Por JOÃO COSCELLI
Estadão Online
Álvaro Uribe termina o último ano de seu segundo mandato como presidente da Colômbia neste sábado, 7,. Assim como outros presidentes sul-americanos, como a chilena Michele Bachelet e o Uruguaio Tabaré Vazquez, Uribe entrega o poder para seu sucessor, Juan Manuel Santos, com a popularidade em alta. Ao contrário dos colegas, segundo analistas, o sucesso de Uribe se deve mais à sua estratégia contra a luta armada do que ao bom momento econômico da região.
O presidente encerra seu ciclo de oito anos no poder com a popularidade em alta marcado pelo avanço na segurança por conta de sua política de combate às guerrilhas, mas ao mesmo tempo lembrado pela desastrosa relação diplomática com algumas nações sul-americanas, dizem analistas.
Para Luís Fernando Ayerbe, coordenador dos Instituto de Estudos Econômicos Internacionais Unesp, parte do grande mérito de Uribe na luta contra a guerrilhas colombianas - em especial as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - se deve ao êxito na implantação de políticas de segurança, em que seus sucessores, Ernesto Samper e Andrés Pastrana , falharam.
"Uribe teve como marca o endurecimento com a 'política da segurança democrática', que buscava principalmente uma melhor presença do Estado em termos de controle e segurança. Este é o legado dele", diz.
Segundo Rafael Duarte Villa, professor dos departamentos de Relações Internacionais e de Ciência Política da USP, a questão da segurança interna era o principal desafio de Uribe quando este chegou à presidência, em 2002.
Para Villa, parte da alta popularidade do colombiano - deixa o poder com 80% de aprovação - se deve ao fato de ele ter atendido a expectativa da população sobre este problema. "Uribe trouxe uma relativa paz interna. Em parte, isso também explica a eleição de Santos, que é a escolha da população para uma continuidade nessa política que os colombianos acreditam ter sido bem sucedida", analisa.
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Álvaro Uribe termina o último ano de seu segundo mandato como presidente da Colômbia neste sábado, 7,. Assim como outros presidentes sul-americanos, como a chilena Michele Bachelet e o Uruguaio Tabaré Vazquez, Uribe entrega o poder para seu sucessor, Juan Manuel Santos, com a popularidade em alta. Ao contrário dos colegas, segundo analistas, o sucesso de Uribe se deve mais à sua estratégia contra a luta armada do que ao bom momento econômico da região.
O presidente encerra seu ciclo de oito anos no poder com a popularidade em alta marcado pelo avanço na segurança por conta de sua política de combate às guerrilhas, mas ao mesmo tempo lembrado pela desastrosa relação diplomática com algumas nações sul-americanas, dizem analistas.
Para Luís Fernando Ayerbe, coordenador dos Instituto de Estudos Econômicos Internacionais Unesp, parte do grande mérito de Uribe na luta contra a guerrilhas colombianas - em especial as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - se deve ao êxito na implantação de políticas de segurança, em que seus sucessores, Ernesto Samper e Andrés Pastrana , falharam.
"Uribe teve como marca o endurecimento com a 'política da segurança democrática', que buscava principalmente uma melhor presença do Estado em termos de controle e segurança. Este é o legado dele", diz.
Segundo Rafael Duarte Villa, professor dos departamentos de Relações Internacionais e de Ciência Política da USP, a questão da segurança interna era o principal desafio de Uribe quando este chegou à presidência, em 2002.
Para Villa, parte da alta popularidade do colombiano - deixa o poder com 80% de aprovação - se deve ao fato de ele ter atendido a expectativa da população sobre este problema. "Uribe trouxe uma relativa paz interna. Em parte, isso também explica a eleição de Santos, que é a escolha da população para uma continuidade nessa política que os colombianos acreditam ter sido bem sucedida", analisa.
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