quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Aumento da repressão em Cuba


Repressão em Cuba aumentou no governo de Raúl Castro


Um relatório da organização não governamental Human Rights Watch (HRW) publicado nesta quarta-feira, 18, afirma que o presidente cubano, Raúl Castro, intensificou a repressão na ilha desde que sucedeu o irmão Fidel Castro. O informe sobre as violações de direitos humanos no país aponta que pelo menos 40 pessoas foram detidas por "periculosidade social", além dos registros de agressões constantes a dissidentes e duras condições carcerárias.

O relatório "Um novo Castro, a mesma Cuba" detalha um estado de medo permanente entre os opositores, e quando se trata da expressão de pontos de vista políticos, aterrorizam a sociedade cubana como um todo. Fidel Castro passou o poder para o seu irmão Raúl, primeiro interinamente em 2006 e permanentemente em fevereiro de 2008. Os ativistas cubanos esperavam que a mudança proporcionasse uma maior liberdade na ilha. Porém, o embargo encontrou pouca evidência disso.

A organização afirma que o governo ampliou o uso de leis que permitem a punição de suspeitos antes que eles cometam algum tipo de crime e penaliza "qualquer conduta que contradiga as normas socialistas". Segundo a HRW, a lei "captura a essência do pensamento repressivo do governo cubano, que vê qualquer pessoa que não seguir os passos do governo como uma potencial ameaça e merecedor de castigo".

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