminação, a necessidade do diálogo, do respeito dos processos políticos internos, etc.


Todas essas personalidades políticas tiveram oportunidades de falar em favor da liberdade de Honduras, e muito recentes por certo, porém preferiram lavar as mãos como Pilatos. Menciono as duas mais notórias.


A primeira delas foi a Cúpula das Américas, em Trinidad y Tobago, perto de Honduras, na qual o presidente Obama com seu estilo neo-kerenskista se desmanchou em sorrisos com o presidente-ditador Chávez, flertou com o próprio Zelaya e com outros presidentes populistas-indigenistas como o equatoriano Correa e o boliviano Morales, prestigiou o "moderado" Lula e anunciou que estava disposto a dialogar e a estabelecer um "novo começo" com a sanguinária ditadura castrista.


A segunda delas foi a Assembléia Geral da OEA, por uma ironia da História realizada na própria Honduras, na qual, com a aprovação do governo Obama, se absolveu a ditadura castrista e se lhe abriram as portas para poder retornar ao referido organismo internacional.


Debaixo de seus próprios narizes e diante de seus próprios olhos, os chanceleres dos governos das Américas puderam sentir e ver a grave situação interna de Honduras, porém preferiram lavar as mãos como Pilatos.


Quando se produziu a destituição do presidente Zelaya, ordenada pela Suprema Corte, com base em preceitos constitucionais que impedem que um presidente tente se reeleger, aí rasgaram as roupas e começou uma das maiores gritarias de esquerdistas e "moderados úteis" da História contemporânea, com um verdadeiro enfurecimento contra um pequeno país que decidiu resistir a essas pressões. Um pequeno país que se agigantou espiritualmente, inspirado na expressão de São Paulo, esperando "contra toda a esperança" humana, porém aguardando tudo da parte da Providência, e recordando aos que vêem apreensivos o drama hondurenho, a figura bíblica de David contra Golias.


No momento em que escrevo estas linhas, o destituído presidente Zelaya ameaça retornar a Honduras com o qual, segundo advertência do Cardeal desse país, se tornará responsável pelo sangue fratricida que possa correr. Diante da resistência hondurenha, até o presidente-ditador Chávez olha para o presidente Obama e espera que este quebre as resistências hondurenhas. Também no momento em que escrevo estas linhas, sai a notícia de que a secretária de Estado Hillary Clinton acaba de telefonar ao presidente interino de Honduras, e correm versões de que lhe teria dado um ultimatum. A mesma secretária Clinton que em Honduras, na recente reunião da OEA, aprovou a absolvição da sanguinária ditadura castrista; a mesma que, junto com o presidente Obama, está disposta a dialogar com o governo pró-terrorista iraniano, abre seus braços aos comunistas cubanos, se reúne e ri com o presidente-ditador Chávez, e bateu com a porta na cara da delegação civil hondurenha que chegou a Washington simplesmente para explicar sua versão dos fatos.


Como já foi lembrado, o Cardeal de Honduras advertiu ao deposto presidente Zelaya que ele será responsável pelo banho de sangue que possa ocorrer se forçar seu regresso ao seu país.


Por minha parte, enquanto ex-preso político cubano durante 22 anos nas masmorras castristas, embaixador americano ante a Comissão de Direitos Humanos da ONU durante vários anos, e enquanto simples cidadão das Américas, tenho a certeza de que assim como o presidente Eduardo Frei Montalva passou para a história como o Kerenski chileno, por pavimentar o caminho para o socialista Allende, o presidente Obama corre o risco de passar à história como o Kerenski das Américas se contribui para empurrar Honduras ao abismo chavista.


* Armando Valladares, ex-preso político cubano, foi embaixador dos Estados Unidos ante a Comissão de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, durante as administrações Reagan e Bush. Acaba de receber em Roma um importante prêmio de jornalismo por seus artigos em favor da liberdade em Cuba e no mundo inteiro.


Tradução: Graça Salgueiro






A mentira de Lula sobre a privatização do Banespa

Banespa foi vendido com ágio de 281%

Acompanhe o site : Gente que Mente

MENTIRA

“É neste momento [de crise] que a gente vê o acerto do Brasil de ter bancos tão importantes como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. E, talvez, um arrependimento porque bancos tão importantes para esse país foram praticamente doados, como o Banespa, vendido a troco de nada”, presidente Lula, no G1, 20/07/2009.

A VERDADE

A afirmação de Lula é totalmente falsa, já que o Banespa não foi “praticamente doado” nem “vendido a troco de nada”, muito ao contrário do que disse o presidente.


O Banespa foi vendido ao Banco Santander, em 2000, por R$ 7,05 bilhões, o equivalente a US$ 3,671 bilhões, na maior privatização do sistema financeiro brasileiro até então.

O ágio foi de 281% sobre o preço mínimo, superando todas as expectativas sobre o leilão.

Nem mesmo o PT de Lula foi contra a privatização, apenas defendia a venda para bancos brasileiros, que no entanto ofereceram valores muito menores pelo Banespa – em torno de R$ 2 bilhões – e por isso perderam o leilão para o Santander.
Agora que você sabe a verdade sobre o Banespa, envie esta notícia para os seus amigos e conhecidos. Não deixe a mentira prevalecer.

Leia Aqui

segunda-feira, 27 de julho de 2009

IPEA E POLÍTICAS CULTURAIS

Por Ipojuca Pontes

DiegoCasagrande.com.br

Porque está realizando pesquisa sobre políticas culturais empreendidas por ministros da Cultura entre os anos de 1985 e 2009, o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -, fundação federal que tem por objetivo fornecer “suporte técnico” ao governo para avaliação e formulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento, enviou-me questionário contendo dez perguntas sobre minha experiência como gestor cultural. Acreditem, as respostas dariam margem para criação de um tratado de mil páginas, mas limitei-me ao essencial.

O leitor talvez não saiba, mas entre março de 1990 e março de 1991, estive à frente da Secretaria Nacional da Cultura, no Governo Collor de Mello, responsável por reforma administrativa que tinha por fim diminuir a intervenção do Estado na vida institucional do País – e que se tornou célebre por fechar doze empresas estatais, entre elas a Embrafilme, núcleo de corrupção (também ideológica) na esfera do cinema.

Quanto ao IPEA, segundo se diz, tornou-se hoje um organismo inteiramente subordinado às pretensões estatizantes do “governo forte” de Lula da Silva. Para dar crédito à veracidade do enunciado, o seu atual presidente, Marcio Pochmann, além de professor da Unicamp (paraíso dos “estruturalistas” cepalinos, vale dizer, dos profissionais do intervencionismo estatal), é filiado ao PT.

De todo modo, mesmo correndo risco de ver o que penso só parcialmente publicado, ou editado ao modo da visão crítica do IPEA, respondi todas as perguntas dos seus pesquisadores. A indagação final do questionário era: “No seu período (de gestão) se discutia a construção de um Sistema Nacional de Cultura? Se sim, quais os parâmetros? Se não, por quê?”.
Eis o que respondi: Não criei sistema algum, porque só governo de vocação totalitária, ou coletivista, pensa em construção de um “Sistema Nacional de Cultura”. Senão, vejamos:

1 – Quando, nos anos de 1970, o general Médici esteve à frente do Executivo, propôs um sistema de “Diretrizes para uma Política Nacional de Cultura”, na qual a “defesa dos nossos bens culturais” era considerada uma “questão de segurança nacional”. Visando tal objetivo, que reduziu a cultura ao triste papel de mero instrumento de política setorial de governo, os militares também promoveram o seu PAC (Plano de Ação Cultural). Com ele, não abriram mão de gerir, financiar, promover, coordenar e fiscalizar programas, planos e projetos na área cultural, de forma centralizada, praticamente não abrindo espaço para a ação da sociedade.

2 – Com a mesma visão de controle institucional, durante o governo fascista de Mussolini, na Itália, o filósofo Giovanni Gentile, ministro da Instrução Pública, com o seu “idealismo objetivo”, propugnava pela Unificação de um Sistema Nacional de Educação (e, por extensão, de cultura), de cunho corporativista, ao tempo em que propunha, para abrigar um “Nuovo Rinascimento”, a adoção da legenda totalitária “Tudo para o Estado, nada contra o Estado, ninguém fora do Estado”, a ser reproduzida nas capas dos livros, cadernos escolares, museus, etc., e a ser exibida ao público no início de cada encenação das artes representativas.

3 – Joseph Goebbels, ministro da Propaganda e da Comunicação Pública de Hitler, responsável pela sistematização da política cultural alemã, estabeleceu “Projeto Nacional-Socialista de Cultura” para o Terceiro Reich, cuja proposta era desenvolver entre os povos germânicos os valores culturais da raça ariana, antagônicos aos valores “sujos” da cultura judaica, dos quais – dizia o ministro – Sigmund Freud era um dos expoentes.

4 - Já na União Soviética da Era Stalinista, Andrei Djanov, sistematizador da política cultural comunista, era o ideólogo do “realismo socialista”, a teoria (na realidade, doutrina oficial) que tinha como principio comprometer o pensamento e a produção artística com a “transformação ideológica e a educação dos trabalhadores para a formação do espírito socialista”. Jdanov, entre 1936/1938 um dos responsáveis na URSS pela política de extermínio em massa do Grande Terror, na qual foram assassinadas mais de um milhão e meio de pessoas (entre os quais milhares de artistas, intelectuais e bolcheviques dissidentes), tinha como objetivo o controle total da criação artística, para o qual propunha planos, metas e regras. Uma delas, imposta pelo Komintern e aceita pelos PCs em todo mundo, inclusive o do Brasil, figurava o banimento nas manifestações artísticas dos “vícios da ambigüidade, da ironia, do subjetivismo, das abstrações e do formalismo” - todos considerados “arcaísmos do degenerado comportamento burguês”.

5 – Em Cuba, Fidel Castro, fiel seguidor dos postulados estabelecidos por Djanov, que tinha como tarefa ideológica a “ofensiva sistemática contra o imperialismo norte-americano”, transformou as instituições culturais da Ilha em aparatos de guerra contra o capitalismo. Em 1971, em discurso público, para manter intacto o seu regime totalitário, ainda hoje reinante, o ditador cubano tornou claro aos intelectuais e artistas presentes qual seria a “sistemática cultura” a prevalecer em Cuba. À época, Fidel pontificou: “Dentro da revolução, existe tudo; fora da revolução, não existe nada”. E até hoje a vida cultural da Ilha, explorando ideologicamente as manifestações da criação popular e as atividades artísticas, se limita a praguejar contra o “imperialismo ianque” e a trovejar loas a uma revolução que sobrevive unicamente por força da violência, do cárcere e do silêncio.

No Brasil moderno, a partir da Era Jango, a construção de um “Sistema Nacional de Cultura” teve como prioritário, dentro da estratégia traçada por Gramsci nos “Cadernos do Cárcere”, a ocupação de espaços nas instituições culturais do Estado (“aparelho hegemônico”), para fins da promoção da “revolução passiva”, de fundo marxista.

Com breve interregno no Governo Collor – que, por motivos óbvios, não conseguiu levar adiante a sua reforma administrativa -, a estratégia de “ocupação de espaço” dentro do aparelho do Estado foi vertiginosamente acelerada, em especial no mandato transitório de Itamar Franco e nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, “intelectual orgânico” por excelência, cultor do “Estado Ampliado”, cuja característica básica – para fins do controle social - é a assunção pelas ONGs (entidades, em geral, de esquerda) das tarefas tidas como próprias do Estado.

Com a chegada do PT ao poder, partido marcado pela teoria e prática leninista, às sutilezas ideológicas tucanas (de natureza gramscistas) foram agregadas ações mais ortodoxas no aparelhamento do Estado, transformado num apêndice do próprio PT – o novo Príncipe Moderno.

No Plano da cultura oficial, sempre a contar com os bilhões de reais das empresas estatais (vide, por exemplo, o caso Petrobras, no momento objeto de CPI), o processo funcional de “transição para o socialismo” foi acentuado. Subordinado às resoluções anuais do Foro de São Paulo, entidade fundada por Fidel Castro e Lula (em 1990) com a finalidade de “recriar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu”, o governo petista promove hoje nos espaços públicos de ensino cursos de artes administrados por “especialistas” cubanos; investe, valendo-se do dinheiro do contribuinte, milhões de reais em filmes de denúncia social e propaganda; financia a produção de shows e peças engajadas; patrocina edições de livros empenhados em acirrar a luta de classes; apóia com largos recursos festivais, encontros, mostras e seminários comprometidos com “o resgate da nossa popular”, para fins de “conscientização das massas”; disponibiliza polpudas verbas para centenas de ONGs e fundações (tais como, por exemplo, a Perseu Abramo, vinculada ao PT), todas elas voltadas para a difusão da “ideologia revolucionária” – e por ai vai.

Resultado: em vez da criatividade genuína, voltada para a difusão de valores espirituais universais e permanentes, institucionalizou-se no País a indústria do ativismo cultural, centrada na substituição da obra de arte pela febre do evento “político-cultural-mediático”, de cuja manipulação dependem liberações de verbas públicas, a sustentação do clientelismo da “casta de serviço” e a expansão da Nomenclatura cultural dentro do aparelho do Estado.

Como conseqüência deste processo intervencionista, adeus às possibilidades de se promover os valores mais elevados da cultura, justamente aqueles que expressam a autoconsciência do homem. No plano do pensamento, em vez de Gilberto Freyre, Miguel Reale, Mario Ferreira dos Santos, Sergio Buarque de Holanda, Vianna Moog, Otto Maria Carpeaux ou Guerreiro Ramos, por exemplo, agora termos Emir Sader, Adauto Novaes, Marilena Chauí, Chico de Oliveira e Frei Beto. No plano da criação literária, substituindo Machado de Assis, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Érico Veríssimo, Marques Rebelo e Nelson Rodrigues – temos Chico Buarque (romancista), Paulo Coelho, Rubem Fonseca, Milton Hatoum, Adriana e João Falcão.

Qual é a explicação para fenômeno tão avassalador? Por que a intervenção estatal na cultura inibe a expressão da criatividade qualificada e só tem abastardado a percepção do que se convencionou chamar de Espírito brasileiro? Por que o nosso idioma se desintegra e empobrece a cada dia? Por que o estilo de vida do nosso povo não inspira a criação de valores estéticos permanentes e universais? E por que é cada vez mais inexpressiva a relação entre arte e sociedade, banal o produto artístico, supérflua e efêmera a imagem da nação refletida no conjunto das obras oficialmente amparadas?

Na minha visão, exclusivamente pela hipertrofia do intervencionismo, que carrega dentro de si o feto do Estado Totalitário. Como se sabe, a teoria do Estado Totalitário se delineia na crença de que o indivíduo é produto exclusivo do meio social e que ele não passa de mera soma de fatores que agem e interagem na sociedade que o circunda. Na compreensão totalitária, o indivíduo deve tudo ao meio a que pertence e a sociedade onde vive. Ao eliminar a hipótese do livre-arbítrio, e da transcendência do homem, o Estado totalitário (em essência, intervencionista) anula, por meio do seu aparato coercitivo, a integridade do ser individual, aplainando, pela impostação ideológica, o seu poder de criatividade.

De fato, nutrido em fantásticas utopias igualitárias, o Estado Totalitário, cuja essência é o culto ao ser coletivo, institui e amplia o controle sobre o indivíduo, visto admitir que o exercício das liberdades individuais realça a diferença entre os homens. Como é fácil verificar, as diversas formas de controle social não se materializam apenas pela ação do poder de polícia. Por isso, as modernas sociedades de massas, em geral totalitárias, para nivelar os indivíduos, e unificá-los em torno de um só pensamento, procuram construir de forma aberta ou subliminar os “sistemas nacionais de cultura” – o que, cedo ou tarde, obrigatoriamente, os leva à condição de seres padronizados na engrenagem do Estado Utópico idealizado por monstros.

Eis porque – conclui no meu arrazoado aos pesquisadores do IPEA -, na qualidade de gestor da Pasta da Cultura, no curto período do Governo Collor de Mello, jamais pensei em construir qualquer tipo de “Sistema Nacional de Cultura”.

Deus me livre!

Leia Aqui

O ensino da História do Brasil


Por Durval Lourenço Pereira Jr.




Fosse dada ao filósofo Aristóteles a oportunidade mágica de ler e compreender um livro didático da história brasileira, o notável grego reconheceria, em plena narrativa escolar, inúmeras semelhanças à tragédia clássica.


Segundo Aristóteles, a tragédia clássica deve cumprir três condições: possuir personagens de elevada condição (heróis, reis, deuses), ser contada em linguagem elevada e ter um final triste, com a destruição ou loucura de um ou vários personagens, sacrificados por seu orgulho na rebelião contra as forças do destino.


Na descrição dos fenômenos históricos, empreendida pela historiografia oficial, estão presentes ao menos duas dessas condições: a presença de heróis e o respectivo sacrifício pelas forças do destino. A terceira condição: a linguagem erudita, só não é utilizada face a natural dificuldade da sua compreensão pelas crianças e os mais jovens. Já os finais melancólicos são copiosos, nos levando a enxergar o passado com uma injustificada vergonha e tristeza. Quase sempre com revolta.


Tal enfoque depreciativo aparenta ser uma característica singular da cultura nacional. O dramaturgo Nelson Rodrigues o identificou no passado, apelidando-o de “Complexo de vira-latas”.


Por outro lado, não é preciso ter vivido no exterior para perceber como um educador norte-americano, inglês ou europeu, a mídia e as Instituições interpretam os fenômenos históricos e os transmitem às novas gerações, seja nas escolas ou na produção audiovisual. Exemplos desse modelo interpretativo chegam até nós pelos filmes do cinema, em especial.


Jamais assisti uma produção hollywoodiana que houvesse menosprezado os heróis-patronos do processo de Independência americano, a abolição da escravatura ou mesmo a participação do País na II Guerra Mundial. Muito pelo contrário. Tais episódios são particularmente reverenciados.


Já no Brasil, a mídia tem pouco interesse em reproduzir temas históricos, e quando a trata de abordá-los, geralmente o faz sob uma ótica trágico-depreciativa: Carlota Joaquina, de Carla Camurati; Rádio Auriverde e a Guerra do Brasil, ambos de Sylvio Back, são (deploráveis) exemplos dessa abordagem.


Uma vez apresentado ao cinema nacional, é pouco provável que Aristóteles identificasse heróis em nosso repertório tupiniquim. Maravilhado pela fabulosa tecnologia, olhos pregados à tela, o sábio procuraria ansioso por heróis do quilate de um Ulisses, um Heitor, ou um Aquiles. Mas ficaria decepcionado. Assistiria a filmes melancólicos como “Olga”; “Zuzu Angel”; “O que é isso Companheiro ?”; “Lamarca”; “Vlado”; “Batismo de Sangue”; “Caparaó”; “Araguaya”; “ Cabra Cega”; “Hércules 56”. Neles, o sábio veria um desfile infindável de falsos heróis, vítimas das “forças do destino” — como na tragédia grega. Heróis eleitos não pela dimensão dos seus feitos, mas pela ideologia que comungam.


Porque o sistema educacional brasileiro apresenta o nosso passado com tamanha carga negativa ? Porque a produção audiovisual reconstitui a História utilizando elementos similares aos da tragédia grega ? Existem outros objetivos por trás dessa trama ?


A resposta a tais questionamentos depende da compreensão dos fatos e da interconexão dos seus vetores num contexto mais amplo. Um contexto ligado intimamente à natureza humana. Assim sendo, nada melhor relembrar um pouco da obra de grandes pensadores e escritores, como Maquiavel, Aldous Huxley e Aristóteles, para melhor compreender os instrumentos que o ser humano utiliza para manipular os seus semelhantes.


Nicolau Maquiavel popularizou a mais antiga estratégia para derrotar o inimigo sem o uso das armas: a ruína da reputação alheia. Maquiavel recomendava, para tanto, o uso da calúnia e da difamação.


No campo político, em particular, essa estratégia mostrou-se extremamente eficaz. Porém, quando se buscavam objetivos mais amplos, como a mudança dos valores morais, éticos e religiosos — incluindo profundas mudanças na estrutura política e econômica de toda uma sociedade —, solapar a imagem dos adversários políticos não bastava. Era preciso intervir na estrutura educacional. Era preciso doutrinar as indefesas mentes infantis para que aceitassem, sem questionamentos, determinados conceitos futuros. Aldous Huxley na obra: “O Admirável Mundo Novo” já descreveu tal estratégia. Uma ação sobretudo covarde. Mas eficiente.


Encastelados nos círculos universitários brasileiros, tradicional reduto ideológico da esquerda, pseudo-educadores engajados na doutrinação marxista, estabelecem currículos e decidem sobre a indicação dos livros escolares para o ensino fundamental, médio e superior. Outros falsos intelectuais, em posições chave nas secretarias estaduais de educação, encomendam milhões de livros escolares para distribuição aos alunos da rede pública. Completa-se, então, o ciclo perverso que faz chegar aos jovens o livro didático politizado: veículo da doutrinação ideológica. O jornalista Ali Kamelem seu artigo “ O que ensinam às nossas crianças”, levou este fato ao conhecimento público, provocando um imenso rebuliço na comunidade acadêmica.


Sob o falso manto de uma suposta visão pluralista do processo histórico nacional, os currículos escolares são direcionados para denegrir a nossa história e os seus verdadeiros heróis. Esse exorcismo coletivo — e seletivo — exclui, difama ou minimiza dos currículos escolares a memória dos vultos nacionais, em particular a dos militares, como o Duque de Caxias, Osório, Tamandaré, Maria Quitéria ou mesmo a trajetória da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na II Guerra Mundial.


Hoje, por exemplo, um colegial mediano surpreende-se ao saber que soldados brasileiros lutaram contra o nazi-fascismo. O jovem desconhece o tema não por uma deficiência intelectual ou mesmo pela qualidade do estabelecimento de ensino onde estuda, mas porque a trajetória da FEB foi suprimida dos currículos e, por conseguinte, não aparece nos livros escolares.


Em contrapartida, esse mesmo estudante aprende que a nossa evolução política e econômica foi “manipulada” ao longo da sua história, ora pelos portugueses, ora pelos ingleses e hoje pelos norte-americanos. Aprende que a política econômica brasileira é falha porque obedece aos ditames do “malvado” capitalismo e das grandes corporações.


Os seus “heróis” pertencem à “população oprimida” da Campanha do Contestado, da Balaiada, da Cabanagem ou de Canudos. No século XX, sob a influência do cinema nacional, os seus novos “heróis” são os perseguidos políticos e até mesmo alguns terroristas que pegaram em armas contra o Regime Militar. Todos vitimados pelas “forças do destino”.


O sábio Aristóteles não se preocupou em estabelecer qualquer teoria sobre a tragédia, nem se concentrou nos aspectos técnicos do espetáculo, mas no comportamento do público. Concluiu que o espetáculo trágico para realizar-se como obra de arte deveria sempre provocar a Katarsis, a catarse, isto é a purgação das emoções dos espectadores. Assistindo às terríveis dilacerações do herói trágico, sensibilizando-se com o horror que a vida dele se tornara, sentindo uma profunda compaixão pelo infausto que o destino reservara ao herói, o público deveria passar por uma espécie de exorcismo coletivo. Atribui-se à concepção de Aristóteles, que associa a tragédia à purgação, ao fato dele ter sido médico, o que teria contribuído para que ele entendesse a encenação dramática como uma espécie de remédio da alma, ajudando as pessoas do auditório a expelirem suas próprias dores e sofrimentos ao assistirem o desenlace.


Mas qual é, afinal de contas, a relação entre a tragédia grega e a postura educacional e cinematográfica brasileira ? Simples: as frustradas tentativas marxistas de tomada do poder, em 1935 e em 1964, fracassaram exatamente por lhes faltarem o respaldo popular — tradicionalmente avesso à ideologia esquerdista. Seus atuais mentores parecem ter aprendido a lição: perceberam que para mudar a sociedade em seus valores básicos, deveriam moldar as novas gerações de acordo com determinados dogmas, solapando os valores básicos da família e reescrevendo a História do Brasil sob um prisma depreciativo, de forma a fazer eclodir no público, tal qual na tragédia grega, a catarse coletiva.


Uma vez manipulada a história nacional, segundo a ideologia marxista, falta ainda modificar os valores históricos e profundamente enraizados no povo brasileiro.


O homem brasileiro possui certas virtudes que faltam a muitos povos. É tradicionalmente um povo amante da paz, fraterno, ordeiro, com profundo sentimento religioso e de nacionalidade. Um povo sempre disposto a resolver seus conflitos internos e externos de forma pacífica. Graças a essas virtudes, evitamos convulsões sociais catastróficas. Mantivemos a integridade territorial após a Independência; abolimos a escravidão; derrubamos a Monarquia e estabelecemos a República. Na qualidade de maior potência bélica regional, nunca adotamos uma política externa imperialista. Mesmo as nossas revoluções foram resolvidas com derramamento mínimo de sangue.


Para mudar este quadro, é preciso lançar no seio da sociedade o vírus da discórdia e da contestação dos valores da familiares, éticos e religiosos. A televisão, como formadora de opinião, tem participação intensa nesse processo, particularmente com a dramaturgia das novelas e sua temática cada vez mais ousada e libertina. A todo momento afloram na mídia uma série de novas “questões sociais”: como a do “beijo homossexual”; da liberação do uso de drogas; da “luta em defesa das minorias”; sem-terra, sem-teto, negros, indígenas, homossexuais, e por aí vai. Quem por acaso acompanhar as constantes passeatas e manifestações públicas que envolvem tais questões, há de perceber a grande quantidade de bandeiras de partidos políticos. Quase todas na cor vermelha, é claro.


Num país com tamanha desigualdade social, como no Brasil, o desejo de mudança na sociedade é algo benéfico e que deve ser buscado com o intuito de aperfeiçoá-la, mas jamais aviltando o sangue dos nossos antepassados. “Conspira contra a própria grandeza o povo que não cultiva os seus feitos históricos”. Uma frase que resume uma verdade histórica, pois não se tem notícia de um país verdadeiramente desenvolvido que se abstenha de promover o orgulho nacional em sua população. A motivação psicossocial é silenciosa. Mas tremendamente poderosa.


A tragédia é o maior legado literário deixado pela cultura grega. Já a interpretação dos fatos históricos, estabelecida por boa parte dos livros escolares de História do Brasil, é uma pavorosa tragédia educacional. Uma tragédia que busca deflagrar a catarse coletiva necessária ao sucesso dos anseios marxistas. E é exatamente na escola o lugar onde a doutrinação se torna mais nociva, pois é direcionada ao que temos de mais importante: a educação e a formação do caráter das nossas crianças.


Quando alguém me perguntar se o que foi dito anteriormente pode ser visto como devaneio ou alguma “teoria da conspiração”, responderei que a resposta deve ser buscada segundo o julgamento individual. Mas, antes de bater o martelo, o inquisidor deve consultar o que andam ensinando aos seus filhos.





domingo, 26 de julho de 2009

Desaprovação ao governo de Obama


Pesquisa: 40% dos americanos desaprovam governo Obama




EFE


Uma pesquisa divulgada neste domingo pelo instituto Rasmussen Reports diz que 40% dos americanos desaprovam fortemente a gestão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e que apenas 29% aprovam com entusiasmo.


"O presidente recebeu, em geral, pobres avaliações por sua resposta a uma pergunta, durante a entrevista coletiva, sobre um incidente em Cambridge no qual estiveram envolvidos um professor universitário negro e um agente policial", acrescentou o relatório.


As atualizações que a Rasmussen Reports faz em seu índice de popularidade presidencial correspondem a entrevistas telefônicas noturnas e são compiladas a cada três dias, em média.


A pesquisa publicada é a primeira do instituto desde que Obama concedeu uma entrevista coletiva para explicar seu plano de reforma do sistema de saúde americano.


A quantidade de gente que aprova a gestão de Obama, segundo a Rasmussen, se manteve sem mudanças desde a entrevista coletiva, mas a proporção dos que "desaprovam fortemente" a gestão presidencial subiu de 35% na quarta-feira para 40%.


Informações em favor do socialismo bolivariano


O presidente deposto, Manuel Zelaya, o golpista a serviço de Chávez, se reuniu com os guerrilheiros da Nicarágua para chegar à fronteira de Honduras, na tentativa de provocar um derramamento de sangue no país. E, com o apoio da mídia mundial, o cowboy bolivariano constrói a sua imagem de bom moço através da desinformação.


A omissão da imprensa é um dos maiores aliados do projeto bolivariano para se consolidar no poder, todos os jornais televisivos brasileiros omitiram a informação de que Zelaya estaria em companhia dos guerrilheiros sandinistas da Nicarágua, é uma ação proposital, em favorecimento ao movimento socialista que se instala cada vez mais em todas as esferas de comunicação.


O plano de Zelaya não é em restaurar a democracia de Honduras que ele próprio tentou destruir, mas sim em promover a subversão, o “banho de sangue” no país, tudo isso com a intervenção de Hugo Chávez, claramente, com o objetivo de macular a soberania nacional. A imprensa teria o papel fundamental na cobertura desse fato histórico, se não fosse pela mediocridade em defender todas as atitudes de Zelaya, e, insistir em chamar o novo governo hondurenho de “golpista”.


O apoio da maioria da população ao novo governo hondurenho é simplesmente ignorado pela boa parte da mídia brasileira. Os hondurenhos rejeitaram completamente a volta de Zelaya ao país, mas, parece que a imprensa prefere fazer vista grossa, e essas informações não chegam corretamente aos leitores, telespectadores e ouvintes.


Ninguém é capaz de citar a violação da carta magna promovido pelo cowboy hondurenho, a intervenção de Chávez, a relação do presidente deposto com os guerrilheiros sandinistas, a verdadeira intenção desse desfile de carnaval promovido pelos bolivarianos. É evidente o apoio da mídia ao plano socialista.






O Terrorista Raul Castro e sua relação com Narcotraficantes

O assassino Raul Castro
Raul Castro e o narcotráfico internacional

sábado, 25 de julho de 2009

Privatizações: discutir mais o quê?

Por Ubiratan Jorge Yorio

CausaLiberal.com.br

Nossa sociedade, sempre fazendo questão de viajar no último vagão do trem da história – e do bom senso – vem, desde a última campanha presidencial, realimentando uma extemporânea, senil e caquética discussão sobre a conveniência ou inconveniência das privatizações.
Patrimônio público ou de políticos, partidos e falecidas ideologias?
Nossa sociedade, sempre fazendo questão de viajar no último vagão do trem da história – e do bom senso – vem, desde a última campanha presidencial, realimentando uma extemporânea, senil e caquética discussão sobre a conveniência ou inconveniência das privatizações. O presidente reeleito – aquele que desconhece, não viu ou ouviu nada sobre os terríveis atentados à ética perpetrados a poucos metros de seu gabinete -, “denunciou” que o candidato do PSDB venderia alguns elefantes estatais, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a ECT e o proboscídeo maior, ícone do “nacional-estatismo” tupiniquim, que Roberto Campos, apropriadamente, denominava de “Petrossauro”.

Os tucanos morderam a isca – sem qualquer surpresa para quem sabe que ambos os partidos são de esquerda e, portanto, embora divergindo em grau de miopia, abraçam uma visão demodée sobre o papel do Estado. Bastou essa falsa “acusação” para que a discussão voltasse, com seus velhos chavões e palavras de ordem, do tipo “vender essas idolatradas empresas é torrar o patrimônio público, fruto do suor do povo, a preços de bananas”.

Não faltam argumentos para defender as privatizações, mas nosso povo e, infelizmente, boa parte de nossos intelectuais, paradoxalmente, costumam ser avessos a argumentos...
O primeiro é o sucesso – apoiado em profusão impressionante de números – dos casos, dentre outros, da telefonia, da Vale do Rio Doce, da Usiminas, da Embraer e de Volta Redonda; o segundo é o fato, mais do que notório, de que os paquidermes estatais costumam ser usados, há muito tempo, com destaque para o atual governo, como fontes de empregos para apadrinhados, de privilégios para fundos de pensões e funcionários, e de uso inadequado (e algumas vezes ilegal) – de recursos públicos para promover este ou aquele grupo político; o terceiro - para ficarmos em apenas três -, é que o Estado no Brasil não vem cumprindo, nem mesmo remotamente, com suas funções básicas (aquelas onde é necessário e insubstituível) que são a justiça, a segurança, a educação, a saúde e a infra-estrutura. Portanto, mesmo sufocando o setor privado com uma carga tributária que o obriga a trabalhar até o final de maio de cada ano, exclusivamente para pagar os tributos, o Leviatã pouco ou nada lhe dá em troca.

Apenas nos últimos quatro anos – período a que Campos teria se referido, se ainda vivesse, como petelhato –, três diretores do Banco do Brasil, dois da ECT e um presidente da Caixa Econômica Federal tiveram seus nomes envolvidos em episódios lesivos à ética e ao tal “patrimônio público”, para não nos referirmos ao inchaço dessas empresas por companheiros e ao uso indefensável de verbas publicitárias da Petrobrás para financiar coisas como a revista do grupo de desordeiros conhecido como MST e uma série de ONGs ligadas ao PT, como a mídia vem mostrando nos últimos dias.

Patrimônio público ou de políticos, partidos e falecidas ideologias?

Ademais, é sempre bom lembrarmos que, embora tivesse sido preferível pulverizar o capital das empresas privatizadas no governo anterior, os tais “preços de bananas” foram definidos em leilões públicos, o que garante sua legitimidade.

Funcionários de empresas “ameaçadas” de privatização sempre revelam um compreensível receio de perder seus empregos, regalias e outras vantagens que os tornam inadmissivelmente diferentes dos brasileiros “comuns”. O que acaba ocorrendo é uma sucessão de injustiças: os últimos pagam pela estabilidade dos primeiros, têm um tratamento desigual em relação a eles, já que podem a qualquer momento ficar desempregados e, além disso, só se pode falar em “estabilidade” de emprego na presença de estabilidade de receitas.
Ora, que sociedade é esta, em que existem duas categorias de cidadãos, com tratamentos diferenciados? Isto é justo? Precisamos mudar essa percepção de que muitas de nossas empresas estatais não devem ser privatizadas. Motivos “estratégicos”? Ora, caso o Brasil venha a entrar em uma guerra – hipótese bem pouco plausível – bastaria que nossas Forças Armadas ocupassem, por exemplo, as refinarias (privatizadas) da Petrobras. Seus funcionários vão perder os seus empregos? Em primeiro lugar, isso não ocorreria necessariamente, haja vista o caso da Vale que, enquanto era uma empresa estatal, empregava onze mil pessoas e hoje emprega o quádruplo! Segundo, o progresso sempre exigiu transformações profundas com as perdas e ganhos delas decorrentes: quantos carroceiros, charreteiros, cavalariços, fabricantes de carruagens e – para mantermos o bom humor – burros, mulas e cavalos não devem ter ficado desempregados desde que Henry Ford começou a produzir automóveis em série? E o mundo não melhorou?

A verdade é que não há a menor possibilidade de avanços para o nosso pobre país enquanto, de um lado, prevalecer a idéia retrógrada de que as estatais são patrimônio do povo, que ao Estado cabe gerar os empregos. Uma empresa como a ECT, cuja principal função é entregar correspondências precisa, em pleno século XXI, ser estatal? O Estado precisa ter bancos? Empresas de petróleo? É evidente que – e não o digo por razões doutrinárias mas, simplesmente, práticas e decorrentes da experiência internacional – não! Onde mais se torna necessária a sua presença, que são nos cinco setores enumerados no início deste artigo, o Estado mostra-se ausente e ineficiente e, portanto, é neles que precisa concentrar os seus esforços, deixando à iniciativa privada as tarefas que esta pode e sabe executar com mais eficiência e sem influências político-partidárias.
Por isso, é básica a reforma do Estado brasileiro que precisa ser encolhido, transformar-se no Estado 1.0, que gasta pouco, é valente e nos leva aonde desejarmos. Com isso, baixarão as necessidades de financiamento do setor público, os tributos poderão ser desonerados, as taxas de juros cairão rápida e naturalmente, a burocracia e a corrupção também diminuirão e o resultado será o crescimento da economia.

Defender idéias decrépitas e comatosas de estatização é como torcer pelo Football and Athletic Club, da Tijuca, time extinto em 1907 e que disputou o primeiro título carioca com o Fluminense... Mamma mia, quanto atraso!

Leia Aqui

Oposição quer expulsão de Zelaya da Nicarágua

Partido opositor que expulsar Zelaya da Nicarágua

FolhaOnline

Efe

O partido de oposição BDN-liberal (Bancada Democrática Nicaraguense) anunciou nesta sexta-feira que apresentará na Assembleia Nacional uma resolução para exigir a expulsão do presidente de Honduras deposto Manuel Zelaya.

O porta-voz do movimento VCE (Vamos Com Eduardo), Eliseo Núñez Morales, integrante da BDN, também de oposição, informou que exigirá uma investigação sobre o governo de Daniel Ortega "por se intrometer em assuntos de outro país".

Núñez Morales, deputado perante o Parlacen (Parlamento Centro-Americano), afirmou que Zelaya utilizou solo nicaraguense para criar um conflito em Honduras e sustentou que o governo de Ortega também cometeu graves erros.

Leia Mais Aqui

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Governo norte-coreano persegue Cristãos

Ativistas denunciam execução de norte-coreana por distribuir Bíblias

Olhar Direto

Associated Press

Uma cristã norte-coreana acusada de distribuir Bíblias --um livro banido pelo regime comunista da Coreia do Norte-- foi executada publicamente no mês passado, denunciaram nesta sexta-feira ativistas de direitos humanos.

Ri Hyon Ok, 33, foi acusada também de espionar para a Coreia do Sul e para os Estados Unidos e de organizar movimentos dissidentes, afirmou a Comissão Investigativa de Crimes contra a Humanidade. O relatório da ONG incluía ainda uma cópia do documento de identidade e afirma que o marido, filhos e parentes de Ri foram enviados para a prisão no dia seguinte à sua execução, em 16 de junho passado.

O fechado governo norte-coreano não confirmou ou mesmo comentou o caso. A execução, contudo, marcaria um duro golpe em um país onde o cristianismo já floresceu e cuja capital, Pyongyang, já foi chamada de Jerusalém do Leste pela predominância da religião cristã.

Segundo à Constituição, a Coreia do Norte garante a liberdade de religião. Na realidade, contudo, o regime restringe severamente qualquer culto que não seja ao ex-ditador Kim Il Sung, fundador da nação, e seu filho, o atual diretor Kim Jong Il.

O governo autorizou quatro igrejas estatais: uma católica, duas protestantes e uma ortodoxa russa. Contudo, elas só podem ser frequentadas por estrangeiros. Ainda assim, mais de 30 mil norte-coreanos seriam cristãos.

O Departamento de Estado americano afirmou em relatório no ano passado que "liberdade religiosa genuína não existe na Coreia do Norte."

O relatório indica ainda que o governo norte-coreano tomou novos passos para interromper o aumento dos cristãos clandestinos, particularmente nas áreas de fronteira com a China. As medidas incluem o envio de militares em igrejas e a organização de falsas reuniões religiosas como armadilha para cristãos convertidos.

Ri foi executada, segundo a ONG, na cidade de Ryongchon. Outra cristã, Seo Kum Ok, 30, foi preso e torturado próximo à mesma cidade. Ela foi acusada de tentar espionar as instalações nucleares norte-coreanas em nome da Coreia do Sul.
O relatório dos EUA estima que haja 6.000 cristãos presos na Prisão Nº 15, no norte do país comunista, onde os detentos cristão sofrem piores tratamentos do que os demais.

Esquerda britânica perde nas primeiras eleições legislativas


Partido de Brown perde eleições parciais legislativas




O Partido Trabalhista de Gordon Brown perdeu nesta sexta-feira contra os conservadores, nas primeiras eleições legislativas realizadas no Reino Unido após o escândalo parlamentar de abuso de dinheiro público.


O Partido Conservador de David Cameron venceu com uma maioria de 7.348 votos, em uma eleição parcial no colégio de Norwich North, até agora comandado pelo partido governante, convocada depois de sua renúncia.


O trabalhista Ian Gibson foi obrigado a deixar sua cadeira, depois de ter sido acusado de abuso de verba dos parlamentares, já que reivindicou quase 80 mil libras (92.400 euros) em despesas por um apartamento em Londres, que depois vendeu a sua filha a preço de saldo.


A vencedora do pleito parcial, com 13.592 votos, foi a jovem conservadora Chloe Smith, que com 27 anos se tornou a deputada mais jovem da Câmara dos Comuns.


A doutrinação continua

Por Nelson Lehmann

Escola Sem Partido

Quando se discute a doutrinação esquerdizante nas escolas, ouve-se freqüentemente a justificativa de que devem preparar para o Vestibular. E as provas do vestibular são formuladas com esse viés. Marxismo é sinônimo de Ciência. Fora da visão marxista só existem ideologias. E estas a serviço de interesses.

Acabo de comprar na banca de jornais o Guia para o vestibular 2009, caderno História, da editora Abril.

Não chega a ser marxismo explícito. Mas o que perpassa todo o texto, seu pano de fundo constante, é a luta de classes. Senhores e escravos, nobres e servos, burgueses e proletários, colonizadores e colonizados. Exploradores e explorados.

A Igreja “monopolizou” a ciência na Idade Média, em vez de tê-la preservado e difundido. Espanha e Portugal dizimaram os índios (que viviam no paraíso), em vez de tê-los civilizado. O capitalismo explorou e destruiu o meio-ambiente, em vez de ter impulsionado o progresso.

A complexidade e ambivalências das obras humanas nunca é mostrada.

Sim, o stalinismo, o maoísmo, o castrismo, ao lado do nazismo, também são criticados. Mas nunca o marxismo. Foram experiências deturpadas, desviantes da doutrina pura.

Em suma, a História Humana é uma sucessão de lutas pelo domínio do outro, o lucro é o único valor impulsionador da ação humana. O capitalismo é instituição perversa e os Estados Unidos seu paradigma.

Falta uma visão orgânica, integral da História.

A Igreja não era um corpo estranho na sociedade medieval, mas sua própria alma. Nos tempos coloniais o Brasil não era dominado por Portugal, como duas identidades distintas. E a qualidade de vida que hoje desfrutamos devemos simplesmente ao impulso capitalista, não a planos estatais. Para que persistir na visão maniqueísta? Os bons e os maus. Como se estas características não estivessem em toda parte, em todas as instituições e indivíduos?

Os autores e professores contaminados pelo vírus simplista da luta de classes não estão de todo errados. Denunciam uma realidade. Mas pecam pela parcialidade de sua visão, pela ausência de alternativas de interpretação da realidade. Pela recusa em ver os fatos em sua totalidade. Pelo pessimismo que incutem na juventude.

Leia Aqui

quinta-feira, 23 de julho de 2009

UnoAmérica adverte EUA e Arias: Zelaya pode estar ligado ao narcotráfico

Por Alejandro Peña Esclusa



Os vínculos de Chávez com o narcotráfico colombiano estão plenamente comprovados e foram ratificados nos correios eletrônicos que aparecem nos computadores do segundo homem das FARC, Raúl Reyes. Quando Reyes foi abatido, Chávez fez um minuto de silêncio em honra de sua memória. Chávez disse publicamente que todos os dias consome pasta de coca que Evo Morales lhe envia.


Bogotá, 19 de julho - A União de Organizações Democráticas da América, UnoAmérica, emitiu hoje um comunicado advertindo ao governo dos Estados Unidos, ao embaixador norte-americano em Honduras, Hugo Llorens e ao presidente da Costa Rica, Oscar Arias, de que sua insistência no regresso de Zelaya ao poder poderia favorecer os interesses do narcotráfico na região.


Segundo UnoAmérica, Zelaya não somente tentou dar um golpe à Constituição, pelo qual foi deposto legitimamente, senão que durante sua gestão Honduras estava se convertendo em um narco-Estado. "Não é por acaso que Zelaya tenha auspiciado o avanço do narcotráfico, porque todos os demais integrantes da ALBA também o fizeram", afirma o comunicado da UnoAmérica.


Na nota enviada hoje à mídia, UnoAmérica faz a seguinte recapitulação:


Apenas ontem se deu a conhecer um vídeo onde as FARC asseguram ter financiado a campanha eleitoral de Rafael Correa. Como é sabido, as FARC são, além de um grupo terrorista, o maior e mais poderoso cartel de cocaína da América Latina.


No passado 16 de julho transcendeu que um informe do Congresso dos Estados Unidos assinala "uma forte penetração do narcotráfico na Venezuela, com um aumento muito significativo do volume de exportações de drogas e da cumplicidade no negócio de importantes funcionários civis e militares do regime, que colaboram e protegem a guerrilha e organizações criminosas colombianas". A reportagem, que será dada a conhecer no final deste mês, descreve o nascimento de um "narco-Estado" na Venezuela.


Os vínculos de Chávez com o narcotráfico colombiano estão plenamente comprovados e foram ratificados nos correios eletrônicos que aparecem nos computadores do segundo homem das FARC, Raúl Reyes. Quando Reyes foi abatido, Chávez fez um minuto de silêncio em honra de sua memória. Chávez disse publicamente que todos os dias consome pasta de coca que Evo Morales lhe envia.


Quanto a Daniel Ortega, em 1999 condecorou o chefe máximo das FARC, Manuel Marulanda, cognome Tirofijo, com a ordem "Sandino", a distinção máxima do FSLN. Ortega chamava Tirofijo de seu "querido irmão", por isso rendeu homenagem póstuma a esse chefe guerrilheiro quando se inteirou de sua morte.


Com relação ao terceiro integrante da ALBA, Evo Morales, ele é nada menos que o líder dos cocaleros bolivianos. Durante seu governo a produção de coca na Bolívia aumentou consideravelmente. Líderes opositores bolivianos assinalam que o governo executou o massacre de Pando para justificar o controle absoluto dessa região, e desta maneira facilitar as atividades do narcotráfico nessa zona selvática. Atualmente Evo Morales está propiciando a migração de milhares de cocaleros do Chapare para o estado de Pando.


O nome do quarto integrante da ALBA, Mel Zelaya, ainda não foi identificado nos computadores de Raúl Reyes, porém duas das organizações que o apóiam aparecem sim: a Federação Unitária dos Trabalhadores (FUT) e o Partido da Unificação Democrática, ambas assinaladas no correio datado de 11 de março de 2005. Além disso, durante a gestão de Zelaya o narcotráfico incrementou notavelmente suas atividades em Honduras, usando principalmente avionetas (monomotor) com matrículas venezuelanas.


UnoAmérica finaliza seu comunicado pedindo a Obama, a Hugo Llorens e a Oscar Arias "suma prudência", e lhes recomenda empreender uma investigação séria sobre o conteúdo dos computadores de Reyes, antes de continuar opinando sobre a crise de Honduras. A não ser que com sua atitude estejam favorecendo - sem o propor - os interesses das máfias do narcotráfico na América Central.


* Presidente de UnoAmérica


Tradução: Graça Salgueiro





OEA Vs Internautas brasileiros



É até engraçado ver a tentativa desesperada da OEA em defender Zelaya e sua tropa comunista, e, em contrapartida, leitores criticando a postura da organização em todos os sites de notícias. É só ver, por exemplo, os comentários dos internautas no site do Estadão, para perceber a quantidade de gente que é contra o pensamento do Secretário Geral da OEA, José Miguel Insulza, em relação ao novo governo hondurenho.





É interessante ver as opiniões dos internautas no site do Estadão. Coloquei alguns comentários abaixo:





OEA diz que permanência de 'ditadura' em Honduras é 'loucura'






Falcamargo





Esta matéria deveria estar na seção de humor do Caderno 2! A ordem democrática em Honduras está mantida desde o dia seguinte ao afastamento do ex-presidente Zelaya. O governo interino tem apoio de 2/3 da população. Foram presos diversos agitadores extangeiros entre os manifestantes, oriundos da Venezuela e da Nicarágua. Também foram presos criminosos que receberam dinheiro para causar os tumultos. A única morte ocorrida foi causada pelos próprios manifestantes, pois as forças armadas usam balas de borracha para dispersar os manifestantes. Este Insulza é um palhaço mesmo!





Euller





Que crise?, apenas querem limpar o ESTADO DE Hoduras...o que deveriam fazer por aqui URGENTE.





Crisrochazevedo





Ditadura com eleições em 4 meses? Essa é nova, Insulza!





Atojr.





O golpista Zelaya está com o exército comunista do beiçudo da Venezuela. Se vencer, mais uma Cuba será instalada na América Central.Insulza é um velho comunista. Aliás, barulho, greve,terror, são especialidades dos filhotes de stalin.





A OEA é uma entidade que está à beira da falência e que existe somente para representar os interesses dos vermelhinhos. Os internautas do Estadão observaram bem essa questão em seus comentários.

Leia Aqui

PRINCÍPIOS DA DOMINAÇÃO PELA PROPAGANDA

Por Maria Lucia Victor Barbosa

DiegoCasagrande.com.br

Durante quatro eleições presidenciais o PT tentou elevar ao cargo máximo da República o pernambucano Lula da Silva. Por que só na quarta eleição conseguiu? Por que finalmente o ex-sindicalista foi considerado carismático, gênio da raça, “luz do mundo”? A resposta é simples: porque nas três eleições perdidas a propaganda do PT era fraquíssima. Só quando Duda Mendonça entrou em cena foi que as coisas mudaram. O eleitorado cativo de 30% foi ampliado e eleitores antes avessos ao discurso incendiário do líder sindical se rederam à barba aparada, ao terno Armani, ao discurso conciliador que nada tinha mais a ver com o prometido e nebuloso socialismo petista que, diga-se de passagem, nunca foi esclarecido.

Na propaganda da quarta eleição e, sobretudo, na manutenção do poder petista, o marqueteiro real colocou em prática alguns princípios que ilustrarei com uns poucos exemplos para melhor compreensão das técnicas empregadas.

1 – Simplificação ou inimigo único. – É importante ter um símbolo e transformar o adversário em um único inimigo. Os símbolos tem se sucedido: Fome Zero, pré-sal, PAC. O adversário é a “elite”, apesar de Lula e companheiros serem hoje a elite do poder, econômica e política. Faz tempo que o PT largou o macacão e veste Armani. Mas para efeitos externos, elite é inimiga e coisa ruim e o presidente da República um pobre operário.

2 – Método de Contagio – Imprescindível reunir vários adversários numa só categoria. Por isso se fala em “oposição” que não deixam o coitado do Lula governar. A realidade mostra que não existe oposição para valer ao governo petista. Tudo está comprado, cooptado, dominado.

3 – Transposição – Carregar sobre os adversários os próprios erros e responder ataque por ataque faz parte da dominação, é importante. Assim, os outros são corruptos, imorais, inimigos da pátria. O PT é o único partido ético e sabe reagir ao menor esbarrão. Truculência é antiga lição aprendida em sindicatos e dá medo.

4 – Exagerar e Desfigurar – Quem já não ouviu que o impeachment de Lula da Silva, a defenestração de Sarney, a CPI da Petrobrás põem em perigo a governabilidade? Mais uma mentira em que se acredita piamente.

5 – Vulgarização – Pela boca de Lula o discurso é adaptado ao nível dos menos instruídos. O PT sabe que a capacidade receptiva da massa é limitada, que o povo tem grande facilidade em esquecer e um mínimo de esforço mental, que uma mentira repetida vira verdade e que quanto maior a mentira mais o povo nela acredita.

6 – Orquestração – Repetir um numero reduzido de idéias é importante. Para isso se cria um bordão: “nunca antes nesse país”, que vem acompanhado das realizações que só Lula fez desde o descobrimento do Brasil, algo que converge sempre para o culto da personalidade do presidente.

7 – Renovação – Informações e argumentos devem seguir ritmo rápido de modo que quando o adversário criticar o público já está interessado em outro fato. Isso tem acontecido, inclusive, com a sucessão de escândalos de corrupção do governo, de tal forma vertiginosa que quando surge um o outro já está esquecido.

8 - Verossimilhança – Outro princípio que se baseia na construção de argumentos a partir de fontes diversas, através de informações fragmentárias. Exemplo: para ajudar o compañero e presidente do Paraguai, o bispo célebre por sua incontinência sexual, Lula da Silva romperá o Tratado de Itaipu onerando mais ainda os brasileiros pelo uso da eletricidade. Nesse caso, Celso Amorim justifica o injustificável com um malabarismo verbal ao dizer que o Tratado restringe a comercialização de energia a “entes” dos dois países – Eletrobrás e Ande – “mas não diz que é cada um em seu país”. Estranhas explicações também foram dadas nos casos da Bolívia, Venezuela, Argentina, quando interesses do Brasil foram sacrificados em nome do projeto de poder de Lula da Silva na América Latina.

9 – Silenciação – As questões para as quais não se tem argumentos devem ser encobertas e dissimuladas com a ajuda dos meios de comunicação. Exemplo: enquanto pessoas morrem em corredores de hospitais Lula da Silva diz diante de câmaras e microfones que a Saúde brasileira está perto da perfeição.

10 – Transfusão – É necessário criar um complexo de ódios que possam arraigar-se em atitudes primitivas. Lula e seu governo têm, com êxito, estimulado o ódio de negros contra brancos, de pobres contra ricos. A culpa de tudo é dos “brancos de olhos azuis”.

11 – Unanimidade – Muitos devem ser convencidos de que pensam como todo mundo, de modo a criar a falsa impressão de unanimidade. Isso é visto claramente nas pesquisas de opinião, quando Lula da Silva aparece com altos índices de aprovação.

Estes “Princípios de dominação pela Propaganda”, publicados em 24/06/2009 no Ex-Blog de Cesar Maia, não foram elaborados por Duda Mendonça ou qualquer outro marqueteiro do PT, mas por Joseph Goebbels, chefe de propaganda de Hitler. E se na adiantada Alemanha o Holocausto foi aceito com naturalidade, por que Mahmoud Ahmadinejad, que prega a destruição de Israel e nega o Holocausto, não pode ser recebido de braços abertos por Lula da Silva, tão afeito aos déspotas mundiais? Como dizia Boris Casoy: “Tá tudo dominado”.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Povo hondurenho contra a ditadura bolivariana


Milhares marcham por democracia e contra Zelaya em Honduras




EFE


Milhares de simpatizantes do governo do presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, marcharam nesta quarta-feira pelas ruas de Tegucigalpa em apoio à democracia e para expressar sua rejeição ao retorno do líder deposto Manuel Zelaya e à "intromissão" do governante venezuelano, Hugo Chávez.


Vestidos com camisetas brancas e azuis, as cores da bandeira hondurenha, os manifestantes percorreram uma avenida no leste da capital com destino ao centro da cidade, onde participaram de uma grande concentração.


Os participantes da mobilização, que chegou a alcançar dois quilômetros de comprimento, gritavam palavras de ordem contra Zelaya, Chávez e o presidente da Costa Rica e mediador no diálogo na busca de uma solução à crise do país, Óscar Arias.


"'Mel' queremos te ver longe", diziam vários dos cartazes que os manifestantes carregavam, em alusão a Zelaya. Em um momento da manifestação, um grupo de estudantes do ensino médio tentou interferir no percurso, mas foram enfrentados pelos opositores a Zelaya e pela Polícia, que interveio para dispersá-los.



Uribe reconhece o atual governo de Honduras

Uribe expressa "simpatia" por Governo de Micheletti, diz chanceler



EFE


O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, expressou sua "simpatia" pelo Governo de Roberto Micheletti em Honduras, disse hoje à emissora "La FM" o chanceler hondurenho, Carlos López, que na segunda-feira passada se reuniu com o líder colombiano em Bogotá.


López confirmou a essa emissora o encontro e acrescentou que Uribe expressou "simpatia" pelo Governo de Roberto Micheletti, nomeado pelo Parlamento para substituir o líder deposto de Honduras, Manuel Zelaya, em 28 de junho.


"O tema principal" que foi tratado com o governante colombiano "foi a situação com Honduras, a situação interna que estamos vivendo" por causa do golpe militar que tirou Zelaya do poder, disse López.


Além disso, o chanceler hondurenho afirmou que decidiu ir à Colômbia porque, segundo ele, as duas nações são "vítimas de agressores externos comuns, como (o presidente da Venezuela), Hugo Chávez".


Chávez, a quem Micheletti responsabiliza pela crise política vivida em Honduras, "representa uma ameaça para as nações, para a independência de cada uma delas", advertiu López à "La FM".