Conservadores derrotam socialistas e vencem eleições europeias
Marcadas pela grave crise econômica que atinge o continente e por uma abstenção recorde, as eleições para o Parlamento Europeu, nos últimos dias nos 27 Estados da União Europeia (UE), reforçaram o poder de setores de centro-direita.
Na instituição, os deputados não se reúnem por nacionalidades, mas por afinidade ideológica. Atualmente existem sete grupos políticos, além dos parlamentares independentes.
No novo Parlamento da UE, o grupo conservador, conhecido como Partido Popular Europeu (PPE) terá ao menos 263 cadeiras de um total de 736; 163 irão para os socialistas, e 80 para os liberais (11%).
Os Verdes ampliaram em termos absolutos sua representação na Câmara de Estrasburgo, com ao menos 52 cadeiras, graças a seu surpreendente avanço na França, onde ficaram na terceira posição.
A União pela Europa das Nações conseguiu 35 deputados; a Esquerda Unitária Europeia ficou com 33 cadeiras e o Grupo Independência e Democracia, com ao menos 19.
Para o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, o socialista espanhol Joaquín Almunia, 'a esquerda não foi capaz de apresentar um projeto claro para uma saída progressista para a crise econômica'.
'O que falta à esquerda em escala europeia é um projeto mais claro e mais definido, que combine a eficácia econômica com os valores social-democratas em um momento no qual se começam a ver as luzes que mostram a saída da crise', disse Almunia aos jornalistas na sede do Parlamento Europeu.
A consolidação do grupo PPE, apesar da anunciada saída dos conservadores britânicos e tchecos de suas fileiras, abre a via para a reeleição de seu candidato, o ex-primeiro-ministro português José Manuel Durão Barroso, à frente da Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia).
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