Mídia Sem Máscara
Depois da Carta Aberta de Armando Valladares, renunciando ao cargo de presidente da instituição Human Rights Foundation, que publicou uma nota de apoio ao ex-presidente de Honduras sem o seu assentimento, não há mais como duvidar: a saída Zelaya foi um imperativo para que a República de Honduras se mantivesse livre e democrática. O movimento cívico-militar que o destituiu foi um ato de defesa da democracia e os fatos relatados por Valladares comprovam isso.
Mas os editorialistas do Estadão estão sempre do lado esquerdo da pista, apoiando as opções políticas do PT. O editorial de hoje ("Ultimato a Honduras") é essa demonstração de obediência sabuja aos maiorais do Planalto. O ato heróico dos poderes hondurenhos, que puseram o golpista Zelaya para correr, assumiu uma coloração oposta. Nas palavras do jornal: "Nunca se viu nada parecido na vergonhosa história, que se imaginava encerrada, dos golpes de Estado na América Latina". Ora, a única coisa verdadeiramente vergonhosa é a indústria de mentiras que o jornal está ajudando a construir, sobre os fatos acontecidos.
Desde a primeira palavra vê-se a má fé desinformativa do jornalão, que se apega, feito um fariseu, aos formalismos estéreis, sem abrir o olhar mais adiante. O jornal se esquece até mesmo de reconhecer que o ato de destituição o ex-presidente traidor resvestiu-se de todo o formalismo jurídico, embasado na Constituição do país. Joga com a palavra amaldiçoada "golpe" para desinformar seus leitores e ajudar na campanha midiática mundial contra o novo governo hondurenho, orquestrada pelas forças políticas de esquerda.
Não se sabe o que vai acontecer em Honduras, mas o fato notório e visível é o papel da mídia alugada ao esquerdismo no episódio, desinformando toda a gente. Denunciar essa fábrica de mentiras é dever de consciênca. Meu caro leitor, não acredite naquilo que seus olhos lêem no Estadão.
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