Venezuela proibe campanha que defende a propriedade privada
Uma campanha publicitária em defesa da propriedade privada foi proibida nesta sexta-feira na Venezuela, anunciou Diosdado Cabello, ministro de Obras Públicas, pasta à qual está subordinada a Comissão de Telecomunicações.
"A partir deste momento se abre um processo punitivo, tanto quanto às emissoras de rádio e televisão, como quem criou a propaganda", afirmou o ministro à imprensa.
A campanha, que Cabello classificou de "propaganda enganosa", começou há poucas semanas enquanto a Assembleia Nacional (Parlamento) discutia um projeto de lei de propriedade social.
Uma das propagandas mostra um homem totalmente nu e afirma: "a lei de propriedade social tira o que é seu. Não à lei cubana".
O ministro insinuou, além disso, que o dinheiro que financia a campanha pode ter origem ilegítima.
Cabello anunciou a abertura de procedimentos administrativos contra 86 emissoras de rádio AM, 154 FM, 10 televisões VHF e 35 UHF por não terem comparecido ante a Comissão de Telecomunicações para atualizar seus dados.
Em 2007, a tv privada RCTV saiu do ar porque o governo de Hugo Chávez se negou a renovar sua licença.
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