domingo, 28 de fevereiro de 2010

BRASÍLIA, A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS

Por Ipojuca Pontes

OpiniãoLivre.com.br

Mergulhada num eterno mar de corrupção e sufocada por ondas sucessivas de escândalos, Brasília vai completar 50 anos no próximo 21 de abril. Os principais veículos da mídia cabocla estão faturando alto com anúncios programados pelo ora trancafiado (ex-) governador José Roberto Arruda, que, entre outras bravatas, diz ser a cidade artificial uma das “mais admiráveis do mundo”.

No recente carnaval do Rio, os bicheiros da Escola de Samba Beija-Flor também não se deram mal, faturando a partir de contrato com o GDF mais de R$ 5 milhões para o desfile do samba-enredo “Brilhante ao sol do novo mundo, Brasília do sonho à realidade, a capital da esperança”.

Na onda das festividades, o insaciável Arruda, homem para quem a política é a melhor forma de se navegar na lama, tratava também de trazer à Capital Federal, por alguns milhões de Euros, o ex-beatle Paul McCartney - queria ouvir de perto “Yesterday”.

Por sua vez, como a cultura no Brasil vive sempre farejando “bons negócios”, vários cineastas tupiniquins, permanentemente ativos na “captação” das perdulárias verbas públicas, trataram de articular projetos cinematográficos para louvar a Jóia da Coroa. O próprio Carlos Diegues, o velhíssimo Cacá, prefaciador de indigente livro de José Roberto Arruda sobre a mãe de Glauber Rocha (“Lúcia – A mãe de Glauber” - Geração Editorial, São Paulo, 1999), já havia se reunido em Brasília com o governador “mensaleiro”, tramando a produção de filme milionário para “celebrar” os 50 anos da “Capital da Esperança”.

Não sei se os leitores sabem, mas Brasília nasceu de um porre. O negócio foi assim: em abril de 1955, Juscelino Kubitschek, então candidato à presidência da República, saltou na pequena cidade de Jataí, Goiás, para fazer discurso de campanha. Lá para tantas, no final do comício, entre promessas, acenos e sorrisos, JK foi interrompido por um popular - o Toniquinho da Farmácia - que estava completamente embriagado. Sem se agüentar nas pernas, voz pastosa, a folclórica figura jataíense provocou o candidato:

- “Se vosmecê for eleito vai mudar a Capital Federal para o Centro Oeste, conforme reza a Constituição de 1891?”.

Tomado de surpresa, Juscelino, raposa velha, improvisou:

- “Sendo um preceito constitucional, daria, sim, os primeiros passos neste sentido”.

Mas logo depois, enxergando na provocação do bêbado um “negócio da China”, passou a fazer dela o cavalo de batalha do seu “plano de metas”.

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

cubanos ocupam consulado do Brasil em Miami

Exilados cubanos ocupam consulado do Brasil em Miami

G1

EFE

Um grupo de exilados cubanos ocupou hoje pacificamente durante uma hora o consulado do Brasil em Miami para denunciar a "cumplicidade" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no "assassinato" do prisioneiro político Orlando Zapata Tamayo.

Cerca de 15 pessoas da Assembleia da Resistência, entre ex-presos políticos cubanos e membros de organizações do exílio, entraram nas instalações do consulado do Brasil e ocuparam uma das salas enquanto exclamavam: "Lula, cúmplice!", "Vergonha para Lula!" e "Viva Orlando Zapata Tamayo!".

"Lula é cúmplice da ditadura castrista e do assassinato de Orlando Zapata", expressou à Agência Efe Orlando Gutiérrez, diretor do Diretório Democrático Cubano, que liderava o grupo que entrou no consulado brasileiro.

Gutiérrez ressaltou que o objetivo da ocupação era pôr em evidência a "vergonha que representa para o Brasil Lula aparecer abraçado aos irmãos Castro no momento em que estão assassinando um homem pelo mero fato de discordar".

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Os verdadeiros defensores dos trabalhadores

Por Sidnei Santana


É bem comum vermos partidos políticos que defedem os trabalhadores hoje em dia. Não me lembro de um sequer que não se diz bem-feitor da classe trabalhadora. Cada vez mais leis e direitos trabalhistas, cada vez mais impostos para "promover o bem-comum", cada vez mais regulação em cima das empresas.

O livre mercado, dizem os políticos e teóricos do governo, seria destrutivo para os trabalhadores, todos seriam explorados e teriam que trabalhar até 16 horas por dia, ganhando baixos salários que dariam muito mal apenas para sobreviver.

Essa é uma falácia muito grande, e obviamente há uma série de interesses por trás dela. O ponto chave dessa questão são os impostos, teoricamente as empresas pagam impostos para fazer o seu "papel social", esse dinheiro é convertido em melhoria para a vida dos trabalhadores, na construção de escolas e hospitais públicos, agências reguladoras, etc.

Mas na prática, todos esses serviços públicos se tornam um lixo, e os trabalhadores têm que pagar por eles em empresas particulares se quiserem ter qualidade. Em serviços de monopólio público, como segurança e justiça, é ainda pior pois não há opção. Os salários do setor produtivo privado ficam sempre baixos e estagnados, enquanto salários públicos ficam cada vez mais elevados, e os trabalhadores públicos gozam de cada vez mais mordomia, assim como os empresários já estabelecidos.

Agora vamos detalhar o que de fato acontece: impostos são cobrados das empresas, assim como uma série de regulações. Com esse recurso, o governo paga generosamente os salários dos políticos e servidores públicos. Como o empresário é obrigado a entregar uma parte de seu dinheiro ao governo, ele não dispõe do capital necessário para expandir sua empresa, contratar mais e aumentar o salário de seus empregados, mas continua lucrando, porque os funcionários públicos e políticos também são clientes, também consomem. O dinheiro que o empresário dá para o governo, portanto, volta para ele em forma de lucro.

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cuba comunista: assassinado Orlando Zapata

Por Graça Salgueiro

Mídia Sem Máscara

Quando esta edição for publicada já será o dia seguinte ao de uma morte que abalou e comoveu o mundo hispânico, especialmente os cubanos. No Brasil isto não vai ser comentado, nem numa discreta notinha de rodapé porque "não pega bem", porque o país está atolado até a medula em escândalos e porque as preocupações brasileiras estão voltadas para a candidatura presidencial. É sempre assim: no Brasil, Cuba só é destaque quando Lula vai lamber as botas dos assassinos ditadores que esta imprensa servil tem o descaramento de chamar de "presidentes". Ou então, quando o genocida Fidel é condecorado com alguma menção indecente, como ser indicado para "Prêmio Nobel da Paz". Mas o Notalatina, que começou sua existência na rede denunciando os crimes ocorridos nas masmorras castristas, não vai se furtar a esta denúncia e à homenagem a um mártir da revolução cubana, Orlando Zapata Tamayo, assassinado pelo regime castro-comunista, após 85 dias de greve de fome, maus-tratos, tortura física e psicológica, tudo isto resultante de uma prisão injusta durante a "Primavera Negra de Cuba", ocorrida em 18 de fevereiro de 2003.

Depois que assumiu a Presidência do Brasil, Lula esteve várias vezes em Cuba. Os opositores ao regime escreveram várias cartas e solicitaram entrevistas com ele, na tola esperança de que Lula pudesse interceder a seu favor, mas, nem resposta às cartas nem encontro com os dissidentes este cúmplice de genocidas quis, obviamente porque esta gente não merece sua atenção. Hoje Lula estará em Cuba atendendo convite feito pelo ditador Raúl Castro e a morte de Zapata Tamayo não entrará na agenda, porque, certamente pensarão com alivio os dois criminosos comunistas, "é um 'gusano' a menos".

A Constituição Cubana de 1986 garante:

Sobre "Direitos, Deveres e Garantias Fundamentais":

Artigo 49. "Todos têm direito a que se atenda e proteja sua saúde. O Estado garante este direito".

Artigo 53. "Todos os direitos de reunião, manifestação e associação são exercidos pelos trabalhadores, manuais e intelectuais, os camponeses, as mulheres, os estudantes e demais setores do povo trabalhador, para o qual dispõem dos meios necessários a tais fins. As organizações sociais e de massas dispõem de todas as facilidades para o desenvolvimento de tais atividades nas quais os membros gozam da mais ampla liberdade de palavra e de opinião, baseados no direito irrestrito à iniciativa e à crítica".

Artigo 57. "A liberdade e inviolabilidade de sua pessoa são garantidas a todos os que residem no território nacional. (...) O detido ou preso é inviolável em sua integridade pessoal".

Há mais capítulos e artigos desta Constituição que são apenas fachada para uma farsa criminosa, mas fico apenas com estes para acusar o regime comunista dos ditadores Castro de violar a própria Carta Magna, contra aqueles que discordam de suas regras, como se pode ver com o assassinato de Orlando Zapata Tamayo e dos quase 300 presos políticos.

Zapata foi preso em fevereiro de 2003 e condenado - num julgamento sumaríssimo e com provas e testemunhas falsas, como todos os demais - a três anos de prisão, sendo esta pena aumentada mais tarde para 36 anos por delitos de "desacato", "desordem pública" ou "resistência". Zapata não foi o primeiro a morrer nestas circunstâncias, tampouco será o último, pelo menos enquanto esta maldição vigorar na Ilha. No livro "Cuba e castrismo: Greves de Fome no presídio político", seu autor José A. Albertini relata os casos de dez presos políticos que morreram durante greves de fome em distintos períodos. São eles: Francisco Aguirre Vidaurreta e Luis Álvarez Ríos, El Príncipe, em 1967; Roberto López Chávez, Isla de Pinos em 1967; Carmelo Cuadra Hernández, La Cabaña, em 1969; Santiago Roche Valle, Kilo Siete, em meados da década de 1970; Pedro Luis Boitel Abrahan, El Príncipe, em 1972; Olegario Chalot Espileta, Boniato, em 1973; Reinaldo Cordero Izquierdo, Cinco e Meio, em 1973; Enrique García Cuevas, Cárcel Pretensazo, em 1973; José Barrios Pedré, Prisão Nieves Morejón, em 1977 e em 23 de fevereiro de 2010, Orlando Zapata Tamayo, hospital da Prisão de Combinado del Este em Havana.

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Um importante líder das Farc foi morto

Governo da Colômbia diz ter matado importante líder das Farc

Dcomércio.com.br

Reuters

Um importante chefe das Farc, encarregado das operações de narcotráfico do grupo guerrilheiro, foi um dos 12 rebeldes mortos em janeiro em um ataque das Forças Militares em uma região de floresta no sul do país, informou o governo nesta quinta-feira.

O Ministério da Defesa disse que exames de DNA comprovaram que Angel Gabriel Lozada, conhecido como "Edgar Tovar", chefe da frente 48 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), morreu na operação militar de 20 de janeiro no departamento de Putumayo, na fronteira com o Equador.

O comandante guerrilheiro, próximo ao falecido Raúl Reyes, havia assumido a coordenação das atividades de produção e tráfico de cocaína do grupo rebelde, em substituição a Tomás Medina Caracas, conhecido como "El Negro Acacio", morto em bombardeio em 2007.

O ministro da Defesa, Gabriel Silva, classificou a morte de Lozada como "um golpe no coração das operações das Farc".

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Enfraquecimento do chavismo

Gestão de Hugo Chávez está enfraquecida, dizem especialistas

Estadão Online

A presença de autoridades cubanas em cargos estratégicos do poder na Venezuela no atual momento de crise pelo qual o país passa e a renúncia de alguns dos principais ministros e aliados do presidente Hugo Chávez demonstram a fragilidade do governo venezuelano, indicam especialistas.

Segundo o professor Ricardo Sennes, do curso de Relações Internacionais da PUC-SP, a convocação do comandante cubano Ramiro Valdés para aconselhar Chávez sobre a crise energética é um sinal de que o venezuelano não tem uma equipe de confiança no país, o que demonstra uma fraqueza em sua gestão. "A capacidade de gerenciamento de crises do governo de Hugo Chávez é muito pequena. Com o apoio que tem, não será possível controlar esses setores instáveis", disse o professor.

No início do mês, o governo da Venezuela decretou estado de emergência elétrica em todo o país e desde então tem realizado cortes de energia esporádicos, e esse foi o motivo para a chegada de Valdés, ministro da Tecnologia e presidente do Conselho de Ministros da ilha, o que não agradou nem a oposição e nem os aliados de Chávez.

O ministro da Saúde, Carlos Rotondaro, foi outro que se mostrou descontente com a presença dos cubanos - deixou a gestão chavista pelo fato de haver profissionais provenientes da ilha caribenha em altos cargos nos hospitais do país. Além de Rotondaro, Ramón Carrizález, ministro da Defesa e vice de Chávez; Yuribí Ortega, ministra do Ambiente; e Eugenio Vásquez Orellana, titular da pasta de Bancos Estatais, renunciaram aos seus cargos, o que mostra que o presidente da revolução bolivariana está perdendo apoio, de acordo com o professor Hector Saint-Pierre, coordenador do curso de Relações Internacionais da Unesp de Franca. "Essa fuga do Executivo mostra que há uma fratura interna, a própria estrutura do governo chavista está se rompendo", analisa o especialista.

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Símbolo de Luta e Resistência

Preso político cubano morre após greve de fome de 85 dias

Reuters

Estadão Online

Um preso político cubano adotado pela Anistia Internacional morreu nesta terça-feira, 23, após 85 dias em greve de fome por melhores condições de detenção, disseram ativistas.

Orlando Zapata, de 44 anos, morreu entre as 15h30 e 16h local (entre 17h30 e 18h de Brasília) no hospital Amejeiras, em Havana, para onde foi levado em estado de urgência na noite de segunda-feira, quando seu estado de saúde piorou, disse Laura Pollan, do grupo de esposas de presos políticos Damas de Branco.

Segundo relatos, a mãe do preso, Reina Luisa Tamayo, não conseguiu ser contatada, mas familiares a comunicaram da morte de seu filho.

O quadro clínico que causou sua morte não ficou imediatamente claro.

Elizardo Sánchez, da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), declarou à Efe que a morte de Zapata, "além de ser uma tragédia para a família, é uma notícia muito má para todo o movimento cubano de direitos humanos e também para o governo, porque essa morte era evitável".

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Os novos demiurgos

Escola Sem Partido

Por Olavo de Carvalho

O que torna ainda mais odioso o dirigismo estatal na educação, universalmente buscado e ardentemente defendido pelos sapientíssimos intelectuais de esquerda, é que ele desmente da maneira mais flagrante e cínica o discurso educacional esquerdista de três ou quatro décadas atrás, do qual eles se serviram como puro instrumento de sedução, prontos a jogá-lo fora na primeira oportunidade, como estão fazendo agora.

Nos anos 60, 70, os mais destacados próceres da pedagogia esquerdista posavam de libertários, acusando a "educação burguesa" de ser um aparato de dominação que sacrificava o livre desenvolvimento intelectual e emocional das crianças em favor de objetivos de mero poder político-econômico.

A acusação, verdadeira quanto a alguns casos isolados bem pouco significativos, observados quase sempre em grotescas ditaduras de Terceiro Mundo (por ironia, sempre mais estatistas do que pró-capitalistas), era completamente falsa quando generalizada a toda a "civilização ocidental" ou mesmo a qualquer das grandes democracias capitalistas em particular -- mas seus porta-vozes insistiam em ampliar-lhe o alcance ilimitadamente, dando-lhe foros de teoria científica geral.

No mínimo, a educação ocidental não podia de maneira alguma ser pura dominação de classe, pela simples razão de que se amoldava, com humilde reverência, a valores e critérios velhos de séculos e milênios, muito anteriores e estranhos a qualquer "interesse burguês", como por exemplo a moral judaico-cristã, a arte clássica, medieval e renascentista, o ideal aristotélico da ciência racional e o direito romano.

Justamente ao contrário do que proclamavam os acusadores, por toda parte a educação e a alta cultura eram um freio às ambições cruas dos capitalistas mais assanhados, forçando-os pela pressão moral da sociedade -- especialmente nos EUA -- a sacrificar boa parte de suas fortunas em doações para museus, escolas, fundações educacionais e institutos de pesquisa empenhados nas atividades mais alheias a qualquer imediatismo dinheirista ou interesse de classe.

Não deixa de ser significativo que o projeto educacional mais bem sucedido da história americana tenha sido o dosliberal arts colleges, hoje espalhados por toda parte nos EUA e responsáveis diretos pela vitalidade cultural do país, que não transmitem a seus estudantes nenhuma "ideologia burguesa" ou técnica utilitária, mas o modelo de alta cultura desenvolvido na tradição greco-romana e medieval dotrivium, doquadrivium, da filosofia e das belas artes. Se a educação americana tencionasse mesmo criar servos mecanizados do capital, não se esforçaria tanto para infundir nos estudantes as virtudes dos estadistas romanos e a acuidade crítica dos eruditos escolásticos. E notem que isso não vem de hoje. Eric Voegelin, ao estudar em Columbia entre 1924 e 1926, teve a grata surpresa de descobrir que estava num país onde Platão, Aristóteles, o direito romano e a teologia cristã não eram assuntos só para acadêmicos, mas presenças vivas nos debates públicos.

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Obrigado, Dona Dilma!

Por Klauber Cristofen Pires

Mídia Sem Máscara

No jornal "O Liberal" deste domingo, dia 21/02/2010, uma página quase inteira é dedicada à agora candidata oficial Dilma Rousseff (ou será candidata "agora oficial"?). A matéria vem enxertada de mentiras tal como uma feijoada pesada "daquelas" repleta de pertences indigestos...

Que tal esta: "Lula quebrou o protocolo político na divisão de seu espólio, jogou o PT para escanteio e ignorou o mosaico ideológico das tendências abrigadas no partido fundado por ele há 30 anos". Ora, todas as metas produzidas pelo PT já estão sendo tentadas emplacar logo neste mandato, e Dilma foi agraciada na sua sede com efusivo apoio dos seus militantes justamente para colocá-las em efeito quando supostamente assumir o mandato.

Mas deixem estar que não é hoje que estou a fazer media watch: Com o título "Artigo publicado no Times desperta interesse", matéria divulgada pela agência Estado, a equipe de Dilma, inspirada em alegados erros da campanha de Obama, diz que está de olho nos "guerrilheiros do blogosfera" e pretende dedicar um capítulo do programa de governo aos jovens.

Na parte que me toca, oh, sinto-me lisonjeado, dona Dilma! Que bom saber que eu e centenas de outros blogueiros estamos incomodando! Olhe, deixe-me dizer: Abri uma página no meu blogue, chamada Liberesfera, especialmente dedicada a agremiar aqueles que estão contra a senhora e seus comparsas: ao todo, são sessenta sites e trezentos e oitenta blogues, e a lista não pára de crescer!

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Presos políticos cubanos pedem ajuda ao presidente Lula

Presos políticos cubanos pedem intercessão de Lula ante Raúl Castro

Folha Online

France Presse

Cinquenta presos políticos cubanos, integrantes do grupo dos 75, condenados em 2003, pediram neste domingo ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva que interceda por sua libertação ante o presidente de Cuba, Raúl Castro, durante a visita que realizará na próxima semana à ilha.

"Ao sabermos de sua próxima visita a Cuba (...) dirigimo-nos ao Senhor para solicitar que, nas conversações mantidas com os máximos representantes do governo cubano, contemple nossa situação" e "advogue por nossa libertação", pedem a Lula os presos políticos em carta divulgada em Havana.

Igualmente solicitam ao líder brasileiro que "se interesse pelo prisioneiro de consciência Miguel Zapata Tamayo, que realiza desde dezembro uma greve de fome" e "apresenta, hoje, má condição de saúde".

No documento, assinado por 50 dos 75 dissidentes condenados a penas de até 28 anos de cárcere --53 ainda permanecem na prisão--, dizem que Lula "seria um magnífico interlocutor para defender junto ao governo cubano a realização de reformas nos setores econômico, político e social, exigidas com urgência".

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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Oposição Necessária

Por Maria Lúcia Victor Barbosa

PARLATA

Nos totalitarismos ou nas ditaduras, naturalmente oposições inexistem, pois são características dos regimes democráticos. Segundo C. J. Friedrich e Z. Brzezinski (Totalitarian Dictatorship and Autocracy) o totalitarismo pode ser definido por seis critérios: “ideologia imposta, partido único, terror exercido por política secreta, monopólio das comunicações, monopólio das armas, centralização da economia”. O totalitarismo se encarrega totalmente do indivíduo e abole as fronteiras entre o político e o social.

Ditadura é considerada geralmente como sinônimo de totalitarismo, pois significa o poder absoluto de um homem ou de um grupo que concentra em si todos os poderes.

Entretanto, em que pese a semelhança entre os dois sistemas, ditaduras têm caráter mais político, permitindo um determinado grau de liberdade social, como a religiosa, a artística, etc., desde que essa liberdade não afronte o poder do ditador. Para explicar melhor, Hitler reinava sobre toda a sociedade, Getúlio Vargas sobre o Estado.

A tentação totalitária ou ditatorial sempre existe no exercício da autoridade e isso aparece na análise clássica dos autores liberais como Locke e Montesquieu, sendo que este escreveu no O Espírito das Leis: “Qualquer homem que dispõe de poder é levado a abusar desse poder; irá até onde encontrar limites”.

Justamente nos regimes democráticos é que se encontram esses limites, na medida em que a democracia pressupõe, além da igualdade de oportunidades, a rotatividade de poder através de eleições livres; o multipartidarismo; as liberdades políticas e sociais; a oposição dos grupos de interesse e de pressão; a oposição partidária ao governo que pode compor-se de coalizões; o componente normativo que chamamos de Constituição, lembrando que só através das leis é possível coibir excessos dos governantes e dos cidadãos.

Hoje vemos curiosos sistemas que simulam democracias pelo fato de neles haver eleições. É o caso da Venezuela, onde uma constituição feita por Hugo Chávez à sua imagem e semelhança o torna ditador de fato, apesar de ter sido eleito. Chávez pode-se dizer, instalou no seu país uma democradura.

Quanto a Mahmoud Amadinejad, tornou-se presidente do Irã através de eleições fraudadas e preside uma teocradura, na qual opositores são presos, torturados e mortos. Este perigoso déspota tem contra si quase o mundo inteiro, menos alguns países, entre eles o Brasil que dá todo apoio ao plano do persa de obter a bomba atômica. Só falta Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim dizerem que Ahmadinejad almeja destruir o planeta com fins pacíficos. De todo modo, regimes antidemocráticos acabam acumulando erros e falhas de gestão por não aceitarem ser esclarecidos pela crítica livre e criativa.

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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Arruda foi preso. E Ali Babaca e os 40 ladrões?

Mídia Sem Máscara

Por Félix Maier

A OAB comemorou a prisão preventiva do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, nas instalações da Polícia Federal em Brasília. Porém, essa organização, de viés esquerdista, deveria exigir a mesma presteza da Polícia Federal e da Justiça em relação aos mensaleiros do PT e aliados, muitos dos quais foram reeleitos deputados federais.

Junto com Arruda, deveriam estar presos na Papuda Ali Babaca (aquele que finge que não sabe de nada) e os "40 ladrões" a que se referiu o então Procurador-Geral da República - processo em andamento no STF. A Polícia Federal do comissário stalinista Tarso Genro foi rápida em apurar falcatruas do governo do DF, devidamente filmadas, porém até hoje não encontrou nada sobre os mensaleiros aliados de Lula, nem sobre os "aloprados" petistas que confeccionaram um dossiê falso para incriminar Geraldo Alckmin e José Serra durante a última campanha presidencial. Uma montanha de dinheiro foi encontrada na ocasião junto com petistas, para venda da mentira a uma revista, cuja origem a PF até hoje não conhece, ou faz questão de não querer conhecer.

É uma pena que Arruda tenha acabado politicamente dessa maneira. Ele transformou o DF em um verdadeiro canteiro de obras, que não se via desde JK. Arruda moralizou o centro de Brasília, retirando os camelôs, ao mesmo tempo em que acabou com a circulação das vans, piratas ou não. Também começou a regulamentar a posse da terra, combatendo novas invasões e promovendo a urbanização e concessão de títulos de posse a inúmeros condomínios irregulares, onde hoje vive cerca de ¼ da população do DF.

As obras mais importantes que estão sendo realizadas no momento, de um total de cerca de 2.000, são:

- duplicação da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que terá 6 pistas de cada lado, além de duas pistas exclusivas para ônibus; ao todo, estão também sendo construídos 5 viadutos;

- construção de 20 vilas olímpicas, para formação de atletas para a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016; a de Samambaia foi a primeira a ser inaugurada, com a presença de Pelé;

- construção da nova Rodoviária de Brasília, ao lado da estação de metrô do Parkshopping; a antiga Estação Rodoferroviária, ainda em operação, é uma vergonha para a Capital do Brasil; o subsolo foi desativado, porque era uma verdadeira câmara de gás;

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Uribe não será candidato nas eleições de maio

Uribe sugere que não tentará 3º mandato na Colômbia

Estadão Online

Reuters

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, sugeriu nesta sexta-feira, 19, que não será candidato nas eleições de maio e que desistirá de tentar sua segunda reeleição consecutiva, ao se referir a um próximo presidente durante um ato de governo.

"Prefeitos, espero que chegue um presidente que goste de vocês a metade do que eu gostei, espero isso, digam ao próximo presidente da Colômbia que goste de vocês a metade do que eu gostei", disse Uribe em uma reunião com os mandatários municipais do país.

O presidente, que tem a maior parte de sua popularidade - cerca de 70% - devido as ofensivas militares contra a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), não manifestou se está interessado em ser candidato no caso de Corte Constitucional considerar legal um referendo que habilitaria sua reeleição.

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

NEM TUDO SÃO ROSAS NA ECONOMIA BRASILEIRA

por Darcy Francisco Carvalho dos Santos

OpiniãoLivre.com.br


Os gastos primários do Governo Central (Tesouro Nacional, INSS e Banco Central), que eram de 13,71% do PIB em 1991, experimentaram uma expansão de 1,33 pontos percentuais em 2009, atingindo 22,33%. E isso não foi só resultado do reduzido crescimento nominal do PIB, mas principalmente, da expansão dos gastos públicos.

Em 2009, quando se excluem as transferências a estados e municípios, a receita líquida a União passou para 19,5% do PIB e os gastos primários para 18,26%, dos quais apenas 1,1% são despesas de capital que contêm os investimentos, sem, necessariamente, terem essa classificação na sua totalidade.

O mais grave disso tudo é que, com uma participação em torno de 55% na excessiva carga tributária nacional (perto de 36% do PIB) e com um reduzido nível de investimentos, a União conseguiu poupar para pagar a dívida apenas 1,25% do PIB, uma redução de 47,7% em relação ao ano anterior, em termos reais, quando fizera de superávit primário 2,38%.

A redução do superávit primário veio acompanhada de um aumento dos juros nominais, que passaram de R$ 96,2 bilhões em 2008 para R$ 155 bilhões em 2009 (previsão), o que representou um incremento nominal de 61%. Com isso, puderam ser pagos apenas 25% dos juros devidos no exercício, tendo sido incorporados ao estoque da dívida 75%, uma importância superior a R$ 115 bilhões. O déficit nominal, que fora de 24,8 bilhões em 2008, alcançou a cifra de 115,8 bilhões em 2009, num incremento de 367% .

Nominalmente, as receitas líquidas da União cresceram 4,8%, ao mesmo tempo em que as despesas expandiram-se em 15%. As receitas do Tesouro, propriamente, cresceram apenas 0,7% (4% de decréscimo real).

Tendo em vista a queda maior dos tributos compartilhados, as transferências para estados e municípios apresentaram uma queda real de 8,5%, com amplos reflexos nas contas desses entes, especialmente dos pequenos municípios, que têm a quase totalidade de suas receitas provenientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), formado pelo IPI e pelo Imposto de Renda. O Imposto de Renda apresentou um decréscimo real de arrecadação de 4,8% e o IPI, de 25,7%, com destaque para o incidente sobre automóveis, que apresentou uma queda real de 67,5%.

Vista sob outro ângulo, essa redução do IPI teve o mérito de manter aquecido um importante ramo da economia. Mas, diante das externalidades provocadas pelo o aumento do número de veículos em circulação, não dá para dizer que essa foi a melhor escolha para enfrentar a crise. Mas isso é outro assunto.

O único item importante da arrecadação que cresceu, a despeito da crise, foi a receita previdenciária, com 11,4% nominais ou 6,2% reais, o que denota uma boa administração tributária nessa área. Mesmo com esse excelente crescimento da receita, o déficit previdenciário expandiu-se 18,4% nominais ou 12,4% reais, passando de R$ 36,2 bilhões em 2008 para R$ 42,9 bilhões em 2009, com uma participação de 94% da clientela rural na sua formação.

Isso decorreu de um crescimento nominal de 12,7% e real de 7,4% na despesa com benefícios previdenciários, cujas causas básicas foram o aumento real do salário mínimo e o crescimento vegetativo do número de beneficiários, na ordem de 3,3%.

As despesas que apresentaram maior crescimento, tendo em vista sua representatividade, foram as com pessoal (15,9% nominais e 10,5% reais), as do FAT (30,5% e 24,4%), os benefícios assistenciais LOAS/RMV (18,1% e 12,6%). As despesas de capital aumentaram 20,8% nominais ou 15,1% reais, mas, conforme já referido, a fonte não esclarece quanto se refere a investimentos, embora deva ser a parcela mais significativa do valor.

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Uribe imbatível nas pesquisas

Uribe continua a ser favorito em pesquisa eleitoral na Colômbia

Reuters

Folha Online

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, continua imbatível nas pesquisas e obteria facilmente um terceiro mandato caso seja candidato. No entanto, se isso não ocorrer, seu ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, despontaria como sucessor, segundo uma nova pesquisa.

A Corte Constitucional da Colômbia ainda não se manifestou sobre a legalidade de um referendo para autorizar Uribe a disputar uma segunda reeleição.

De acordo com a pesquisa do Centro Nacional de Consultoria, divulgada na noite desta terça-feira pelo telejornal CM&, Uribe teria 46% dos votos na eleição prevista para 30 de maio, contra 9% do ex-prefeito de Medellín Sergio Fajardo e do esquerdista Gustavo Petro, e 7% da ex-chanceler Noemí Sanín.

Uribe ainda não manifestou oficialmente a intenção de disputar o terceiro mandato, e em um cenário sem ele Santos --responsável por importantes vitórias contra as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), ficaria com 18% dos votos, contra 12% de Fajardo.

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Petrobras volta a importar gasolina

Petrobras volta a importar gasolina após 40 anos

Veja.com

Após quarenta anos de autonomia, a Petrobras voltou a importar gasolina. Prejudicada pela crise do etanol, a estatal foi obrigada a comprar o combustível da Venezuela, que já recebeu encomendas futuras.

A gasolina importada vai chegar ao Brasil ainda em fevereiro. Segundo a Petrobras, foram importados 270.000 metros cúbicos do combustível – o equivalente a 2 milhões de barris. "Para os meses subsequentes, a Petrobras está avaliando a necessidade de importação e, se existente, estimará o volume a ser importado", informou a estatal.

As fortes chuvas de verão interromperam a colheita de cana-de-açúcar no país, o que prejudicou a produção do etanol. Além disso, parte da cana colhida para a produção do combustível precisou ser usada na produção de açúcar, que tem excelente cotação no mercado internacional. Dessa forma, a oferta do bicombustível tornou-se inferior à demanda.

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Agora que o Carnaval passou, é hora de esclarecer um grande negócio muito mal explicado

Augusto Nunes

Veja.com

Nos quatro primeiros parágrafos do discurso de posse, Nelson Jobim tratou de justificar a fama de gaúcho sabido com a evocação de episódios protagonizados por Dom Pedro II, Zacharias de Goes e Vasconcellos, Benjamin Constant e outras placas de ruas, praças ou avenidas. No quinto, o novo ministro da Defesa encerrou a aula de História com uma frase de Benjamin Disraeli, duas vezes primeiro-ministro do império britânico no fim do século 19. “Never complain, never explain, never apologise”, falou bonito o novo ministro da Defesa.

Caridoso com os muitos monoglotas presentes, traduziu a citação: “Nunca se queixe, nunca se explique, nunca se desculpe”. Fez então uma pausa, armou a carranca no rosto de glutão sem remorso e rugiu: “Aja ou saia, faça ou vá embora!”. Como quem age faz alguma coisa, como quem sai vai embora, uma das duas frases já estaria de bom tamanho. Jobim deve ter embarcado na redundância para mostrar que não estava para brincadeiras. Estava lá para liquidar o apagão aéreo que acabara de festejar o primeiro aniversário. Os culpados que se cuidassem.

A ameaça causaria forte impressão mesmo se gaguejada por um vereador de grotão. Produzida pela figura com mais de 100 quilos esparramados por quase 2 metros, a trovoada no coração do poder ultrapassou os limites do Palácio do Planalto. Andorinhas voaram de costas, urubus ficaram brancos de medo, aviões de carreira enveredaram por loopings involuntários, helicópteros flutuaram na estratosfera. Não demoraram a descobrir que o ultimato não passaria do falatório.

Jobim não agiu, mas não saiu. Não fez, mas não foi embora. Fez que conta que esqueceu o grande momento do discurso de posse. Até que o apagão morreu de morte natural e o ministro resolveu começar a agir. Acabou demonstrando que a lição de Disraeli nem sempre dá certo. Por ter feito tudo errado, o que fez causou mais estragos que o que deixou de fazer. A última do Jobim foi convencer o presidente Lula de que a compra dos 36 caças franceses Rafale é um grande negócio para o Brasil.

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Maquiavel era Maquiavélico!

PARLATA

Por Mario Guerreiro


Marx dizia que não era marxista. E ele até que tinha seus motivos para dizer o que disse no especial momento em que disse.

Porém, de uns tempos para cá, alguns esquerdopatas e pós-modernos querem me convencer de que Maquiavel não era maquiavélico, embora ele jamais tivesse dito tal coisa. E haja hermenêutica para defender o indefensável! Por favor, menos! In claris cessat intrepretatio!

A argumentação da professora Maria Lúcia Arruda Aranha, em Maquiavel: a lógica da força (São Paulo, Editora Moderna, 2001, p.7) é uma gracinha. Ei-la em síntese:

“Em política, a máxima atribuída a Maquiavel – “Os fins justificam os meios” -, desligada do seu contexto parece privilegiar exclusivamente a eficácia da ação em detrimento da valoração da conduta moral. Seria Maquiavel merecedor da triste fama?”(opus cit., p.).

Como ela fez uma pergunta, eu dou uma resposta: Sim!!! Se os objetivos justificam os meios, estes estão fora de consideração: basta os fins serem bons, louváveis e/ou apreciáveis, para que quaisquer ações sejam justificadas.

Nos Anos de Chumbo, as esquerdas achavam que conseguir dinheiro para a revolução era um fim bom, louvável e apreciável. Admitamos até que fosse, para efeito de argumentação. Sendo assim, assaltar bancos e matar quem estivesse impedindo – como costumava fazer o Var-Palmares da companheira Estella - estava moralmente justificado.

Não há contexto nenhum que justifique o uso da força e/ou da coerção como meio, tendo como finalidade se apoderar de propriedade alheia. E ponto final.

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Ciência financiada pelo livre mercado versus ciência estatal

Por
Em um livre mercado, a ciência se origina na mente de cada cientista em particular, que estudou e pensou sobre os problemas que lhe interessam. Agindo desta maneira, esses cientistas podem, de tempos em tempos, chegar a novas descobertas, as quais eles desenvolvem em maior profundidade, sempre verificando os resultados. No decurso de seu trabalho e na disseminação dos resultados, eles frequentemente precisam de mais financiamento, os quais eles próprios podem obter. Nesse caso, inspirados pelo valor que veem em seu trabalho, eles recorrem a outros indivíduos para tentar obter os fundos necessários, persuadindo-os a compreender a essência do seu trabalho e do seu valor.

Em um livre mercado, a principal fonte de financiamento seriam empresários ricos e herdeiros abastados. Em um livre mercado, não haveria impostos sobre a renda e nem sobre a herança, pois ambos são uma violação da liberdade do indivíduo gastar sua própria riqueza como melhor lhe aprouver. E pelo fato de não haver impostos sobre a renda e sobre heranças, não haveria nenhuma necessidade de se criar fundações e entidades que servem como meios de se evitar esses impostos. Tampouco haveria a necessidade de se nomear gestores com o poder de determinar como seriam utilizados os fundos de uma determinada pessoa. Desta forma, haveria um maior número de empresários e herdeiros abastados, que exerceriam total controle sobre seus próprios fundos. E um empresário não teria de se preocupar com a possibilidade de entrar em conflito com alguma agência reguladora que pudesse utilizar seu poder coercivo para prejudicar seus negócios - como, por exemplo, em retaliação ao seu apoio a algum projeto de pesquisa que fosse impopular ou tido como indesejado pelo governo.

Indivíduos em posse de uma quantidade substancial de riqueza, e com o total poder de determinar como ela será utilizada, é algo de vital importância. Isso porque não somente as novas ideias se originam nas mentes de alguns poucos indivíduos - que necessariamente precisam começar do nada qualquer tentativa de mudar a mentalidade e as ideias do resto da humanidade -, mas também porque a mudança na mentalidade das pessoas - fenômeno esse que necessariamente precisa ocorrer como consequência do esforço - é algo que acontece em ritmo gradual, uma mente de cada vez.

Um indivíduo entender algo novo e significativo não é uma tarefa fácil ou automática, mesmo na melhor das circunstâncias. Pois para o descobridor original deve ser um tanto quanto desencorajador pensar que há uma verdade significativa que, até o momento, em todo o mundo e em toda a história do mundo, apenas ele compreende. Um indivíduo assim precisa ter um nível considerável de confiança no poder e na confiabilidade de sua mente. Galileu, Newton, Pasteur, Edison - todos os grandes inovadores da ciência necessariamente estiveram nessa posição.

As primeiras pessoas a serem persuadidas da verdade e da importância de uma nova descoberta, além do próprio descobridor, precisam também ter um nível considerável de confiança no poder e na confiabilidade de suas próprias mentes. Afinal, a situação delas é clara: apenas elas e o descobridor compreendem essa verdade e o valor dela. Ambos precisam estar preparados para prosseguir baseando-se unicamente em seu próprio e independente julgamento de que a descoberta é de fato verdadeira e valiosa.

Em relação a isto, deve-se notar que mesmo a maior evidência e clareza de uma verdade nunca é uma garantia de que ela será aceita por um indivíduo. Existem tantas pessoas tão inseguras da sua própria capacidade de julgar a verdade, tão receosas da possível necessidade de ter de defendê-la em uma confrontação com terceiros - os quais, espera-se, irão discordar -, que sua reação à mais extremamente óbvia porém ainda não amplamente reconhecida verdade é que ela, com efeito, provavelmente não dever ser verdade, pois se fosse, já seria amplamente reconhecida e aceita. Para tais pessoas, a capacidade de reconhecer a verdade se dissolve quando não há a certeza de que praticamente todo o mundo está preparado para confirmá-la como verdadeira.

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O General Santa Rosa não ficará só

Por Luís Mauro Ferreira Gomes

Mídia Sem Máscara

O general genérico Nelson Jobim pediu a exoneração do General-de-Exército Maynard Marques de Santa Rosa, este, verdadeiro, e foi noticiado na televisão que o Comandante do Exército concordou com tal pedido. Preferimos nem imaginar que esse apoio pudesse ser possível.

A exoneração, feita por covardes, como sempre, foi divulgada às vésperas de um feriado, desta vez, o carnaval. Com isso, pretendem minimizar a reação que, sem dúvida, virá.

Aliás, esse governo vive em eterno carnaval de indignidades. Essa é, apenas, mais uma: a destituição de um chefe militar por ter dito a verdade, enquanto o seu algoz, fraudador confesso da Constituição, continua impune.

O Gen. Santa Rosa conta com a nossa mais absoluta solidariedade, pois ele simplesmente disse o que todos os militares e civis que têm vergonha pensam. Da última vez que Jobim foi contestado e pediu a exoneração de membros do Alto-Comando do Exército, foi obrigado a dizer que o assunto estava superado, e tudo ficou como estava.

Se assim não for desta vez, alguma coisa terá mudado para muito pior.

Vamos esperar que a coragem não abandone os nossos colegas da ativa neste momento crítico e que defendam o General com todas as suas forças, até as últimas conseqüências.

Assim, estarão defendendo-se, também. Se todos se unirem, não acontecerá nada a ninguém. Se não o fizerem, estarão cavando a sepultura onde serão enterrados, muito brevemente, um de cada vez.

Os fracos somente conseguem o desprezo de todos. Daqueles a quem bajulam não terão gratidão. Serão descartados sem piedade quando tiveram perdido a utilidade ou se apresentarem outros mais servis para ocupar os seus lugares. Dos seus pares se esconderão, com vergonha de aparecer em público, quando caírem na realidade do ostracismo, depois de perderem a pompa. É muito triste não ter quem lhes trate das feridas depois da derrota.

Esse grupo de terroristas não se manterá no poder por muito tempo. Quando tiverem perdido ou lhes tenham sido tomadas a caneta e a chave do cofre, encontrão o seu lugar na história entre os traidores e os criminosos, e levarão junto aqueles que os tenham ajudado. E isso acontecerá muito mais cedo do que alguns imaginam.

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Atentado das Farc no sul da Colômbia

Ataque da Farc a candidato mata cinco no sul da Colômbia

Estadão Online

Reuters

Cinco pessoas foram mortas neste domingo, 14, durante ataque das Farc contra uma caravana do candidato a governador do departamento (estado) de Guaviare (sul do país), José Alberto Perez, que foi ferido, mas escapou da tentativa de sequestro.

O ataque contra o político do Partido Conservador ocorreu em uma rota entre os dois povoados do departamento de Guaviare, região onde a guerrilha mantém uma presença significativa relacionada com o tráfico de cocaína.

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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Controle Bolivariano sobre a Justiça boliviana

Morales ganha poder de nomear juízes na Bolívia

Por FLÁVIA MARREIRO

FolhaOnline

O presidente da Bolívia, Evo Morales, terá poder para escolher juízes para os postos vagos nos tribunais superiores do país. Os nomeados atuarão até dezembro quando, como previsto na nova Constituição, todas as autoridades máximas do Judiciário serão eleitas, de maneira inédita, pelo voto direto.

A norma de transição, batizada de "lei curta", foi aprovada nesta semana pela Câmara dos Deputados e deve passar em breve pelo Senado, onde o governo também conquistou maioria no pleito de dezembro.

A estreia do "rolo compressor" de Morales no Legislativo provocou duras críticas da enfraquecida oposição, para quem a medida é um mecanismo direto de controle do Executivo sobre a Justiça.

Desde meados de 2007, os tribunais superiores da Bolívia têm quadros de juízes incompletos. O impasse entre governo e oposição no Congresso, que tinha até então a prerrogativa das nomeações, foi responsável pelo não preenchimento de algumas das vagas. No período, magistrados renunciaram alegando pressão do governo, e La Paz promoveu a suspensão de uma juíza acusando-a de falta de decoro no cargo.

Com a nova norma, Morales deve nomear até 18 nomes para as cortes: todos os dez magistrados (cinco titulares e cinco suplentes) do Tribunal Constitucional (TC); três integrantes do Conselho da Magistratura (órgão disciplinar); e cinco ministros da Corte Suprema, de um total de 12 nomes.

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O PODER É AFRODISÍACO

Por Maria Lucia Victor Barbosa

OpiniãoLivre.com.br

Algumas pessoas não entendem a aceitação quase unânime de Lula da Silva. Aconteça o que acontecer, pesquisas sempre registram assombroso e crescente prestígio do presidente da República. Escândalos atingindo seus companheiros mais próximos de partido e de governo, algo que em outros países no mínimo traria descrédito à figura presidencial, não acarreta consequência sobre o mito do salvador da pátria cuidadosamente construído. Apagões de transporte aéreo, apagões de energia, Educação no fundo do poço da mediocridade, Saúde em descalabro, estradas em estado calamitoso, nada perturba a paz e a alegria do presidente voador, que quando não se encontra em palanques ou sob as luzes das TVs está usufruindo de uma de suas inúmeras e maravilhosas voltas ao mundo.

No ano passado, o presidente que tanto criticou as viagens do seu antecessor passou 83 dias circulando pelo Brasil em campanha ilegal por Dilma Rousseff e 91 dias em 31 países. Neste ano ele já visitou, somente em janeiro, sete Estados, sempre acompanhado por sua ministra da Casa Civil e candidata. Entre frenéticos discursos Lula da Silva inaugura o que existe e o que não existe.

A popularidade do presidente, segundo alguns, vem do seu carisma. Será? Se fosse tão carismático ele teria se alçado à presidência da República na primeira tentativa e não na quarta. Outros atribuem o prestígio de Lula da Silva a sua genialidade. Mas gênio não emite tantos disparates quando deixa de lado a leitura dos discursos oficiais e expande sua verve populista, entremeada de palavrões e ataques pesados aos adversários.

Na verdade, a aceitação de Lula da Silva vem de alguns aspectos já conhecidos e por mim já abordados em artigos, tais como: propaganda asfixiante, impressionante culto da personalidade, exposição em over dose da figura presidencial trabalhada como um pop star, “bondades” distribuídas aos ricos, aos pobres e a chamada base aliada, o que demonstra a velha máxima: “pagando bem que mal tem”.

Tudo isso seria suficiente para o endeusamento de Lula da Silva. Mas tem algo mais que tem sido feito por ele mesmo. Em arroubos megalomaníacos o presidente não cessa de se endeusar, de se auto-elogiar, de ensinar ao mundo seu exuberante êxito. Ele sente prazer em exercitar sua autoridade, de se impor. Por isso se diz que há algo afrodisíaco no poder. Rendida, a massa que escuta apaixonada a violência verbal chega ao êxtase coletivo e se rende ao culto do chefe ou à sua imagem, o dá a ele o grande recurso para governar.

A Lula da Silva basta a imagem, o tom de voz, os esgares. E quando a imagem se sobrepõe à verbalização temos o antidiscurso que justamente consagra o fascínio pela incoerência tão cara às massas.

Lula é a personificação do antidiscurso. Some-se a isso o que Hannah Arendt denominou como “instinto de submissão: “um desejo ardente de se deixar dirigir, de obedecer a um homem forte”. Isso explica um dos fatores da obscura adesão a uma imagem, a uma projeção idealizada que jamais resistiria a sua própria realidade tosca, incoerente, medíocre, vulgar.

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Renúncia do ministro da Saúde na Venezuela

Ministro da Saúde da Venezuela renuncia

Veja.com

AFP

O ministro da Saúde da Venezuela, Carlos Rotondaro, renunciou na quarta-feira ao cargo justamente por "razões de saúde", anunciou o presidente Hugo Chávez, que designou a Luis Reyes, até então ministro da presidência, para assumir a pasta.

Chávez negou ainda a notícia divulgada pela imprensa de que Rotondaro renunciou em protesto pela presença de médicos cubanos, que trabalham no programa social "Barrio Adentro", que presta atendimento gratuito em áreas desfavorecidas do país.

Há duas semanas o governo de Chávez perdeu duas figuras importantes, o vice-presidente e ministro da Defesa Ramón Carrizález, que deixou o cargo por motivos pessoais, e a a esposa de Carrizález, a até então ministra do Meio Ambiente Yubirí Ortega.

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O PNDH-3 e o pleito de outubro

Por Percival Puggina

Movimento Endireitar


Sepúlveda Pertence, ministro aposentado do STF, foi escolhido a dedo pela revista Carta Maior para uma entrevista sobre o PNDH-3. A matéria resultou numa longa dissertação, na qual, entre outras coisas, ele afirma que os críticos ao programa têm o "propósito, mal dissimulado, de fazer, da objeção global ao plano, uma bandeira da campanha eleitoral que se avizinha". Bem assim, entre aspas, como convém, e postas as vírgulas que faltavam no original. Perceberam a malícia? O presidente da República, seguido por quase 30 ministros, em ano eleitoral e em plena campanha que ele mesmo antecipou o quanto pode, assina um calhamaço recheado de proposições totalitárias. E o aposentado ministro é buscado por uma revista lambe-mocassins do governo para afirmar que há um propósito oposicionista, mal dissimulado, de trazer o assunto para a campanha eleitoral! Queria o quê? Que a campanha escamoteasse essa pauta? Falasse de Pré-Sal? Bolsa Família? Quem sabe de temas ainda mais leves, como torta de merengue, concurso de pandorga, travesseiro de pena?

A desonestidade intelectual do entrevistado fica ainda mais evidente quando se atenta para o uso da expressão "propósito mal dissimulado", que aparece ali para insinuar, de modo bem velhaco, que a oposição estaria sendo movida por intenção sórdida, impudica. Eu sei, eu sei. Minha mulher já me disse que não posso permitir que essas coisas me irritem. Paro, conto até dez, faço respirações abdominais, caminho do gabinete até a sala e volto. Pronto, passou.

Quando eu falo no totalitarismo do PNDH-3, é disso que falo. Sepúlveda deixou claro a quem pertence. Ele acha o Programa o máximo. Ele se escandaliza com os que se escandalizam lendo o programa. E considera abusivo que se aborde em eleições presidenciais temas como anistia, direito de propriedade, liberdade de imprensa, autonomia do judiciário, e aquilo que os norte-americanos denominam traditional values, que envolve coisas irrelevantes como família, religiosidade, direito à vida desde a concepção, e assim por diante. Como se vê, o comportamento da esquerda não democrática se encaixa na situação descrita pelo poeta dissidente russo Ievgeni Yevtushenko no poema Medo: "O povo foi domado aos poucos, e tudo foi lacrado. Ensinado a gritar quando devia estar silente, quieto ficou quando deveria esbravejar". Não é o meu caso.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Chávez faz doer no bolso

Dcomércio.com.br

O governo venezuelano, que declarou na segunda-feira estado de emergência elétrica, lançou um plano de economia de eletricidade que contempla desde sanções até incentivos nas contas, tanto para clientes residenciais como comerciais e industriais.

O presidente Hugo Chávez anunciou uma redução de até 50% da conta de residências que diminuam a demanda em 20%, e uma cobrança extra de até 200% para quem superar essa mesma porcentagem.

"Se você baixar o consumo entre 10 e 20%, receberá um desconto de 25%. Se a redução chegar a 20% ou mais, o desconto é de 50%", explicou Chávez, segundo um comunicado da Presidência.

Para os setores comercial e industrial, o mandatário anunciou que a redução do consumo deve ser de 20% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

O estado de emergência vai se estender por 60 dias e poderá ser prorrogado.

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Sete anos após o ataque das FARC ao clube El Nogal

Por Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido

Mídia Sem Máscara

Às 8:15 da noite do dia 7 de fevereiro de 2003, uma célula terrorista da frente Teófilo Forero das FARC detonou no clube El Nogal de Bogotá um carro-bomba, carregado com mais de 200 kilos de explosivos.

No criminoso ataque perderam a vida 36 pessoas e mais de 200 ficaram gravemente feridas. O atentado contra pessoas civis inermes foi planejado por todos os cabeças do Secretariado das FARC, com o macabro propósito de "golpear a burguesia onde mais lhe dói", devido a que "os ricos que vão a esse clube são os que financiam o exército burguês que combate contra nossas forças revolucionárias", assinalou Tirofijo em uma mensagem aos demais cabeças.

Entretanto, por ligeireza do então ministro do Interior, Fernando Londoño, que lançou a hipótese da presumível participação de outros cartéis do narcotráfico distintos ao das FARC, os terroristas aproveitaram a conjuntura para negar com total cinismo e absoluto descaramento, que eles tiveram algo a ver com o fato.

As investigações posteriores demonstraram que os membros de uma família de sobrenome Arellán, proveniente do Tolima e da antiga zona de distensão, foram os encarregados de levar a cabo o sinistro plano e que, inclusive, James "Patamala" ordenou a um de seus sequazes que ativasse o explosivo mediante a chamada de um telefone celular, tendo a certeza de que um dos Arellán, encarregado de entrar com o veículo Megane no estacionamento do clube, ainda estava dentro do carro. A razão: o terrorista morto havia sido "muito indisciplinado nos gastos dos recursos da organização".

Tudo se esclareceu para as autoridades colombianas com a apreensão dos computadores de Raúl Reyes. Em um dos documentos apreendidos, há provas de que um delinqüente identificado com o cognome de "Toledo" e que, segundo as análises, se trataria do jornalista Carlos Lozano, diretor do Semanário Voz, órgão de difusão oficial do Partido Comunista (e por extensão, das FARC), escreveu um e-mail eufórico dirigido a Raúl Reyes:

- O comunicado do [ocorrido no] El Nogal é bom. Abriu às contradições. Agora toma força a hipótese de que foi o cartel do Norte del Valle. No nível internacional resta força à campanha de Uribe Vélez com o terrorismo.

Seis dias depois, Raúl Reyes expressou por escrito aos demais membros do Secretariado sua satisfação pelo atentado. Com esta comunicação, não restou nenhuma dúvida acerca da autoria do crime por parte das FARC.

- Camaradas do Secretariado. Vai minha saudação comunista. Adiciono análise [de] nota recebida de Lozano. Acho acertada nossa análise quanto ao evidente desespero de Uribe e da cúpula militar pela ausência de resultados e das crescentes pressões...

- Considero pertinente de nossa parte estudar a conveniência política de negar responsabilidade na formidável ação sobre o El Nogal, para criar ao Estado, ao governo e aos gringos maiores contradições internas, aproveitando que os serviços de inteligência não foram capazes de deter ninguém, nem possuem outras provas contra as FARC.

Um grupo de cidadãos afetados pelo narco-terrorismo comunista convocou para o dia 7 de fevereiro de 2010 uma concentração pacífica, para recordar à Colômbia e ao mundo que as FARC massacraram 36 colombianos no clube El Nogal, da mesma forma que o fazem diariamente em diferentes pontos da geografia nacional.

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Só Orando! Crise energética na Venezuela

Estatal venezuelana convoca orações pelo fim da crise energética

Folha Online

da Reuters

O racionamento fracassou. As chuvas ainda não vieram. Então, os funcionários do setor elétrico venezuelanos estão buscando ajuda divina para solucionar a crise energética do país. A estatal Edelca convocou os seus funcionários para uma hora de orações, nesta sexta-feira --o "Clamor a Deus pelo Setor Elétrico Nacional".

"Nós apoiamos estas convocações com a nossa presença, unidos no nosso compromisso de erguer nossa grande companhia", disse o presidente da Edelca, Igor Gavidia León, em nota aos funcionários, sob uma citação bíblica dizendo que Deus ouve as preces dos humildes.

A Edelca, subsidiária da estatal energética Corpoelec, administra a enorme hidrelétrica de Guri, que já chegou a gerar quase metade da eletricidade venezuelana, mas há meses sofre com a baixa do seu reservatório.

A Venezuela tem tido apagões desde 2009, o que o presidente Hugo Chávez atribuiu à seca e à alta na demanda, após cinco meses de crescimento. A oposição diz que o problema foi de falta de investimentos públicos nos 11 anos do atual governo.

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As ondas de choque do colapso do socialismo

Por Pedro Albuquerque

OrdemLivre.Org


O governo socialista venezuelano anunciou de forma delirante há algumas semanas que os EUA teriam desenvolvido uma arma secreta capaz de destruir países inteiros por meio do uso de ondas de choque sísmicas. De acordo com artigo disponível num site do governo a arma teria sido testada com sucesso contra o Haiti, causando o terremoto que se abateu recentemente sobre o país.

Em sua obsessão com ondas de choque imaginárias, o governo venezuelano ignora ondas de choque reais, como as que foram causadas pelo colapso do socialismo no resto do mundo. O economista John Kay, num artigo publicado recentemente no Financial Times, desenvolve uma intrigante tese: a de que o colapso do socialismo teria dado início a um processo de transformações históricas cujos efeitos somente agora, quase vinte anos após a queda do muro de Berlim, são mais claramente reconhecidos.

De acordo com Kay, o desastre socialista teria tido efeitos significativos sobre a forma de pensar da maior parte da população dos países avançados, afetando os quadros de referência ideológicos e consequentemente a política partidária nestes países. Os efeitos mais interessantes destas ondas de choque teriam ocorrido nos EUA e na União Europeia. Por exemplo, para permanecer no poder o Partido Trabalhista inglês teve que reciclar seu discurso e aceitar o capitalismo e os mercados como elementos necessários para o crescimento econômico. Os partidos comunistas, uma vez muito fortes na Europa continental, tornaram-se praticamente irrelevantes. E até mesmo os partidos socialistas encontram-se continuamente em dificuldades, frequentemente sujeitos à escolha entre a negação de seus princípios doutrinários ou a irrelevância política.

Kay argumenta que as mudanças no pensamento político europeu estão entre os principais fatores responsáveis pelo fortalecimento da União Europeia. Ele sugere que a desideologização do discurso político europeu teria tornado irrelevante a antiga disputa entre socialistas e seus opositores, abrindo espaço na Europa para uma salutar competição política baseada na meritocracia e em questões práticas de cunho regional. Ou seja, o colapso do socialismo teria removido os obstáculos ao diálogo construtivo na política europeia.

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Grupos de oposição e Direitos Humanos condenam a falta de democracia na Venezuela


Venezuelanos nos EUA pedem reação americana a Chávez

Estadão Online


Três organizações venezuelanas de Miami solicitaram a vários congressistas dos EUA nesta quarta-feira, 3, que condenem os "atropelos" contra a liberdade de expressão e o contra o movimento estudantil na Venezuela, segundo informa o diário venezuelano El Universal.

Os grupos de oposição Independent Venezuelan-American Citizens (IVAC) e Todos por Venezuela, e o de direitos humanos Venezuela Awareness, solicitaram à embaixadora dos EUA na Organização dos Estados Americanos, Carmen Lomellin, que estude a aplicação da Carta Democrática à Venezuela, já que afirmam que a democracia foi violada de "forma reiterativa".

"O espírito que deve conter a democracia de um país como bem descreve esse documento, a Venezuela não o respeita nem o pratica", disseram as organizações em um comunicado conjunto direcionado ao senador George Lemieux e aos deputados Ileana Ros-Lehtinen, Mario Díaz-Balart, Lincoln Díaz-Balart e Connie Mack..

As entidades expressaram sua preocupação pela "repressão desatada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, como resposta aos protestos pacíficos realizados pelo povo venezuelano e pelo movimento estudantil motivados pelo fechamento do canal RCTV Internacional, ocorrido no dia 23 de janeiro". A suspensão do canal, acrescentam, é "uma grave violação da liberdade de expressão assim como tantos outros abusos contra a Constituição".

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