Por José Roberto Baschiera Junior
Von Mises Brasil
Está em processo de licitação a construção de um trem-bala no Brasil. Estima-se que ele entrará em operação antes da Copa do Mundo de 2014, e que a obra se encerre depois das Olimpíadas de 2016.
Ela seguirá o já famoso modelo de concessão, onde uma empresa privada irá administrar o funcionamento do trem-bala ao passo que o governo regulamentará tarifas e serviços por meio de uma estatal, nesse caso será a nova estatal Etav (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade)
O projeto prevê sete paradas obrigatórias, incluindo Aeroporto de Viracopos em Campinas, Campo de Marte em São Paulo, Aeroporto de Cumbica em Guarulhos, e o Galeão no Rio de Janeiro.
O custo estimado pelo governo está em torno de R$33 bilhões, e nada menos que R$19,9 bilhões serão financiados pelo BNDES.
Não é preciso nem mencionar que se trata de um custo enorme, que hoje temos várias empresas de transporte aéreo concorrendo pela ponte aérea Rio-São Paulo, e que obviamente esse projeto não passa de propaganda.
Obras grandiosas são lembradas; e o que melhor para nos lembrar da "grandiosidade" do governo Lula do que a herança de um moderníssimo Trem-Bala?
Não vou entrar em detalhes a respeito de custos, pois não é necessário falar nada sobre uma obra pública de R$19,9 bilhões. Acredito que muitos compartilham comigo a sensação de desconforto e raiva que esse número trás.
Mas a pergunta é: Esse trem-bala é necessário?
De fato o sistema rodoviário brasileiro é vergonhoso, são pouco mais de 29 mil quilômetros de ferrovias, contra mais de 63 mil quilômetros na Índia, 226 mil nos EUA e 85 mil na Rússia.
O sistema ferroviário brasileiro transporta poucos passageiros. Então de fato é necessário aprimorá-lo. O transporte de cargas e passageiros é extremamente dependente da atual malha rodoviária. Porém esta se encontra em estado decadente na maior parte do Brasil, com algumas exceções.
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Von Mises Brasil
Está em processo de licitação a construção de um trem-bala no Brasil. Estima-se que ele entrará em operação antes da Copa do Mundo de 2014, e que a obra se encerre depois das Olimpíadas de 2016.
Ela seguirá o já famoso modelo de concessão, onde uma empresa privada irá administrar o funcionamento do trem-bala ao passo que o governo regulamentará tarifas e serviços por meio de uma estatal, nesse caso será a nova estatal Etav (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade)
O projeto prevê sete paradas obrigatórias, incluindo Aeroporto de Viracopos em Campinas, Campo de Marte em São Paulo, Aeroporto de Cumbica em Guarulhos, e o Galeão no Rio de Janeiro.
O custo estimado pelo governo está em torno de R$33 bilhões, e nada menos que R$19,9 bilhões serão financiados pelo BNDES.
Não é preciso nem mencionar que se trata de um custo enorme, que hoje temos várias empresas de transporte aéreo concorrendo pela ponte aérea Rio-São Paulo, e que obviamente esse projeto não passa de propaganda.
Obras grandiosas são lembradas; e o que melhor para nos lembrar da "grandiosidade" do governo Lula do que a herança de um moderníssimo Trem-Bala?
Não vou entrar em detalhes a respeito de custos, pois não é necessário falar nada sobre uma obra pública de R$19,9 bilhões. Acredito que muitos compartilham comigo a sensação de desconforto e raiva que esse número trás.
Mas a pergunta é: Esse trem-bala é necessário?
De fato o sistema rodoviário brasileiro é vergonhoso, são pouco mais de 29 mil quilômetros de ferrovias, contra mais de 63 mil quilômetros na Índia, 226 mil nos EUA e 85 mil na Rússia.
O sistema ferroviário brasileiro transporta poucos passageiros. Então de fato é necessário aprimorá-lo. O transporte de cargas e passageiros é extremamente dependente da atual malha rodoviária. Porém esta se encontra em estado decadente na maior parte do Brasil, com algumas exceções.
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