quinta-feira, 11 de junho de 2009

Fascistas, sim. E digo por quê!




O contador de acessos do vídeo do YouTube em que fascistas acuam quatro policiais indefesos na USP não está funcionando. Sei lá por quê.


Ah, sim: “Por que você chama de fascistas os manifestantes (sic)?”, quer saber um indignado. Porque os policiais estão na USP obedecendo a uma ordem judicial. E não interferem em absolutamente nada, a menos que os direitos constitucionais dos indivíduos que lá estão sejam desrespeitados — como, por exemplo, o direito de ir e vir. Chamo de “fascista” a ação de um grupelho de pressão, que se comporta como tropa de assalto, para impedir o pleno exercício da Constituição democrática. A polícia está lá para fazer valer a Carta Magna do país. A ação desse grupo extremista, minoritário, quer impedir, na base da violência, o cumprimento das leis do país.


Numa democracia, no estrito limite das leis, a Polícia Militar é a democracia de farda. Fascistóides podem envergar, como se vê, trajes civis — alguns deles até simulam aquela vestimenta alternativa de butique. Querem socialismo, mas alguns jeans ali custam mais caro do que um salário mínimo. Vamos brincar de luta de classes, valentes? Terei enorme prazer em fazer esse debate. O último ditador do regime militar dizia preferir cheiro de cavalo a cheiro de povo. Do povo, esses novos ditadores não conhecem nem o perfume. Reforço: cadeia para os fascistas!!!

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