Folha Online
O teste nuclear anunciado nesta segunda-feira pela Coreia do Norte foi apontado por especialistas como mais uma medida provocativa do regime comunista para conseguir mais concessões de Washington nas negociações sobre a desnuclearização. Mas a explosão subterrânea, que acionou uma enxurrada de condenações internacionais, é também um teste para a população norte-coreana para uma mudança no governo e a sucessão do ditador Kim Jong-il, no poder desde 1980.
O teste nuclear, que desafiou a comunidade internacional, mostra uma mudança na política externa de Pyongyang, que parece ter agravado seu discurso e suas ameaças desde a notícia de que Kim teve um derrame, em agosto passado, e teria se afastado do poder --fato não confirmado pelo governo norte-coreano--, informa reportagem do jornal americano "New York Times".
As especulações sobre quem sucederá Kim no governo do empobrecido e armamentista regime comunista apontam que seu filho mais novo, Kim Jong-un, deve assumir a responsabilidade de manter a dinastia familiar.
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