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Se o destempero da ministra Dilma, durante sua passagem pelo Rio, não havia sido suficiente para gerar preocupação, sua coletiva pós-apagão certamente fez soar um importante alerta em sua base de apoio.
O principal receio é que seu tom possa colocar em risco sua candidatura. Muitos lembram do exemplo de Ciro Gomes, que não conseguiu calibrar sua língua quando crescia nas pesquisas, e teve sua candidatura abatida em seu melhor momento.
Dilma conta com ótimos marqueteiros e uma boa rede de apoio que está sendo tecida por Lula. Entretanto, de nada adiantará se seu temperamento explosivo e professoral não for domado. Sua reação irônica com uma repórter na coletiva pós-apagão é o melhor exemplo de como um candidato não deve se portar.
Ministros e líderes de partidos que apóiam a candidatura petista já questionam se a candidata terá traquilidade e estabilidade emocional durante uma campanha que tende a ser duríssima. Circulou hoje, por exemplo, uma nota sobre o ríspido corretivo que a Ministra aplicou em seu colega Carlos Minc, do Meio-Ambiente. Suas broncas, além de ministros, já atingiram inclusive parlamentares de sua base de apoio.
Certamente os parceiros do consórcio governista que tendem a embarcar em sua candidatura estão preocupados, pois se Dilma não domar seu temperamento, correrá o risco de ser "cristianizada" em plena corrida presidencial.
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Um comentário:
Quantos episódios desse tipo com o Lula como protagonista já ocorreram? Ciro Gomes tinha oposição, Lula não teve (e não tem). Esperamos que não se estenda esse comportamento também a Dilma ou qualquer outro candidato do PT. Sem falar do jornalismo petista, dos sexismos escandalizados que estão por vir... A única chance de o PT fazer bem para o país é sendo expulso pelo próprio povo, marginalizado, servindo de exemplo de como não se deve agir.
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