Por Gabriela Moreira
Estadão Online
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), anunciada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra um avanço tímido no serviço de saneamento básico do País entre 2000 e 2008. Há dois anos, 34,8 milhões de pessoas (18% da população brasileira) viviam em cidades onde não há nenhum tipo de rede coletora de esgoto. A pesquisa também aponta o alto índice de tratamento inadequado do lixo na grande maioria dos municípios brasileiros. Um terceiro levantamento revela que mais de um terço dos municípios têm área de risco no perímetro urbano e necessitam de drenagem.
A PNSB revela ainda que 12 milhões de domicílios no País não têm acesso à rede geral de abastecimento de água. Apesar do aumento no número de domicílios ligados a rede de saneamento básico entre 2000 e 2008, o serviço ainda é deficiente e com distribuição desigual pelo País. Apenas quatro em cada dez domicílios brasileiros tem acesso à rede geral de esgoto. A proporção de 2000 a 2008 subiu de 33,5% para 44%, um aumento de 31,3% em oito anos.
O crescimento de municípios com rede coletora foi ínfimo: passou de 52,2% para 55,2% no período, o que significa um aumento de apenas 194 municípios. Os dados de tratamento do esgoto são ainda mais preocupantes: pouco mais de um quarto dos municípios (28,5%) tratam o esgoto coletado. Em relação ao destino do lixo, cinco em cada dez (50,8%) municípios despejam resíduos sólidos em vazadouros a céu aberto. Apenas 27,7% dão o destino correto, em aterros sanitários.
A PNSB é baseada em levantamento feito nas prefeituras, em órgãos públicos e privados responsáveis por serviços de saneamento e em associações comunitárias de todos os municípios brasileiros. Baseia-se em dados oficiais dos governos municipais e não na resposta da população, como acontece com o Censo e as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNADs).
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A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), anunciada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra um avanço tímido no serviço de saneamento básico do País entre 2000 e 2008. Há dois anos, 34,8 milhões de pessoas (18% da população brasileira) viviam em cidades onde não há nenhum tipo de rede coletora de esgoto. A pesquisa também aponta o alto índice de tratamento inadequado do lixo na grande maioria dos municípios brasileiros. Um terceiro levantamento revela que mais de um terço dos municípios têm área de risco no perímetro urbano e necessitam de drenagem.
A PNSB revela ainda que 12 milhões de domicílios no País não têm acesso à rede geral de abastecimento de água. Apesar do aumento no número de domicílios ligados a rede de saneamento básico entre 2000 e 2008, o serviço ainda é deficiente e com distribuição desigual pelo País. Apenas quatro em cada dez domicílios brasileiros tem acesso à rede geral de esgoto. A proporção de 2000 a 2008 subiu de 33,5% para 44%, um aumento de 31,3% em oito anos.
O crescimento de municípios com rede coletora foi ínfimo: passou de 52,2% para 55,2% no período, o que significa um aumento de apenas 194 municípios. Os dados de tratamento do esgoto são ainda mais preocupantes: pouco mais de um quarto dos municípios (28,5%) tratam o esgoto coletado. Em relação ao destino do lixo, cinco em cada dez (50,8%) municípios despejam resíduos sólidos em vazadouros a céu aberto. Apenas 27,7% dão o destino correto, em aterros sanitários.
A PNSB é baseada em levantamento feito nas prefeituras, em órgãos públicos e privados responsáveis por serviços de saneamento e em associações comunitárias de todos os municípios brasileiros. Baseia-se em dados oficiais dos governos municipais e não na resposta da população, como acontece com o Censo e as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNADs).
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