Opinião Livre
O presidente Lula da Silva, que há dois anos usa e abusa do poder político e econômico fazendo campanha para a candidata que escolheu por não ter alternativas entre petistas históricos, uma vez que todos eles foram envolvidos em escândalos e perderam os altos cargos que desfrutavam, afiançou com a certeza de um píton que Dilma Rousseff vai ganhar.
Difícil saber se isso acontecerá, em todo caso, essa certeza absoluta pode, em parte, justificar os estapafúrdios fatos que vêm ocorrendo, tanto na política interna quanto externa da governança petista.
Disse em parte porque tal certeza não estaria também alicerçada no respaldo de certas forças globais? Não seríamos tão-somente uma das peças de um jogo mais amplo?
Internamente relembro, por exemplo, o Plano de Direitos Humanos lançado por um grupo de mentores presidenciais e apresentado como plano de governo Rousseff. Logo foi transformado em decreto já assinado pelo presidente da República. Nesse Plano, o PT esquerdista de outros tempos arregaça os dentes, especialmente, contra a propriedade, a Justiça, a Igreja, a liberdade de pensamento. Algo impróprio numa campanha, pois faz da candidata uma figura assustadora, não para o povo em geral que desconhece esse tipo de assunto, mas para algumas importantes instituições sociais que interferem como formadoras de opinião nas opções eleitorais.
Para atenuar o impacto negativo do tal Plano algumas palavras foram mudadas, algumas concessões feitas, mas, a essência das diretrizes autoritárias de um possível governo Rousseff continua a sinalizar a transformação do Brasil numa gigantesca Cuba.
Na desastrosa política externa, gestada na mente de Marco Aurélio Garcia e que tem como coadjuvante Celso Amorim, um dos objetivos, segundo dizem, é fazer do Brasil potência mundial acima de todas e sentar Lula da Silva num cargo de relevância planetária depois que ele deixasse a presidência da República. Outra meta é o sonhado, há quase oito anos, assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
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