A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, lembrou hoje os crimes da República Democrática Alemã (RDA), onde cresceu, em visita à antiga prisão central da Stasi, a então polícia política do regime local.
A chefe de Governo pressionou para que não se esqueça, com o passar do tempo, as injustiças cometidas por essa ditadura e que se mantenha viva a lembrança de suas vítimas, perante o 20º aniversário da queda do Muro de Berlim, no próximo dia 9 de novembro.
Para Merkel, a antiga prisão central da Stasi, no que foi o setor oriental de Berlim, é lugar idôneo para ilustrar esses crimes e, por isso, é importante mantê-la aberta como centro de documentação.
A chanceler foi a primeira chefe de Governo alemã a visitar o local.
As dependências do que foi a prisão central da Stasi se transformaram em centro de documentação após a reunificação e recebe cerca de 250 mil visitantes ao ano.
A prisão da Stasi foi aberta em 1951, nas mesmas dependências que os soviéticos tinham utilizado como penitenciária central em seu setor de Berlim, após o fim do Terceiro Reich.
Desde 1992, é reconhecida como patrimônio arquitetônico a ser protegido e serve como centro de documentação das quase quatro décadas em que recebeu presos políticos, primeiro da administração soviética, depois da RDA.
Um comentário:
E pensar que no Brasil estamos erguendo museus em homenagem aos terroristas que queriam instituir no Brasil um regime semelhante ao da Alemanha Oriental.
Aqui em Belo Horizonte estão planejando inaugurar o museu da anistia. Aposto que não teremos uma referência sequer aos que morreram vítimas dos terroristas de esquerda.
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