Cuba foi reintegrado a Organização dos Estados Americanos após 47 anos de sua exclusão, os lideres da América revogaram medida que mantinha o país caribenho fora do movimento. Essa manifestação, que foi criada em 1948, teve como objetivo a integração dos países americanos para cooperação de relações políticas, econômicas e culturais, em meio às turbulências ideológicas da época.
A saída de Cuba da organização se deu por causa do anuncio de Fidel Castro de que o país se tornaria socialista, isso em 1962. Nove meses depois, os Estados Unidos conseguiram a suspensão de Cuba da OEA, ou melhor, suspensão do Regime ditatorial de Fidel Castro da organização.
É preocupante que o Regime Castrista tenha se inserido nesse movimento, mesmo que ele não tenha aquela importância de outrora, mas é claro e evidente, que os lideres bolivarianos tentam se espalhar em todas as organizações existentes para a divulgação de suas políticas socialistas. A América está dando mais um passo atrás com a inclusão de uma ditadura comunista na organização. O governo de Fidel Castro não irá de forma alguma obedecer aos princípios da OEA, que consiste em promover a democracia, liberdade de expressão e informação. Uma medida de inclusão que os próprios “cubanos de Miami” condenam, por se tratar de um governo que não está comprometido com as bases democráticas do continente.
O Obama acha que vai mudar a situação apenas com seus diálogos milagrosos, e com essa atitude de “bom moço”, eu não vejo qualquer perspectiva de melhoras na relação entre Cuba e Estados Unidos, porque, de um lado temos um ditador arrogante que não aceita a implantação da democracia na ilha, e do lado americano, um presidente que se acha um messias.
Um comentário:
A integração de Cuba é caminho para a integração econômica. Não seria bom para os negócios este novo mercado?
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