Coreia do Norte lança 6º míssil em 3 dias e ameaça Coreia do Sul
A Coreia do Norte manteve nesta quarta-feira a provocação às críticas internacionais. Depois de lançar, pelo terceiro dia consecutivo, um míssil de curto alcance em sua costa leste, o regime de Pyongyang encerrou o armistício assinado em 1953, após a Guerra das Coreias, e ameaçou atacar a vizinha Coreia do Sul como retaliação por aderir à iniciativa americana contra o tráfico de armas de destruição em massa.
A imprensa norte-coreana relata ainda que o país retomou a atividade de produção de plutônio com fins militares.
O regime comunista, que argumenta estar "defendendo sua segurança", ainda não afirmou o que pretende obter da comunidade internacional com tantos desafios às críticas --que incluem até mesmo a sua principal aliada China-- e até mesmo a violação da resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que estuda agora um novo texto contra o país asiático.
A escalada da tensão começou com o teste nuclear anunciado na segunda-feira (25) pelo regime norte-coreano e que originou uma grave crise internacional. Nesta segunda-feira, o Conselho de Segurança concluiu que o segundo teste nuclear feito pela Coreia do Norte violou a resolução emitida pelo conselho em 2006, quando o regime norte-coreano fez seu primeiro teste nuclear.
Analistas afirmam que a Coreia do Norte quer pressionar Washington e o governo do novato Barack Obama para ter uma posição privilegiada ao exigir o fim das sanções econômicas e o reconhecimento diplomático na mesa de negociações pela desnuclearização.
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