Os líderes bolivarianos estão em pânico! Depois da derrota sofrida para o governo interino de Honduras, o momento é desviar o foco e esbravejar feito um cãozinho chiuaua. Como num jogo de tabuleiro, Chávez não soube completar o seu objetivo de conquistar Honduras, e o seu plano caiu por água abaixo, com uma só jogada de dado por parte dos hondurenhos. O assunto agora é a retaliação de Chávez ao governo colombiano.
O congelamento das relações entre Colômbia e Venezuela, teve inicio com a descoberta de armas suecas que estavam em poder das FARC, e que foram compradas pela Venezuela em 1988, o governo venezuelano foi avisado varias vezes, segundo fontes ligadas aos dirigentes colombianos, e que não obteve nenhuma resposta por parte de Caracas. A relação diplomática entre Quito e Bogotá está tensa também, após a divulgação de um vídeo que comprovaria a participação do grupo guerrilheiro na campanha eleitoral de Rafael Correa.
Ao invés de comprovar a sua inocência, o governo venezuelano procura fazer o seu showzinho particular. O Beiçola ordenou a retirada do embaixador colombiano da Venezuela, rompeu relações comerciais e ainda chamou Álvaro Uribe de “irresponsável”. O problema dos bolivarianos nem é as acusações que vêm sofrendo por ter ligações com a FARC, e sim com os acordos militares entre Colômbia e Estados Unidos contra o Narcotráfico, e por essa razão, que Chávez está preocupado em revisar suas relações com a Colômbia, justamente por causa desse acordo.
Chávez está ferido, e nada mais oportuno do que criar uma nova crise diplomática para satisfazer seu ego. Até agora, o governo venezuelano não conseguiu desestabilizar a governabilidade de Uribe, e, em seu último projeto, não obteve o sucesso esperado na retomada do poder em Honduras via Zelaya. É só esperar para ver o que vai acontecer nesses próximos capítulos.
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