terça-feira, 30 de junho de 2009

Ex-militantes do MST trabalham nos núcleos do Incra


Ex-militantes do MST coordenam núcleos do Incra




Os três coordenadores dos núcleos de apoio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Pontal do Paranapanema, região que concentra o maior número de assentamentos rurais no Estado de São Paulo, são ex-militantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) e já exerceram funções na Cocamp - cooperativa do MST cujo nome é citado em inquéritos policiais e processos sobre mau uso de dinheiro público. Os salários dos três não são pagos diretamente pelo Incra, mas pela Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (Fepaf).


A Fepaf é uma instituição sem fins lucrativos que está no centro de uma polêmica que vem sendo travada entre a direção do Incra em São Paulo e entidades de representação dos funcionários da casa. As entidades suspeitam que o superintendente regional do Incra, Raimundo Pires Silva, esteja utilizando a Fepaf para a contratação de pessoas ligadas ao MST para atuar tanto nos assentamentos quanto na sede da instituição, em São Paulo. O dinheiro é repassado à fundação por meio de convênios.


Em documento encaminhado dias atrás à presidência do Incra em Brasília, os representantes dos servidores disseram que Silva conduz um acelerado processo de terceirização no quadro de funcionários da superintendência regional. Pelas suas contas, enquanto o número de servidores públicos do Incra-SP gira em torno de 120, os terceirizados, remunerados via Fepaf, somam mais de 400. Uma no após Silva assumir a superintendência do Incra, em 2004, ele celebrou o primeiro convênio com a Fepaf , para contratar estagiários, no valor de R$ 10 mil. No ano passado o valor somou R$ 16,9 milhões. Neste ano, os números disponíveis, ainda provisórios, chegam a R$ 16 milhões.


Silva disse que sua administração é transparente e segue recomendações feitas por órgãos de controle de contas públicas. É por isso, segundo explica, que está substituindo por contratos os convênios existentes com a Fepaf. "Os órgãos de controle consideram melhor o uso de contratos do que os convênios", disse. "Estou acatando as recomendações". "Nós abrimos uma licitação pública. A Fepaf participou e venceu", disse Silva. "A meta agora é transformar todos os convênios com fundações em contratos. Os convênios ficarão apenas para as prefeituras."





HONDURAS: OS BOLIVARIANOS BRASILEIROS NÃO SABEM LER




Vamos lá. Reservo uma surpresinha para o fim. Mas acho importante ler tudo.


De todas as estranhas coisas que um petralha é capaz de fazer, uma que particularmente me chama a atenção é tentar explicar para o próprio autor o sentido oculto do seu texto. É o que tentam fazer comigo, com aquela habilidade bailarina de que são capazes esses paquidermes morais. Eu sei muito bem o que escrevi sobre Honduras — fui que eu escrevi, lembram-se? Até fiz questão de realçar, e mais de uma vez, o “POR ENQUANTO” quando fazia considerações sobre a natureza golpista ou não da intervenção militar. Golpista não foi e não é porque a intervenção está prevista na Constituição democrática do país, o que não quer dizer que eu apóie o uso desnecessário da força, constrangimento ao trabalho da imprensa e violação de direitos fundamentais de qualquer natureza. Quem apóia Chávez incondicionalmente, incluindo a repressão, são os bolivarianos que agora vêm aqui torrar a minha paciência. Ora, vão se danar. É golpe o que eles querem debater? Vamos lá.


Manual Zelaya não queria cortar sinal de televisão. Isso, naturalmente, era muito pouco. Ele queria, na prática, fechar o Judiciário, o Congresso e a Promotoria do país. E rasgar a Constituição. Não só: queria também o Exército como títere de sua manobra golpista. Contra a decisão da Corte de Justiça do país, mandou que a Força agisse para realizar o referendo ilegal. É ESCANDALOSO QUE ISSO NÃO SEJA DITO. É ESCANDALOSO QUE ISSO NÃO SEJA LEVADO EM CONTA. É UM GOLPE NA INTELIGÊNCIA DO LEITOR, DOS TELESPECTADORES, DOS INTERNAUTAS.


E Zelaya fez tudo direitinho, como um bom teleguiado de Chávez. Continuasse no país, seria preso e perderia seus direitos políticos (ler até o fim…). Está claro, a esta altura, que negociou a sua renúncia e saída do país — essa história de que foi pego de pijama tem todo o cheio de conversa mole — para, uma vez abrigado no guarda-chuva chavista, armar o que está sendo chamado, em boa pilantragem, de “resistência”. As Forças Armadas fizeram mal em confiar na palavra de um aliado de Chávez. Como ele violou a Constituição algumas vezes em poucos dias, deveria ter sido destituído e processado (ler até o fim, reitero).


O cerco está se fechando sobre o governo provisório de Honduras. Parece difícil que resista à pressão. Se Barack Obama não exercesse a presidência dos EUA com uma espécie de vergonha da história gloriosa do seu país, teria a coragem de não incentivar o circo. Mas devemos todos nos preparar para um mundo em que a autoridade moral (suposta) vai tentar substituir a autoridade de fato. E isso quer dizer que estaremos todos expostos à sanha de ditadores e vigaristas.


Parece difícil que Zelaya não volte, dada a situação. Pergunto então:


- se voltar, vai insistir em seu referendo, contra a decisão da Justiça?;


- se voltar, vai insistir em seu referendo, contra o que diz a Constituição?;


- se voltar, vai insistir em seu referendo, contra a maioria do Congresso?;


- se voltar, vai insistir em dar ordens inconstitucionais e ilegais às Forças Armadas?;


- se voltar, vai continuar como golpista?


Comovo-me com tantos bolivarianos, no Brasil e na América Latina, preocupados com o corte do sinal de TV em Honduras, que vive, como é óbvio, o risco de conflitos civis e sob a égide de leis especiais para períodos de crise — previstas, também elas, na Constituição. Entendo! Vocês são contra cortar sinais temporariamente, né? Gostam mesmo é da expropriação permanente de canais de televisão, não é isso?, a exemplo do que Chávez fez na Venezuela.


O que se dá em Honduras e na América Latina só evidencia o erro de condescender com tipos como Chávez. É claro que George W. Bush errou, não é? Se Chávez está aí, é sinal de que errou. Não sei se fui muito sutil. Faz tempo que o “império” não é o mesmo. Aquele que já foi tido apenas como um palhaço irrelevante tem hoje oito países sob sua influência. E é um mau exemplo permanente no continente porque tem a ambição de exportar a sua revolução. O Peru, anotem aí, está começando o seu flerte com o caos bolivariano.


Lula, claro, tinha de dizer as frases emblemáticas de sempre. Referindo-se ao que seria um golpe em Honduras, disse: “Daqui a pouco, vira moda”. É, não pode. A “moda boa” é a da Venezuela, que consiste em golpear a democracia por meio de referendos. Com efeito, Lula a considera tão boa que chegou a dizer que há democracia “até demais” naquele país, revelando o que faria, se pudesse, no Brasil. Mas não pode.


Não sei se aquele vagabundo volta a Honduras. Se voltar, espero que a Justiça se encarregue de processá-lo pela óbvia tentativa de violação da ordem constitucional. Que o continente está, no que concerne à liderança, à deriva, disso não tenho a menor dúvida. A rigor, inexiste liderança no mundo ocidental.


Quanto à canalha que passou o dia de ontem enviando bobagens para cá, dizer o quê? Esses democratas não deram a menor pelota quanto Lula expressou seu apoio incondicional ao iluminista Ahmadinejad, enquanto uma milícia homicida abria fogo contra a população. Não, senhores! O governo provisório de Honduras não é uma ditadura. A Venezuela, que fala em democracia, é. Eu não apóio golpes militares (e não está caracterizado um em Honduras), mas também não apóio golpes civis. Houvesse nos EUA um governo à altura da responsabilidade que tem o país como fiador da ordem democrática no continente (e no mundo), Barack Obama se encarregaria de garantir a normalização da situação em Honduras, à espera das eleições, previstas para daqui a quatro meses.


Ademais, se a imprensa brasileira — e não apenas ela — não sabe ler e se nega a fazer uma coisa básica, que é consultar a Constituição de Honduras, o que posso fazer? Lamentar. A íntegra da Carta, publico uma vez mais, está aqui. Os artigos 184 a 186 e o 272 evidenciam que a ação das Forças Armadas foi legal. Não batassem eles, leiam o 239:


ARTICULO 239.- El ciudadano que haya desempeñado la titularidad del Poder Ejecutivo no podrá ser Presidente o Designado. El que quebrante esta disposición o proponga su reforma, así como aquellos que lo apoyen directa o indirectamente, cesarán de inmediato en el desempeño de sus respectivos cargos, y quedarán inhabilitados por diez años para el ejercicio de toda función pública.


Eu traduzo:


“O cidadão que tenha desempenhado a titularidade do Poder Executivo não poderá ser presidente ou indicado. Quem transgredir essa disposição ou propuser a sua reforma, assim como aqueles que o apoiarem direta ou indiretamente, perderão imediatamente seus respectivos cargos e ficarão inabilitados por dez anos para o exercício de qualquer função pública”


Trata-se da Constituição de um país historicamente traumatizado por ditaduras e ditadores. Que põe na Constituição uma defesa contra aventuras continuístas. E Manuel Zelaya PROCUROU, COM SEU REFERENDO, GOLPEAR A CONSTITUIÇÃO E A DEMOCRACIA HONDURENHAS.


Isso quer dizer que apóio violência e porretada nesse ou naquele? Não! Quem apóia porretadas são os petralhas e Lula, que deram as mãos a Ahmadinejad, o homicida. Quem apóia porretadas são os petralhas e Lula, que chamam o ditador Hugo Chávez de “democrata” e “companheiro”.


Eu só apóio Constituições democráticas. Sou o único na imprensa mundial? Huuummm, encontrei ao menos uma colunista no Wall Street Jounal que pensa rigorosamente a mesma coisa.


segunda-feira, 29 de junho de 2009

Venezuelanos exilados contra Obama


Nos EUA, venezuelanos 'no exílio' se organizam




Enquanto em vários cantos do mundo as novas políticas do governo Barack Obama são festejadas, aqui em Little Caracas o clima é de incerteza. Em Weston e Doral, cidades do subúrbio de Miami já conhecidas como Westonzuela e Doralzuela, a crescente colônia de exilados venezuelanos está desanimada com a situação. Na Venezuela, o referendo de fevereiro deu ao presidente Hugo Chávez a possibilidade de se perpetuar no poder. Nos EUA, a posição conciliadora de Obama com regimes adversários diminui as chances de os venezuelanos conseguirem proteções especiais de exilados políticos.


"Esse senhor (Obama) vai nos vender, como vendeu os cubanos. É difícil encontrar democratas que nos defendam; eles olham para o outro lado", diz Ernesto Ackermann, presidente da organização Cidadãos Venezuelano-Americanos Independentes, que busca aumentar o engajamento político dos venezuelanos nos EUA.


Há dez anos, a comunidade de venezuelanos em Miami se restringia a empresários abastados que compravam uma casa na Flórida para passar férias. Mas com a eleição de Chávez, em 1998, e a posterior radicalização de seu governo, a classe média passou a imigrar para a região de Miami. Alguns vieram por motivos econômicos e muitos viram-se forçados a partir por causa das condições políticas. Muita gente enviou a família para Miami, com medo da violência em Caracas, e passa a vida na ponte aérea.


Westonzuela e Doralzuela estão cheias de restaurantes e lanchonetes servindo as típicas arepas e cachapas, e existe até uma clínica para a população carente venezuelana, a Venamher, financiada pela Irmandade Venezuelana-Americana. Há pelos menos cinco jornais para a comunidade na Flórida.






Não há golpe coisíssima nenhuma!


Toda a América Latina está se mobilizando contra as ações dos militares que tentam restabelecer a ordem em Honduras. Não há golpe algum por parte dos militares hondurenhos, é simples a análise. O que está havendo é o cumprimento de uma ação institucional. Manuel Zelaya, presidente destituído, tentou violar a constituição para colocar um modelo de política socialista na região caribenha.


QUEM É GOLPISTA NESSE CASO É O PROPRIO CHAVISTA MANUEL ZELAYA!


Como capacho de Caracas que ele é, Manuel Zelaya, procurou promover um referendo para a mudança da constituição, dando a possibilidade de vir a ser reeleito. Esse cretino, apoiado pelos ditadores bolivarianos, desafiou a justiça hondurenha, começou a distribuir cédulas eleitorais e urnas à população, serviço que deveria ser feito pelos militares, de acordo com a lei. Ainda por cima, Zelaya demitiu o então general Romeo Vasquez, e disse que iria desobedecer a todas as ordens do supremo tribunal. Isso não é golpe?


O ditador Chávez, que mal sai do seu barril, agora ameaça invadir Honduras com o exercito venezuelano. Ele vê o seu plano cair por água abaixo em um dos países que estavam prestes a adotar o regime socialista. Como sempre, o ditador bolivariano interfere nos assuntos em que não é chamado, sem conhecer a constituição local, que dá plenos poderes aos militares, caso haja alguma ação que desobedeça às leis do país, com o objetivo de garantia do cumprimento da constituição.


Para que fique bem claro! Quem tentou dar o golpe de estado via referendo, foi Manuel Zelaya, parceiro de Hugo Chávez & CIA. É bom que a comunidade internacional não se apresse em condenar a ação dos militares hondurenhos que foi legitima.


Leia Aqui a constituição hondurenha

Derrota da "Familia Kirchner"


Governo Kirchner sofre derrota em briga pelo Parlamento argentino




O ex-presidente e candidato a deputado Nestor Kirchner reconheceu a derrota nas eleições ao Congresso na Argentina, um duro golpe para o governo de sua mulher, Cristina Kirchner, em termos de apoio legislativo. Segundo resultados parciais divulgados pelo jornal "El Clarín", a presidente perdeu 22 deputados na nova configuração da Câmara.


Com pouco mais de 87% das urnas apuradas, o opositor Francisco de Narváez, líder da aliança União-PRO (peronistas dissidentes liberais), tinha 34,51% dos votos. Kirchner contava com 32,16% de apoio nas urnas. O jornal diz que a diferença já não é mais possível de ser contornada pelos governistas.


"Perdemos por muito pouco", afirmou Kirchner. O opositor comemorou a vitória na província de Buenos Aires, a de maior peso político para o Congresso e tradicional reduto peronista, e afirmou que vai buscar apoio do governo por meio do diálogo.


Para Narváez, sua vitória "virou a página da história". "Dissemos que um dia íamos mudar a história. Este é o dia', defendeu. Empresário nascido na Colômbia e naturalizado argentino, o político disse que derrotou 'a velha e a má política' e ressaltou que a escolha 'está definida".


Cerca de 28 milhões de argentinos foram convocados às urnas para renovar quase a metade da Câmara dos Deputados (127 de 257 vagas) e um terço do Senado (24 de 72 cadeiras) em eleições legislativas. A disputa é importante porque ajuda a definir o mapa político do país para a eleição presidencial de 2011.


Como o voto legislativo na Argentina é dado a listas dos partidos --quanto mais votos, mais candidatos são eleitos--, o ex-presidente Kirchner será eleito para o novo Congresso que assume em dezembro. O governo, contudo, deve perder até sete deputados pela Província de Buenos Aires.




domingo, 28 de junho de 2009

Os planos secretos de Fidel Castro

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5

Lula quer governar sem prestar contas


O presidente Lula não gosta que os auditores do TCU fiscalizem a sua gestão, por achar um tanto quanto excessiva a avaliação dos mesmos nas obras e ações do governo federal. Ele pensa que seu governo está acima de tudo e de todos e que nenhum questionamento deve ser feito contra o seu modo de dirigir o país, sempre embriagado, é claro.


A criação de um estado estilo chavista no Brasil é algo que o PT almeja para o monopólio político, sem que nada possa importunar o partido. Segundo o presidente, “O Brasil foi construído para não funcionar”, dando a entender que o Tribunal de Contas da União é o principal responsável pelas inúmeras obras inacabadas. Evidentemente que isso é mais uma daquelas desculpas esfarrapadas do governo para justificar o fracasso do PAC.


Se não fosse pela auditoria do TCU, muitas irregularidades dessa gentalha iriam passar despercebidas, e o dinheiro do povo seria consumido feito fumaça sem saber verdadeiramente o destino desses investimentos. Sem um agente de fiscalização do executivo, o PT iria “pintar e bordar” com os recursos dados pelo contribuinte, escondendo toda a dinheirama em suas cuecas estreladas


É muito cômodo para o governo federal fazer a festa com o dinheiro público, sem que nenhum órgão possa fiscalizar todas as suas ações, ainda mais se tratando de um governo petista, uma quadrilha de marginais. Tudo o que eles querem é impedir a descoberta de novas irregularidades, o que já é de praxe nas gestões do partido mais corrupto da história desse país, o PT.


sábado, 27 de junho de 2009

Marxismo: A Burrice Vermelha


Por Huascar Terra do Vale




Além de burros, os comuno-petistas-socialistas-social-democratas são também absolutamente cretinos


Por incrível que pareça, existem, principalmente em universidades, milhares de intelectuais que se confessam marxistas. Ou seja, eles interpretam o mundo e a história sob a ótica de um demente paranóico com incrível capacidade de distorcer os fatos e apresentar as maiores bobagens disfarçadas em profundas verdades.


Os postulados de Marx, apesar de exibirem o pomposo nome de "materialismo dialético", são tão ingênuos e absurdos que só podem ser entendidos como resultado da fé, ou seja, de uma


Religião secular, pois, quando alguém começa a crer, pára de pensar. Por exemplo, a badalada "luta de classes". Marx afirma, solenemente que, por toda história, houve conflitos de classes, o que não passa de uma obviedade infantil. No entanto, desta premissa simplória ele conclui que os maiores males da humanidade advêm da "luta" entre empresários e empregados e que o caminho para uma "sociedade justa e solidária" seria os operários cortar a garganta dos patrões e assumir a direção das empresas. Ora, no passado esta "solução" foi tentada dezenas de vezes e nunca deu certo. Para que insistir? Hem, Lula?


O grande erro de Marx é que, historicamente, a luta de classes mais importante tem sido entre cobradores e pagadores de impostos. Ou seja, entrre o governo e os cidadãos. No Brasil, por exemplo, a quadrilha dominante surrupia quase metade do que produzem os cidadãos e o fruto desta roubalheira é principalmente distribuída entre as elites do poder, sob a forma de altos proventos, sem falar na corrupção que, aqui, atinge proporções ciclópicas. Suspeita-se até do comércio de liminares e sentenças em tribunais superiores (quando os culpados são "punidos" com aposentadorias milionárias).


Chamar de exploradores aos empresários é de uma burrice assustadora. São eles que criam riqueza, que é distribuída por toda a sociedade, inclusive por meio de salários pagos aos empregados. Também pagam os impostos que sustentam o governo. Afirmar, como fazem os comunistas/marxistas, que o empregado se apropria da "mais valia" de empregado é outra idiotice. É mais lógico supor que são os empregados que se beneficiam da criatividade e da coragem de assumir riscos dos empresários. Tanto assim que países, como a URSS, que tentaram acabar com os empresários, só conseguiram fazer com que os operários trabalhassem instituindo regimes de terror e campos de trabalhos forçados (gulags). No capitalismo, ao contrário, vigora o regime de recompensa e do respeito ao Direito de Propriedade, com melhores resultados e sem necessidade de exterminar milhões de cidadãos, como ocorreu nos países comunistas.


Outra sandice comunista é o uso malicioso da palavra "imperialismo". Os Estados Unidos venceram duas guerras mundiais e não se apropriaram de nem um metro quadrado de território, enquanto a URSS, após a II Guerra Mundial, anexou dezenas de países e os manteve subjugados a poder de fuzis e tanques, como Hungria, Checoslováquia e Alemanha Oriental. No entanto, comunas de todo o mundo referem-se aos Estados Unidos como país imperialista e esquecem-se que a URSS, esta sim, a nação mais imperialista de todos os tempos, anexou tantos países que chegou a atingir 21 milhões de quilômetros quadrados (quase três brasis). Comunas vivem no mundo da lua e não cultivam o menor compromisso com a realidade nem com a coerência. Só desejam o poder, para usar e abusar.


Outra mega-burrice vermelha consiste em não tirar proveito das lições da História. A experiência comunista, em essência, a concentração de poderes em um grupo dirigente (exatamente o contrário da democracia) sempre colheu resultados pavorosos, como: a criação de uma nova aristocracia privilegiada (Nomenklatura); o genocídio de milhões de pessoas inocentes; a instituição de regimes policiais que usam o terror como instrumento social e político; o espírito bélico que resulta sempre em guerras, com milhões do mortos e destruição de cidades inteiras; o fracasso econômico, chegando a causar mortes aos milhões, por fome.


Na Coréia do Norte o governo chegou a estimular a população a comer capim (apesar de substancial ajuda financeira da China ex-comunista, hoje praticando o capitalismo selvagem e a pirataria econômica, além de verdadeiro regime de escravidão - operários trabalhando quinze horas por dia, sem domingos nem feriados). Em Cuba ocorrem mortes por inanição, pois as rações fornecidas pelo governo são ridículas. No entanto, é proibido aos médicos diagnosticar "inanição", sob pena de irem parar nas quase mil penitenciárias existentes. Antes do comunismo, o ditador Fulgêncio Baptista mantinha apenas seis penitenciárias, sem as horrorosas merdácias, onde certos presos são punidos com banhos diários de excrementos humanos. Mesmo assim, comunistas disfarçados de petistas nutrem o sonho de transformar o Brasil em uma gigantesca Cuba. Oscar Niemeyer, comunista fanático, declarou que "o regime cubano é o que serve ao Brasil". Como não podemos considerar burro o grande arquiteto, temos que admitir que sofre de demência parcial, quando se trata de assuntos políticos. O comunismo, verdadeira religião, baseada na fé, paralisa a razão, até mesmo de sumidades como Niemeyer.


A verdade é que comunistas sabem do fracasso do comunismo, no entanto sempre se imaginam fazendo parte da Nomenklatura privilegiada. Ninguém quer ser operário em países comunistas, onde, para começar, sindicatos são proibidos.


Em regimes coletivistas, como no comunismo, sempre existe a busca do fanático perfeito. No Camboja, Pol Pot , à procura do comunista perfeito (ignorante e obediente) exterminou cerca de um terço da população, em seus campos de reeducação política. Enquanto isso, fez uma gigantesca coleção de crânios. O caso do Camboja lembra a Inquisição, que também torturou e matou barbaramente milhões de supostos hereges ou bruxas, em busca do católico perfeito. Os expurgos de Stálin vitimaram cerca de 60 milhões de soviéticos. O holocausto nazista é outro exemplo de busca da purificação da raça. Todos os regimes coletivistas, de concentração do poder, sempre levam a um tipo qualquer de genocídio. Os comunas sabem disto, no entanto, desejam ardentemente o genocídio e a tortura, pois o comunismo é uma religião do mal, derivado do Stanismo praticado por Marx e Engels, alunos do satanista Moses Hess.


Como declarou o pastor Wurmbrand, o comunismo não passa de uma fachada para o Satanismo, onde o ideal não é o bem, mas o mal. Não à toa comunistas adoram badernas, "justiçamentos", seqüestros, assaltos, guerrilhas, invasões, revoluções e guerras. Sempre pregam a violência como arma política. Em Belo Horizonte, que tem um prefeito comunista, foi erigido disfarçadamente um altar para Satan, em via pública, sugerindo a existência de algum pacto demoníaco.


Triste é constatar que, no Brasil, que tem um presidente comunista, que tem Cuba como modelo ideal, consideráveis avanços têm sido feitos no sentido da comunização do País, sem que a grande maioria da população, e também a mídia, percebam este desastre. O MST (terroristas rurais protegidos pelo Governo) é um bom exemplo. Como disse John Philpot Curran: "O preço da liberdade é a eterna vigilância".


Além de burros, os comuno-petistas-socialistas-social-democratas são também absolutamente cretinos. Para constatar basta ver a propaganda do PCdoB, do PPS, do PSOL, do PSD, et caterva. Com a maior cara-de-pau seduzem o eleitorado prometendo "liberdade" e "democracia", quando intenção deles é instaurar a tirania e o Estado policial-terrorista, conforme fizeram em todos os países. Ou alguém acredita que eles vão mudar? Hugo Chávez que o diga!


Pensamento do dia, do General Mark W. Clark, comandante das forças americanas na Itália durante a II Guerra Mundial.: "Não queremos da Itália senão um pedaço de terra – o suficiente para enterrarmos nossos mortos".



sexta-feira, 26 de junho de 2009

Clérigo iraniano pede execução para Oposicionistas


Oposicionistas "merecem execução", diz clérigo iraniano




Um importante clérigo iraniano, aiatolá Ahmed Khatami, pediu, durante as preces desta sexta-feira (26/6), uma resposta dura aos protestos no país e disse que "merece execução qualquer um que pegue em armas para lutar com o povo". "Deve ser combatido até a completa destruição qualquer um que lute contra o sistema islâmico ou contra o líder da sociedade islâmica", afirmou. O país vive uma onda de protestos desde as eleições do dia 12. Segundo dados oficiais, o presidente Mahmud Ahmadinejad foi reeleito no primeiro turno. A oposição, liderada pelo candidato reformista derrotado Mir Hossein Moussavi, reclama de fraudes generalizadas.


Khatami pediu ao Judiciário que "confronte os líderes dos protestos, os líderes das violações e aqueles que são fortemente apoiados por Estados Unidos e Israel". O clérigo disse que aqueles que destruíam propriedades públicas e perturbavam a paz estavam "em guerra com Deus" e deveriam ser "tratados sem piedade". Khatami lembrou que as palavras do líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, são os desejos de Deus e não devem ser contrariadas. O religioso também acusou a mídia estrangeira de fazer falsas reportagens sobre o país e acusou especificamente a Grã-Bretanha.


As autoridade iranianas acusam a oposição de interferir nos assuntos internos do país. No começo da semana, o Irã expulsou dois diplomatas britânicos, o que, em contrapartida, motivou a expulsão de dois diplomatas iranianos da Grã-Bretanha. O site oficial de Moussavi foi alvo de hackers hoje, tendo todo o seu conteúdo apagado. A página era a principal forma de o reformista falar com a população iraniana. Ele tem enviado sinais divergentes nos últimos dias, pedindo que os partidários não desobedeçam à lei, mas mantenham a contestação aos resultados eleitorais.


Ontem, quando o site ainda funcionava, Moussavi disse que pediria permissão para os futuros protestos. Ele afirmou que recebeu ordem para pedir pessoalmente no Ministério do Interior permissão para realizar manifestações, com uma semana de antecedência.


Mais uma denúncia contra um país comunista

Zimbábue força crianças a trabalhar em mina de diamantes, diz ONG

da Folha Online

A organização de direitos humanos Humans Rights Watch denunciou em um relatório divulgado nesta sexta-feira que as Forças Armadas do ditador Robert Mugabe tomaram o controle das minas de diamante do país e mataram mais de 200 pessoas, forçando crianças e moradores locais a escavar a terra em busca de pedras.

Os diamantes alimentam a vida de luxo da elite política de um país marcado por uma epidemia de cólera, hiperinflação, fome e desemprego. Pesquisadores da organização afirmam que os lucros do comércio ilegal de diamantes está sendo revertido diretamente para os principais nomes do partido Zanu-PF, de Mugabe --no poder desde 1980--, assim como o Banco de Reservas do Zimbábue.

Segundo o jornal "The Guardian", o dinheiro dos diamantes pode ajudar o Zanu-PF a se refortalecer para as próximas eleições, previstas para daqui há dois anos --depois que um acordo de meses colocou o líder opositor, Morgan Tsvangirai, no recém-criado cargo de primeiro-ministro.

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Barack Obama prestou homenagem a cinco dissidentes cubanos


Obama elogia luta e pede libertação de dissidentes cubanos




da Efe, em Washington


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aproveitou o prêmio concedido por uma organização privada a cinco dissidentes cubanos para destacar nesta quinta-feira o valor dos que mantêm na ilha a luta em defesa das liberdades.


Em comunicado, ele reiterou sua "sincera esperança" de que todos os presos por motivos políticos sejam libertados e que possam participar do "futuro democrático" de Cuba.


O comunicado de Obama se refere ao Prêmio pela Democracia concedido por uma organização privada americana que recebe fundos do Congresso e que tem entre seus objetivos promover a democracia no continente americano.


O prêmio deste ano foi dado a Jorge Luis García Pérez, José Daniel Ferrer García, Librado Linares, Ivan Hernández Carrillo, e Iris Tamara Pérez Aguilera. Todos são integrantes de movimentos pacíficos em favor da democracia em Cuba. Vários permanecem presos por sua dissidência política.


No comunicado, Obama festejou a atitude "destes homens e mulheres corajosos que se lançaram para lutar pelo direito do povo cubano de determinar livremente o futuro de seu país".


"Como acontece com muitos de seus compatriotas, quatro destes indivíduos foram injustamente presos por defender as liberdades fundamentais que nós desfrutamos nas Américas", disse o presidente.


No socialismo, a história se repete - Crise na Venezuela


Crise e escassez levam Chávez a subir preços em até 147%




Ruth Costas, de O Estado de S. Paulo


A crise global pode ser capitalista, mas o socialismo bolivariano do presidente Hugo Chávez não está ajudando muito a atenuar seus efeitos na vida dos venezuelanos. O governo anunciou ontem um aumento dos preços dos produtos tabelados, que são os que enchem as prateleiras dos mercados estatais subsidiados, os Mercais. O leite subiu 33%; a sardinha (produto bastante consumido pelos venezuelanos), 147%; o queijo, 8%; e o açúcar deve subir 47% em outubro. Só o óleo de cozinha teve uma redução de 15% por causa da safra.


Além disso, se antes havia escassez de alimentos básicos, agora falta tudo, além de empregos. O desemprego subiu mais de 10% no último ano (eram 888 mil desempregados há um ano; hoje são 999 mil), segundo dados também divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Há seis anos não havia uma alta. No total, mais 111 mil venezuelanos ficaram desempregados e 226 mil passaram para a informalidade.


"A queda do preço do petróleo já começou a ter um impacto grande no dia a dia dos venezuelanos", disse ao Estado o economista Maxim Ross, diretor de uma consultoria que leva o seu nome, em Caracas. Para ele, as dificuldades podem atingir a popularidade de Chávez, apesar de ele ainda ter bastante apoio. "Nos períodos de bonança, o governo gastou todo o dinheiro em vez de engrossar as reservas do país. Agora, está ficando sem recursos para manter os subsídios aos mercados populares e importar todo tipo de produtos", diz Ross.


O que trava as importações é a falta de dólares para pagar fornecedores e credores. Como nos últimos anos o setor privado encolheu drasticamente por falta de investimentos, a demanda é grande pelos produtos de fora. Um órgão do governo chamado Cadivi é quem decide a liberação de dólares para as empresas comprarem mercadorias. O processo é lento e nem sempre se obtém a autorização.


A General Motors da Venezuela, por exemplo, anunciou ontem que terá de paralisar sua linha de montagem se o governo não liberar divisas para o pagamento de uma dívida de US$ 1,15 bilhão com fornecedores japoneses e coreanos. A falta de material para o setor de construção - tubos, cabos, cimento, bombas hidráulicas - também ameaça diminuir o ritmo das obras de conjuntos habitacionais populares. Chávez tenta resolver o problema à sua maneira: na semana passada, por exemplo, disse que expropriará as máquinas das construtoras se houver paralisação.


Nas ruas as reclamações são muitas. "Hoje está difícil de encontrar tudo - já é a quinta farmácia que vou à procura de um remédio", diz José Ortivera, de 39 anos, que tem uma pequena gráfica informal e reclama de não conseguir papel e outros materiais para trabalhar. "Os alimentos subiram muito e o dinheiro não chega mais ao fim do mês", acrescenta Ana María Nuñez.




quarta-feira, 24 de junho de 2009

Risco de apagões em Cuba


O incompetente governo cubano, já não provém de recursos necessários para importar petróleo mesmo com o preço abaixo do mercado oferecido pelo “pupilo” Hugo Chávez. Como se já não bastasse o racionamento de alimento que o povo cubano vem sofrendo ao longo dos anos, agora o governo se sente obrigado a fazer um racionamento de energia por causa dos poucos recursos que dispõem no momento.


O comercio em Cuba já está sendo prejudicado pelo racionamento de energia, inclusive, lojas e escritórios. O Turismo no país caribenho está perdendo sua força. O níquel, principal produto de exportação do país, teve uma queda no preço, ameaçando ainda mais a estrutura econômica da ilha da prisão.


Caso a meta são seja cumprida, haverá risco de apagões, devido, segundo a reportagem do Estadão, à crise econômica mundial.


Advinha de quem é a culpa? É do embargo econômico é claro! Já que nenhum regime comunista é capaz se sustentar sem os empréstimos dos bancos capitalistas, é muito mais fácil culpar o sistema rival e esconder a sua própria incompetência.


Absurdo: Pedofilia não é crime no Brasil


STJ nega crime a acusado de pagar por sexo com menor




MARIÂNGELA GALLUCCI - Agencia Estado


Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concluíram que dois homens que pagaram para fazer sexo com garotas de programa adolescentes não cometeram crime de exploração sexual de menores, confirmando decisão do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul que já tinha absolvido os dois clientes. Eles foram acusados de contratar os serviços de três garotas de programa que estavam num ponto de ônibus. Eles teriam pago R$ 80 para duas adolescentes e R$ 60 para uma terceira garota.


O TJ do Mato Grosso do Sul rejeitou a acusação de exploração sexual alegando que as adolescentes já eram prostitutas conhecidas. De acordo com a decisão, a responsabilidade penal dos acusados seria grave se eles tivessem iniciado as meninas na prostituição.


Mas o STJ confirmou a condenação dos dois réus por terem fotografado as menores em poses pornográficas. Esse crime está descrito no Estatuto da Criança e do Adolescente como adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.


Comentários: Que absurdo! O Brasil está virando a “Disney World” dos pedófilos! É mais uma daquelas aberrações que só acontece nesse país. Essa decisão ridícula do STJ vai abrir um precedente muito perigoso.


É obvio que a intenção do STJ é liberar geral para todos aqueles políticos que abusam de seus poderes para fazer festas com orgias regadas a drogas usando menores.


Pais ! Salvem seus filhos !!!!!!! Salve-se quem puder !!!


terça-feira, 23 de junho de 2009

Transparência Internacional critica o Brasil


Brasil não faz suficiente contra suborno internacional, diz ONG




da BBC Brasil


A Transparência Internacional, uma das principais organizações não-governamentais engajadas na luta contra a corrupção no mundo, criticou o Brasil por não fazer o suficiente para combater o suborno internacional.


Em seu quinto relatório anual, divulgado nesta terça-feira, a Transparência Internacional afirma que o país tem tido "pouca ou nenhuma aplicação" do seu compromisso para pôr fim ao problema.


O Brasil é um dos signatários da Convenção da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) contra o suborno de funcionários públicos estrangeiros em transações comerciais internacionais, firmada em 1997 por 36 países.


Segundo Transparência Internacional, o Brasil é um dos signatários que tem a menor pontuação na aplicação da convenção.


Tecnologia e o novo símbolo de esperança


Os aiatolás do Irã, que fizeram de tudo para esconder as manifestações no país, não conseguiram impedir a tecnologia e o surgimento de um novo símbolo de resistência que não se via desde os protestos dos estudantes chineses em 1989. Neda Agha-Soltan, uma estudante de 26 anos e que trabalhava na área de turismo, se tornou o mais novo símbolo de liberdade contra o totalitarismo iraniano. Graças à tecnologia, o mundo pode conhecer a heroína que teve seu direito violado por causa da intolerância do governo local.


Os manifestantes, de maioria jovem, protestam desde a semana passada, contra a reeleição de Mahmoud Ahmadinejad.Uma eleição que foi comprovadamente manipulada em mais de cinqüenta cidades no Irã, segundo agências internacionais, tinham mais votos do que propriamente eleitores. Essa manipulação foi fundamental para a vitória do preferido de Ali Khamenei, o líder supremo do país.


Os celulares e a internet estão sendo importantes para revelar todas as barbaridades feitas no país dos aiatolás. Uma nova geração, infeliz com os rumos da política totalitária do Irã, tenta mostrar através da tecnologia, a verdadeira face do regime local. A coragem dos jovens autônomos é resultado de uma nova era no país islâmico. Agora eles querem ter o direito de falar e serem ouvidos, mesmo que isso custe à vida de milhares de pessoas, como o da bela Neda, morta pela milícia basij, que impede toda e qualquer manifestação de livre expressão. A mudança pode ser inevitável após anos de repressão promovida pelos aiatolás.


O mundo está chocado depois que as imagens dessas manifestações no Irã foram enviadas a todos os meios de comunicação, e junto com elas, um novo símbolo traz esperança a todos aqueles que desejam um mundo de paz e harmonia. Nossas orações a Neda, uma jovem iraniana que enviou uma mensagem ao mundo sobre a sua força de vontade em defender a liberdade de expressão.


Será que o governo brasileiro está comovido? Duvido.




segunda-feira, 22 de junho de 2009

Crise no governo de Cristina Kirchner


Cristina Kirchner é rejeitada por 71% dos portenhos




A seis dias das eleições parlamentares, a presidente argentina Cristina Kirchner amarga índices de aprovação baixíssimos, o que pode afetar o desempenho de seus candidatos. Segundo uma pesquisa da consultoria Graciela Römer e Associados divulgada no domingo, 21, só 19% dos portenhos (habitantes da capital) aprovam a administração de Cristina, que está há um ano e meio no poder.


Na Província de Buenos Aires, o principal campo da batalha eleitoral, a aprovação aumenta, mas para apenas 31%. Para se ter uma ideia do peso que esses números podem ter na eleição, basta lembrar que, juntas, a província e a cidade de Buenos Aires representam 49% do eleitorado (e 58% do PIB).


A desaprovação ao governo Cristina entre os portenhos é de 71,5%. Nos municípios da Grande Buenos Aires, onde está o reduto eleitoral tradicional de Cristina e seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, ela chega a 52,2%.


Nos últimos meses, o governo implementou uma série de políticas assistencialistas para conquistar mais eleitores. Mas em regiões em que a economia é predominantemente agropecuária prevalece a irritação com o governo, que no ano passado entrou em choque com os produtores ruralistas. Por isso, a desaprovação ao governo Cristina aumenta no interior da Província de Buenos Aires, chegando a 60,4%.


O AIATOLÁ LULA DA SILVA

por Maria Lucia Victor Barbosa

O presidente Lula da Silva para uso interno, ou seja, no Brasil, é visto por companheiros e admiradores como uma espécie de aiatolá, uma criatura dotada de poderes supremos. Ele paira acima de qualquer suspeita, de qualquer lei, faça o que fizer, diga o que lhe passar pelo bestunto. Frei Betto chamou Lula da Silva de ‘luz do mundo”. A propaganda tratou de divinizar o “pobre operário” no altar da pátria como um redentor capaz de redimir pobres e oprimidos. Funcionou bem a religião de Estado.

Em tempos idos o PT foi uma espécie de seita religiosa com dogmas, credos e auréola. Seus adeptos diziam orgulhosamente pertencer ao único partido ético do Brasil e o fanatismo dos militantes era tal que granjeou ao PT a alcunha de Partido do Taleban, zombaria que os seguidores de Lula-lá reagiam com ira revolucionária.

Da época da “santidade” petista nada restou, pois a chegada ao poder sempre transforma revolucionários naquilo que sempre foram contra. E eles costumam serem mais corruptos, mais aproveitadores, mais gananciosos, mais apegados aos privilégios do que seus antecessores, pouco se lixando para os que outrora disseram defender. Ex-revolucionários costumam ir à forra sublimando seus recalques, vingando-se da vida anterior medíocre, sem brilho, sem a fascinante grandeza que os cobiçados cargos conferem.

O PT foi à forra quando na quarta tentativa emplacou o ex-sindicalista. O grande sacerdote José Dirceu tornou o Estado território sagrado dos companheiros. E do cargo mais alto da República Sindicalista, com o aiatolá Lula, a sacerdotisa Dilma, ou quem for eles não saem mais. Para manter a permanência, contudo, é necessário que Lula garanta e proteja sua “guarda” nada revolucionária que incorpora não só a elite dos companheiros, como os “basij”, “reservistas” constituídos pelos adeptos de outros partidos, de banqueiros, de grandes empreiteiros, de grandes empresários, enfim, o eleitorado pouco mencionado, mas vital para que o PT permaneça por pelo menos mais vinte anos no poder, tempo sempre ventilado sutilmente.

Internamente, segundo pesquisas de opinião, o prestígio de Lula da Silva cresce não só na massa dos agraciados com as bolsas esmolas, mas também em meio à elite financeira que sustenta as custosas campanhas de Lula e dos petistas.

Externamente, contudo, o bestialógico do presidente da República, constante em suas numerosas viagens, além de incidentes diplomáticos como o havido no caso do assassino e terrorista italiano, Cesare Battisti, protegido do Ministro da Justiça, devem esta minando a imagem do próprio país no exterior.

A última conversa de botequim de Lula da Silva aconteceu na ONU, quando comentou em forma de piada futebolística sobre as eleições no Irã e os protestos de milhões de iranianos, eleitores de Mir Hossein Mousavi, que alegam ter havido fraudes no pleito que reelegeu Mahmoud Ahmadinejad.

O presidente brasileiro afirmou que as manifestações violentas nas quais pessoas morreram e outras ficaram feridas, eram apenas “coisa entre flamenguistas e vascaínos”, “choro de perdedores.” Duvidando das fraudes grosseiras cada vez mais evidentes na eleição iraniana, Lula da Silva contou que pretende fazer mais uma viagem, desta vez ao Irã, e que Ahmadinejad pode vir ao Brasil na hora que quiser.

Anteriormente Ahmadinejad, o homem que odeia os Estados Unidos, prega a destruição de Israel, nega o Holocausto cancelara sua vinda ao Brasil por conta dos protestos de judeus e de movimentos sociais. Contudo, o presidente brasileiro respalda também as detenções arbitrárias e a brutal censura que se estende no Irã aos partidários de Mousavi, inclusive, as feitas na Internet.

Digamos que para uso externo Lula da Silva não fez bonito diante das críticas dos líderes europeus às eleições iranianas, e mesmo perante a neutralidade norte-americana. Ele parecendo exultante diante da vitória do companheiro Ahmadinejad e se uniu a Hugo Chávez, a quem considera um democrata, e ao déspota da Coréia do Norte, Kim Jong-il, nos cumprimentos ao iraniano reeleito, o que evidencia a atual tendência da política externa brasileira de se agregar à escória mundial. E o gracejo, “flamenguistas e vascaínos”, traduziu mais um vexame internacional que fez corar os brasileiros que prezam a democracia, a liberdade e possuem respeito pelos direitos humanos.

Não é à-toa que ONGs internacionais deploram o papel que o Brasil vem tendo no tocante ao apoio dado a países que não respeitam os direitos humanos. Mas, para uso interno, o aiatolá Lula da Silva provoca êxtases e ainda terá reforço considerável na mídia que lhe dá azia, segundo sua afirmação. Além de não sair da TV, de deitar falação no programa semanal de rádio, Café com o Presidente, ele terá uma coluna de perguntas e respostas em jornais e um blog especial – imitação do blog do presidente Barack Obama – para comunicação mais coloquial com eleitores.

Conforme Franklin Martins, ministro da Comunicação Social: “em 2008 (as verbas de publicidade) alcançaram 5.297 órgãos de comunicação em 1.149 municípios – um aumento da ordem de 961%” (O Estado de S. Paulo, 16/06/2009). E, assim sendo, internamente, o aiatolá Lula da Silva seguirá sendo um sucesso.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga

Diego Casagrande

sábado, 20 de junho de 2009

A China comunista e os seus campos de morte


Por Lew Rockwell




Recentemente, uma histeria desproporcional foi gerada por causa de notícias sobre alguns produtos chineses que passaram por um fraco controle de qualidade. Algumas comidas de gato estavam envenenadas. Algumas baterias de celulares tinham explodido. Alguns xaropes contra tosse continham alguma coisa que deixava as pessoas doentes. Isso entre outras coisas. Como resposta a tudo isso, o governo chinês chegou até a executar o chefe responsável pelo departamento de controle de qualidade de alimentos e de segurança de produtos, Zheng Xiaoyu.


Como é esquisito esse último ponto! No Ocidente, há muito tempo já abandonamos a idéia de que as pessoas supostamente devem executar com competência suas tarefas e, principalmente, que elas devem ser pessoalmente responsabilizadas caso falhem nessa função.


O que é mais notável em todas essas críticas é o quão isoladas e limitadas elas parecem ser quando se pensa na história recente da China. E esse é um assunto profundamente doloroso, horrível em seus detalhes, mas altamente elucidativo e útil para nos ajudar a entender a política - e que também põe em perspectiva as notícias sobre esses recentes problemas na China. É um escândalo, de fato, que poucos ocidentais sequer estejam informados -- ou, se estão, não estão conscientes - sobre a sanguinolenta realidade que predominou na China entre os anos de 1949 e 1976, os anos da ditadura comunista de Mao Tse-Tung. (Ou Mao Zédong).


Quantos morreram como resultado das perseguições e das políticas de Mao? Será que você se importaria em adivinhar? Muitas pessoas ao longo dos anos tentaram. Mas elas sempre acabavam subestimando os números. Porém, à medida que mais dados foram aparecendo durante as décadas de 80 e 90, e os especialistas foram se dedicando mais intensamente às investigações e estimativas, os números foram se tornando cada vez mais confiáveis. Mas, ainda assim, eles permanecem imprecisos. Qual a margem de erro com a qual estamos lidando? Ela pode ser, por baixo, de 40 milhões; mas também pode ser de 100 milhões ou mais. Para o Grande Salto para Frente, de 1959 a 1961, o número de mortos varia entre 20 milhões e 75 milhões. No período anterior foi de 20 milhões. No período posterior, dezenas de milhões a mais.


Estudiosos da área de homicídio em massa dizem que a maioria de nós não é capaz de imaginar 100 mortos ou 1000. E acima disso, tudo vira apenas estatística: os números passam a não ter qualquer sentido conceitual para nós, e a coisa se torna um simples jogo numérico que nos desvia do horror em si. Há um limite de informações horríveis que nosso cérebro pode absorver, um limite de quanto sangue podemos imaginar. No entanto, há um motivo maior pelo qual o experimento comunista chinês permanece um fato oculto: ele apresenta um argumento forte e decisivo contra o poder do estado, de maneira ainda mais conspícua que os casos da Rússia e da Alemanha do século XX.


Esse horror já podia ser pressagiado quando uma guerra civil se seguiu à Segunda Guerra Mundial. Depois de nove milhões de mortos, os comunistas emergiram vitoriosos em 1949, tendo Mao como o soberano. Assim, a terra de Lao-Tzu (rima, ritmo, paz), do Taoísmo (compaixão, moderação, humildade) e do Confucionismo (piedade, harmonia social, progresso individual) foi confiscada pela importação da mais esquisita matéria-prima jamais conhecida pelos chineses: o marxismo alemão importado via Rússia. Era uma ideologia que negava toda a lógica, toda a experiência, todas as leis econômicas, todos os direitos de propriedade, e todos os limites sobre o poder do estado, alegando que todas essas noções eram meros preconceitos burgueses, e que tudo o que era necessário para se transformar a sociedade era um núcleo composto por poucas pessoas com todo o poder para modificar todas as coisas.


É realmente bizarro pensar nisso: a China, dentre todos os lugares, com pôsteres de Marx e Lênin, e sendo governada por uma ideologia ditatorial, extorsiva e homicida, que só chegou ao fim em 1976. A transformação ocorrida nos últimos 25 anos foi tão espetacular que alguém dificilmente saberia que tudo isso já aconteceu, exceto pelo fato de o Partido Comunista ainda estar no poder, conquanto já tenha dispensado a parte comunista.


O experimento começou da maneira mais sanguinolenta possível, após a Segunda Guerra, quando todos os olhos do Ocidente estavam voltados para assuntos internos; e, quando havia alguma preocupação externa, ela estava na Rússia. Os "mocinhos" haviam vencido a guerra na China -- ou assim fomos levados a crer, na época em que o comunismo era a moda mundial.


A comunização da China se deu seguindo os três estágios usuais: expurgos, planejamentos e, por fim, a procura por bodes expiatórios. Primeiro ocorreram os expurgos - também conhecidos como "purificação" -, para que o comunismo pudesse ser implantado. Havia guerrilhas a serem mortas e terras a serem nacionalizadas. As igrejas tinham que ser destruídas. Os contra-revolucionários tinham que ser suprimidos. A violência começou no campo e depois se espalhou para as cidades. Todos os camponeses foram primeiramente divididos em quatro classes que eram consideradas politicamente aceitáveis: pobres, semi-pobres, médios, e ricos. Todos os outros eram considerados latifundiários e, assim, marcados para ser eliminados. Se nenhum latifundiário fosse encontrado, os "ricos" eram então incluídos nesse grupo. A classe demonizada era desentocada em uma série de "encontros da amargura" -- que ocorriam em nível nacional -- nos quais as pessoas delatavam seus vizinhos que possuíssem propriedades e que fossem politicamente desleais. Aqueles assim considerados eram imediatamente executados junto com quem quer que tivesse simpatias por eles.


A regra era que deveria haver ao menos uma pessoa morta por vilarejo. O número de mortos está estimado entre um milhão e cinco milhões. Além disso, entre quatro e seis milhões de proprietários de terra foram trucidados pelo simples crime de ser donos de capital. Se alguém fosse suspeito de estar escondendo alguma riqueza, ele ou ela seria torturado com ferro quente até confessar. As famílias dos mortos eram também torturadas e os túmulos de seus predecessores eram saqueados e pilhados. O que acontecia com a terra? Esta era dividida em minúsculos lotes e distribuída entre os camponeses remanescentes.


A campanha então se dirigiu para as cidades. As motivações políticas eram o principal incentivo, mas havia também o desejo de se fazer controles comportamentais. Qualquer um suspeito de envolvimento com prostituição, jogatina, sonegação, mentiras, tráfico de ópio, ou suspeito de contar segredos de estado, era executado sob a acusação de "bandido". Estimativas oficiais colocam o número de mortos em dois milhões, sendo que outros dois milhões foram morrer nas prisões. Comitês residenciais formados por pessoas leais ao estado vigiavam cada movimento. Qualquer visita noturna era imediatamente reportada, e todos os envolvidos eram presos ou assassinados. As celas das prisões iam ficando cada vez menores, chegando a um ponto em que uma pessoa vivia em um espaço de aproximadamente 35 centímetros. Alguns prisioneiros faziam trabalho forçado até morrer, e qualquer um que se envolvesse em alguma revolta era agrupado com seus colaboradores e todos eram queimados.


Havia indústrias nas cidades, mas aqueles que eram seus proprietários e gerentes eram submetidos a restrições cada vez mais apertadas: transparência forçada, escrutínio constante, impostos escorchantes, além de sofrerem todos os tipos de pressão para oferecer seus negócios à coletivização. Houve muitos suicídios entre os pequenos e médios empresários que perceberam para onde tudo estava indo. Ajuntar-se ao partido adiava apenas temporariamente a morte, já que em 1955 começou a campanha contra os contra-revolucionários escondidos dentro do próprio partido. Havia um princípio de que um em cada dez membros do partido era um traidor secreto.


Quando os rios de sangue haviam atingido seu ápice, Mao criou a Campanha das Cem Flores, durante dois meses de 1957, sendo o legado desta a frase que frequentemente se ouve: "Deixemos que cem flores desabrochem!" As pessoas foram encorajadas a falar abertamente e mostrar seu ponto de vista, uma oportunidade muito tentadora para os intelectuais. Mas essa liberalização durou pouco. Na verdade, foi tudo uma tramóia. Todos aqueles que falaram contra o que estava acontecendo na China foram ajuntados e aprisionados, talvez entre 400.000 e 700.000 pessoas, incluindo dez por cento das classes mais educadas. Outras eram rotuladas de direitistas e sujeitadas a interrogatório e reeducação; outras eram expulsas de suas casas e isoladas.


Mas isso não foi nada comparado à fase dois, que se tornou uma das maiores catástrofes da história do planejamento central. Após a coletivização das terras, Mao decidiu ir mais a fundo e passou a ditar aos camponeses o que eles deveriam plantar, como eles deveriam plantar, para onde eles deveriam mandar a colheita, e até mesmo se - ao invés de ter de plantar qualquer coisa - eles deveriam ser arrastados para as indústrias. Essa etapa se tornaria o Grande Salto para Frente, que acabou por gerar a escassez mais mortal da história. Os camponeses foram ajuntados em grupos de milhares e forçados a dividir todas as coisas. Todos os grupos deveriam ser auto-suficientes. As metas de produção foram aumentadas para níveis nunca antes imaginados.


Centenas de milhares de pessoas foram deslocadas de onde a produção era alta para onde ela era baixa, como um meio de impulsionar a produção. Elas também foram deslocadas da agricultura para a indústria. Houve uma campanha maciça para se coletar ferramentas e transformá-las em habilidade industrial. Como maneira de demonstrar esperança para o futuro, os coletivizados eram encorajados a fazer enormes banquetes e a comer de tudo, principalmente carne. Esse era um modo de mostrar a crença de que a colheita do ano seguinte seria ainda mais farta.


Mao tinha essa idéia de que ele sabia como cultivar os grãos. Ele proclamou que "as sementes são mais felizes quando cultivadas juntas" - e então as sementes foram semeadas em densidades de cinco a dez vezes maiores do que a normal. As plantas morreram, o solo secou, e o sal subiu à superfície. Para impedir que os pássaros comessem os grãos, os pardais foram exterminados, o que aumentou imensamente o número de parasitas. Erosões e enchentes se tornaram endêmicas. Plantações de chá foram transformadas em plantações de arroz, sob o argumento de que o chá estava em decadência e era coisa de capitalista. Equipamentos hidráulicos construídos para servir às novas fazendas coletivas não funcionavam e não tinham peças para reposição. Isso levou Mao a colocar nova ênfase na indústria, que surgiu forçadamente nas mesmas áreas da agricultura, levando a um caos ainda maior. Os trabalhadores eram arrastados de um setor para outro, e cortes obrigatórios em alguns setores eram compensados com um aumento obrigatório das quotas em outros setores.


Em 1957, o desastre estava por todos os lados. Os trabalhadores estavam tão enfraquecidos que eram incapazes até mesmo de colher suas escassas safras; e assim eles morriam, vendo o arroz apodrecer. As indústrias se avolumavam, mas não produziam nada de útil. A resposta do governo foi dizer às pessoas que gorduras e proteínas eram desnecessárias. Mas a fome não podia ser negada. O preço do arroz subiu de 20 a 30 vezes no mercado negro. Como as trocas foram proibidas entre os grupos coletivistas (você sabe, a tal da auto-suficiência), milhões ficaram à míngua. Já em 1960, a taxa de mortalidade pulou de 15 por cento para 68 por cento, e a taxa de natalidade despencou. Quem quer que fosse pego estocando grãos era fuzilado. Camponeses flagrados com a menor quantia imaginável eram aprisionados. Fogueiras foram banidas. Funerais foram proibidos, pois eram considerados esbanjadores.


Aldeões que tentavam fugir dos campos para as cidades eram fuzilados nos portões. Os mortos de fome atingiam 50 por cento em alguns vilarejos. Os sobreviventes ferviam grama e cascas de árvore para fazer sopa, enquanto outros vagueavam pelas estradas à procura de comida. Algumas vezes eles se bandeavam e atacavam casas, procurando por restos do milho que era servido ao gado. As mulheres eram incapazes de engravidar devido à desnutrição. Pessoas nos campos de trabalho forçado foram usadas em experimentos com comidas, provocando doenças e mortes.


Mas isso ainda era pouco. Em 1968, um membro da Guarda Vermelha, de 18 anos, chamado Wei Jingsheng, encontrou refúgio em uma família de um vilarejo em Anhui, e ali ele viveu para escrever o que ele viu:


"Caminhávamos juntos ao longo do vilarejo. . . Diante de meus olhos, entre as ervas daninhas, surgiu uma das cenas que já me haviam contado: um dos banquetes no qual as famílias trocam suas crianças para poder comê-las. Eu podia vislumbrar claramente a angústia nos rostos das famílias enquanto elas mastigavam a carne dos filhos dos amigos. As crianças que estavam caçando borboletas em um campo próximo pareciam ser a reencarnação das crianças devoradas por seus pais. O que fez com que aquelas pessoas tivessem de engolir aquela carne humana, entre lágrimas e aflições - carne essa que elas jamais se imaginaram provando, mesmo em seus piores pesadelos?"


O autor dessa passagem foi preso como traidor, mas seu status o protegeu da morte, e ele foi finalmente solto em 1997.


Quantas pessoas morreram durante a fome de 1959-1961? A menor estimativa é de 20 milhões. A maior, de 43 milhões. Finalmente, em 1961 o governo cedeu e permitiu alguma importação de comida, mas foi pouco e já era tarde. Foi permitido a alguns camponeses voltar a plantar em sua própria terra. Surgiram algumas oficinas particulares. Alguns mercados foram permitidos. Finalmente, a fome começou a diminuir e a produção começou a crescer.


Mas então veio a terceira etapa: achar os bodes expiatórios. O que havia causado toda a calamidade? A resposta oficial era qualquer coisa, menos o comunismo; qualquer coisa, menos Mao. E então a captura de pessoas por motivos puramente políticos começou novamente -- e aqui chegamos ao núcleo da Revolução Cultural. Milhares de campos e centros de detenção foram abertos. As pessoas que eram mandadas para lá, morriam lá. Na prisão, utilizava-se das desculpas mais fracas possíveis para se eliminar alguém - tudo para haver sobras alimentícias, uma vez que os prisioneiros eram um fardo para o sistema, de acordo com o pensamento de quem estava no comando. Esse sistema penal, o maior já construído, era organizado em um estilo militar, com alguns campos mantendo por volta de 50.000 pessoas.


Havia um critério para se aprisionar alguém: os indivíduos eram abordados aleatoriamente e recebiam ordens de prisão de maneira indiscriminada. Isso acontecia com ampla freqüência. Todos tinham que carregar consigo uma cópia do Pequeno Livro Vermelho, de Mao. Questionar a razão da prisão era em si uma evidência de deslealdade, já que o estado era infalível. Uma vez preso, o caminho mais seguro era a confissão instantânea. Os guardas eram proibidos de usar de violência aberta, de modo que assim os interrogatórios durassem centenas de horas, o que frequentemente fazia com que os prisioneiros morressem durante o processo. Aqueles que tivessem seus nomes citados durante uma confissão eram então caçados e recolhidos. Após ter passado por esse processo, você era mandado para um campo de trabalhos forçados, onde seria avaliado de acordo com o número de horas que seria capaz de trabalhar com pouca comida. Você não poderia comer carne nem qualquer tipo de açúcar ou azeite. Os prisioneiros passariam então a ser controlados pela racionalização do pouco da comida que tinham.


A fase final dessa incrível litania de criminalidade durou o período de 1966 até 1976, durante o qual o número de mortos caiu dramaticamente, variando "apenas" entre um milhão e três milhões. O governo, agora cansado e nos primeiros estágios da desmoralização, começou a perder o controle, primeiro dentro dos campos de trabalhos forçados, e então na zona rural. E foi esse enfraquecimento que levou ao período final, e de certa forma o mais cruel, da história comunista da China.


Os primeiros estágios da rebelião ocorreram da única maneira permissível: as pessoas começaram a criticar o governo por ser muito frouxo e muito descompromissado com o ideal comunista. Ironicamente, isso começou a surgir exatamente no momento em que a moderação se tornou manifesta na Rússia. Os neo-revolucionários da Guarda Vermelha começaram a criticar os comunistas chineses como sendo "reformistas a la Khrushchev". Como um escritor apontou, a guarda "se levantou contra seu próprio governo com o intuito de defendê-lo".


Durante esse período, o culto à personalidade de Mao chegou ao seu ápice, com o Pequeno Livro Vermelho atingindo um prestígio mítico. Os Guardas Vermelhos perambulavam pelo país tentando expurgar Quatro Coisas Antiquadas: idéias, cultura, costumes e hábitos. Os templos remanescentes foram obstruídos. Óperas tradicionais foram banidas, tendo a Ópera de Beijing todos os seus vestuários e cenários queimados. Monges foram expulsos. O calendário foi modificado. Todo o cristianismo foi banido. Animais de estimação como pássaros e gatos foram proibidos. Humilhação era a palavra de ordem.


Assim foi o Terror Vermelho: em sua capital, ocorreram 1.700 mortes e 84.000 pessoas fugiram. Em outras cidades, como Xangai, os números eram ainda piores. Começou uma limpeza maciça dentro do partido, com centenas de milhares presos e muitos assassinados. Artistas, escritores, professores, técnicos: todos eram alvos. Massacres organizados ocorriam em comunidades seguidas, com Mao aprovando cada passo como meio de eliminar cada possível rival político. Mas, interiormente, o governo estava se fragmentando e rachando, mesmo que externamente ele tivesse se tornado ainda mais brutal e totalitário.


Finalmente, em 1976, Mao morreu. Em poucos meses, seus conselheiros mais próximos foram todos encarcerados. A reforma começou lenta a princípio, mas depois atingiu uma velocidade assustadora. As liberdades civis foram restauradas (comparativamente) e as reabilitações começaram. Os torturadores foram processados. Os controles econômicos foram gradualmente relaxados. A economia, por virtude da iniciativa humana e da iniciativa econômica privada, se transformou.


Tendo lido tudo isso, você agora faz parte da minúscula elite de pessoas que sabem alguma coisa sobre o maior campo de morte da história do mundo, que foi no que a China se transformou entre 1949 e 1976 -- um experimento de controle total, algo que jamais se viu na história. Muitas pessoas hoje sabem mais sobre as baterias de celulares chinesas que explodem do que sobre as centenas de milhões de mortos e a inenarrável quantidade de sofrimento ocorrida sob o comunismo.


Quando você ouvir sobre produtos de baixa qualidade vindos da China, ou sobre trigo insuficientemente processado, imagine milhões sofrendo de uma fome dantesca, com pais trocando seus filhos para comê-los e, assim, permanecerem vivos. Não me diga que aprendemos alguma coisa com a história. Sequer conhecemos a história o suficiente para aprender algo com ela.



sexta-feira, 19 de junho de 2009

CUT teme CPI da Petrobras


CUT protesta em São Paulo contra CPI da Petrobras




A CPI da Petrobras ainda não foi instalada, mas a CUT (Central Única dos Trabalhadores) decidiu protestar contra ela. A central marcou para esta sexta-feira (19), a partir das 10h, uma manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, em nome da "soberania nacional".


De acordo com a entidade, a oposição ao governo Lula quer a instalação da CPI visando as eleições de 2010.


"A Petrobras é alvo de uma CPI que atende apenas a interesses políticos e eleitoreiros e visa a desvalorização da companhia para uma posterior negociação do patrimônio brasileiro", afirmou a CUT em nota.


Ainda segundo a Central, o ato também servirá para acusar a oposição de tentar paralisar o financiamento das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) "com vistas para a eleição do ano que vem".



Ucrânia contra o comunismo


Ucrânia investiga morte de milhões em coletivização forçada de Stalin




EFE


O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) abriu hoje (25 de maio) um processo de investigação por genocídio em relação à morte de milhões de camponeses ucranianos durante a coletivização forçada da terra decretada por Stalin nos anos 1930.


O processo se refere "à criação artificial por parte dos bolcheviques de um regime de crise de fome que levou ao extermínio em massa da população civil", assegurou Valentín Nalivaichenko, chefe do SBU, citado pelas agências locais.


O Serviço de Segurança da Ucrânia iniciou a investigação a pedido dos presidentes do Instituto Nacional da Memória, Igor Yukhnovsky, e da Associação de Investigação do Holodomor (crise de fome em ucraniano), Levko Lukyanenko, vários deputados e cidadãos.


"Pediram que abríssemos uma investigação sobre as circunstâncias do assassinato de milhões de ucranianos como grupo nacional a fim do completo extermínio físico", ressaltou.


O SBU afirma que os bolcheviques começaram, já em 1921, as atividades para "impedir a criação de um estado independente ucraniano", com o objetivo de "desnacionalizar a Ucrânia".


"Estas ações ilegítimas buscavam matar de fome os ucranianos como grupo nacional. Por causa desses crimes estatais, também sofreram os membros de outros povos", destacou.


Na hora de iniciar o processo, os serviços secretos se baseiam em depoimentos de testemunhas extraídos dos arquivos secretos soviéticos, e se guiam pelas leis nacionais e convenções internacionais.


O presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, a quem os serviços secretos estão subordinados, afirma que "o Holodomor é uma das maiores catástrofes humanas da história".


Ele calculou em até dez milhões os ucranianos mortos entre 1932 e 1933, um número bem maior que os falecidos durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial.


Os historiadores ucranianos afirmam que a coletivização não estava dirigida só contra os fazendeiros opostos ao regime de Moscou, mas contra todo o povo ucraniano, devido a seus desejos independentistas.






quinta-feira, 18 de junho de 2009

Projeto da Coreia do Norte revelado em relatório


Relatório diz que Coreia do Norte tem toneladas de armas químicas




da Reuters, em Seul


A Coreia do Norte tem milhares de toneladas de armas químicas com as quais pode montar um míssil e atacar em curto prazo de tempo a Coreia do Sul, afirma um relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Grupo de Crises Internacionais, que classifica a Coreia do Norte como uma ameaça regional.


Nas últimas semanas, a coreia do Norte testou seu poder em uma escalada de tensão regional com teste de mísseis, ameaças constantes de guerra com a vizinha do sul e um teste nuclear em 25 de maio que levou o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) a determinar novas sanções.


O relatório da respeitada ONG afirma que a Coreia do Norte tem entre 2.500 e 5.000 toneladas de armas químicas, que incluem gás mostarda e outros agentes fatais.


"Se houver uma escalada do conflito e as hostilidades militares eclodirem, há um risco de que elas [armas químicas] possam ser usadas. Em termos convencionais, a Coreia do Norte é fraca e eles sentem que podem ter que resolver as coisas usando-as", disse Daniel Pinkston, representante do instituto em Seul.


A Coreia do Norte trabalha na produção de em armas químicas por décadas e pode usá-las através de uma artilharia de longo alcance treinada na região de Seul, onde moram cerca de 49 milhões de pessoas. Segundo o instituto, o ataque pode ser também via mísseis que podem atingir todo o país.


"O estoque não parece estar aumentando, mas já é suficiente para infringir mortes civis na Coreia do Sul", disse o instituto em seu relatório


O relatório afirma que a Coreia do Norte também trabalha em armas biológicas, embora Pinkston afirme que o programa já tenha sido desenvolvido.


Amigos de Celso Amorim


É lamentável ver mais uma atitude nefasta do ministro das relações exteriores Celso Amorim. Ele questionou as criticas das ONGs que acusaram o governo brasileiro de proteger países que violam os direitos humanos no conselho da ONU. E com sua conhecida arrogância, no seu discurso, deu a entender que as ditaduras nesses locais são frutos do colonialismo dos países ricos. Típico de comunista que tenta mudar a história para justificar a ditadura dos seus amiguinhos.


O governo do PT muda completamente os valores da moralidade quando procura culpar os países democráticos, e “dialogar” com países fechados e ditatoriais. A Diplomacia brasileira está se lixando para os cubanos que nadam no meio dos tubarões, ou, nem um pouco preocupado com os coreanos do norte que passam fome no reino de Kim Jong-Il. O que ele quer mesmo é bater um papo amigável com todos seus amigos ditadores, para saber um pouco mais de como se faz para criar um estado autoritário. Um sonho que todos os petistas pretendem realizar um dia em nome do comunismo totalitário.



A Relação de amigos ditadores de Celso Amorim é enorme, a começar pelo presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, um marxista que nacionalizou varias indústrias no país e ainda expropriou terras de seus antigos proprietários. O encontro entre os dois aconteceu no ano passado, em meio aos indícios de fraude eleitoral. Robert Mugabe é presidente do Zimbábue desde 1987, ganhando seis eleições consecutivas. Lindo, não?




O que falar desse encontro com Nursultan Nazarbayev no Cazaquistão? Um ditador que obteve o direito de se reeleger sem limites e que é acusado de violação dos direitos humanos. É esse tipo de governo com quem o Celso Amorim se identifica mais, até mesmo, para pegar alguns conselhos do presidente do Cazaquistão e conseguir a aprovação do terceiro mandado de Lula no Brasil, não é?





Não podemos esquecer também as parcerias de Celso Amorim com outros ditadores como Hugo Chávez, Fidel Castro, Evo Morales, Rafael Correia, José Eduardo dos Santos, Mahmoud Ahmadinejad e etc. Uma lista de amigos que evidencia o caráter totalitário desse chanceler trajado de Stalin.


Nunca antes nesse país a diplomacia brasileira foi tão mal representada por um chanceler que coloca sua ideologia acima de qualquer coisa, e a imagem do Brasil lá fora, está sendo prejudicado por conta dessas relações inescrupulosas.

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