Folha Online
Efe
Venezuela e Nicarágua enfrentaram nesta segunda-feira as pressões da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) por casos de judicialização do protesto social e de violação das liberdades de expressão, reunião e manifestação.
O 137º período ordinário de sessões da CIDH começou nesta segunda-feira com duas audiências privadas sobre o direito às liberdades de expressão e de informação na Venezuela e sobre a institucionalidade democrática, grupos parapoliciais e prisões no país.
Durante as sessões, o representante do governo venezuelano para os Direitos Humanos, Germán Saltrón, atacou a CIDH, acusando a entidade de ser instrumento de determinados setores para desestabilizar e desacreditar o governo da Venezuela.
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Em outra audiência, diversas organizações defensoras dos direitos humanos denunciaram a repressão do Estado venezuelano contra manifestantes e explicaram que 2.240 pessoas foram submetidas a julgamentos penais por exercer seu direito ao protesto.
Marino Alvarado, do Programa Venezuelano de Educação-Ação em Direitos Humanos (Provea), afirmou que a repressão não se manifesta somente contra opositores, mas "contra quem se mobiliza".
Em menos de 12 meses, seis manifestantes foram assassinados, disse Alvarado.
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