“Pedagogia do Oprimido”, clássico de Paulo Freire publicado desde 1970 nos EUA, é largamente usado nas faculdades americanas de educação. Para alguns especialistas, essa é a razão pela qual as escolas dos EUA são ruins.
“Freire não está interessado nos principais pensadores de educação da tradição ocidental”, escreve Sol Stern no City Journal. “Em vez disso, ele cita um grupo muito diferente de pessoas: Marx, Lênin, Mao, Che Guevara e Fidel Castro, assim como intelectuais radicais como Frantz Fanon, Régis Debray, Herbert Marcuse, Jean-Paul Sartre, Louis Althusser e Georg Lukács. Não surpreende, porque a principal idéia de Freire é a contradição central de qualquer sociedade entre ‘opressores’ e ‘oprimidos’, e a revolução deve resolver esse conflito. Os ‘oprimidos’ são destinados a desenvolver uma ‘pedagogia’ e que os leve à própria libertação.”
Para Stern, se os EUA quiserem dar um salto de qualidade educacional, devem abandonar Freire: “Se a formação dos professores é a maior preocupação, trata-se de um desafio à razão que ‘Pedagogia do Oprimido’ ainda ocupe um lugar de destaque nos cursos de treinamento desses professores, que certamente não aprenderão a ser mestres melhores a partir de desacreditadas platitudes marxistas”.
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