Líderes da Praça da Paz Celestial pedem democracia na China
France Presse
Nove dos mais importantes líderes estudantis que protestavam por democracia quando foram alvos do massacre da praça da Paz Celestial, em Pequim, há exatos 20 anos, se reuniram em Washington nesta quinta-feira para fazer um minuto de silêncio em homenagem às vítimas --o número de mortos nunca foi revelado-- e um protesto pela democracia no país.
Em 4 de junho de 1989, o Exército chinês enfrentou, na praça da Paz Celestial, em Pequim, estudantes e trabalhadores que protestavam pela democracia no país havia várias semanas. Centenas --ou possivelmente milhares-- de pessoas morreram na repressão aos protestos, e as discussões sobre o evento continuam sendo um tabu na China.
"Nosso objetivo irrenunciável é construir uma China democrática", disseram os dissidentes em nota lida por Wang Dan, um dos principais organizadores dos protestos que, atualmente, vive nos Estados Unidos. "Convocamos a geração do massacre de 1989, tanto na China como no exterior, assim como aqueles que nos precederam e os que virão depois de nós, a trabalhar juntos e unir nossas forças."
O governo da China classifica os protestos por democracia de "rebelião contrarrevolucionária" e o massacre de "incidente político". Nunca houve uma contagem oficial de mortos, feridos e presos no massacre, e diversas pessoas continuam presas por envolvimento nos protestos.
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