Folha Online
France Presse
Pesquisa publicada neste domingo pelo jornal "Corriere della Sera" aponta que 84% dos italianos são favoráveis à presença de crucifixos nas escolas. A enquete foi realizada após a polêmica causada pela decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos na última terça-feira (3) que condenou o país a pagar uma indenização de 5 mil euros por danos morais a Soile Lautsi, cidadã italiana de origem finlandesa, que apresentou um recurso contra a exposição de crucifixo em instituições de ensino.
Outros 14% disseram ser contrários à pratica comum nas escolas públicas italianas e outros 2% disseram não ter opinião.
Em 2002, Lautsi tinha pedido para o instituto público Vittorino da Feltre, localizado na cidade de Abano Terme, na Província italiana de Padova, que retirasse os crucifixos das salas de aula. Seus filhos de 11 anos e 13 anos frequentam a escola, que negou a solicitação.
Em sua decisão, a Corte Europeia entendeu que a presença de símbolos de representação religiosa em escolas constitui 'uma violação [dos direitos] dos pais em educar seus filhos segundo suas próprias convicções" e uma "violação da liberdade de religião dos alunos".
A sentença foi criticada pelo governo italiano e o primeiro-ministro Silvio Berlusconi chegou a dizer que era inaceitável. O governo italiano afirmou que vai recorrer da decisão.
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