É bem comum vermos partidos políticos que defedem os trabalhadores hoje em dia. Não me lembro de um sequer que não se diz bem-feitor da classe trabalhadora. Cada vez mais leis e direitos trabalhistas, cada vez mais impostos para "promover o bem-comum", cada vez mais regulação em cima das empresas.
O livre mercado, dizem os políticos e teóricos do governo, seria destrutivo para os trabalhadores, todos seriam explorados e teriam que trabalhar até 16 horas por dia, ganhando baixos salários que dariam muito mal apenas para sobreviver.
Essa é uma falácia muito grande, e obviamente há uma série de interesses por trás dela. O ponto chave dessa questão são os impostos, teoricamente as empresas pagam impostos para fazer o seu "papel social", esse dinheiro é convertido em melhoria para a vida dos trabalhadores, na construção de escolas e hospitais públicos, agências reguladoras, etc.
Mas na prática, todos esses serviços públicos se tornam um lixo, e os trabalhadores têm que pagar por eles em empresas particulares se quiserem ter qualidade. Em serviços de monopólio público, como segurança e justiça, é ainda pior pois não há opção. Os salários do setor produtivo privado ficam sempre baixos e estagnados, enquanto salários públicos ficam cada vez mais elevados, e os trabalhadores públicos gozam de cada vez mais mordomia, assim como os empresários já estabelecidos.
Agora vamos detalhar o que de fato acontece: impostos são cobrados das empresas, assim como uma série de regulações. Com esse recurso, o governo paga generosamente os salários dos políticos e servidores públicos. Como o empresário é obrigado a entregar uma parte de seu dinheiro ao governo, ele não dispõe do capital necessário para expandir sua empresa, contratar mais e aumentar o salário de seus empregados, mas continua lucrando, porque os funcionários públicos e políticos também são clientes, também consomem. O dinheiro que o empresário dá para o governo, portanto, volta para ele em forma de lucro.
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