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Agência Estado/BBC Brasil
Há dois dias das eleições gerais, NESTE DOMINGO, 29, as atenções em Honduras estão voltadas para o comparecimento às urnas. Com a campanha eleitoral encerrada, a maior parte dos meios de comunicação hondurenhos, pró-governo interino, estimulam a população a comparecer às urnas.
Já a oposição prega, desde o fracasso das negociações para a restituição de Zelaya, o boicote do pleito. O principal jornal oposicionista, El Libertador, traz nesta sexta-feira a manchete No Votar! (não votem) na capa e argumenta a favor da abstenção em praticamente todas as suas 63 páginas.
O chefe da resistência contra o governo interino, Carlos Reyes, anunciou nesta sexta-feira, 27, a convocação de uma marcha para o dia das eleições, reunindo centrais sindicais, estudantes, organizações indígenas, de camponeses e políticos progressistas, todos contrários a realização da votação.
Analistas acreditam que um grande comparecimento, pelo menos maior do que os 55% registrados nas eleições de 2005, é fundamental para a legitimação do processo eleitoral e seu reconhecimento internacional.
Diversos países, entre eles o Brasil, dizem que não reconhecerão o resultado do pleito, com o argumento de que isso seria "legitimar o golpe" que tirou Manuel Zelaya do poder há seis meses.
Os Estados Unidos, entretanto, afirmaram que vão reconhecer o resultado das eleições.
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