quarta-feira, 2 de junho de 2010

Flotilha 'humanitária'?

Por Heitor De Paola

Mídia Sem Máscara

A 'comunidade internacional' condena Israel por...........! Complete a frase como bem entender. Alguma novidade? Nenhuma. Tão logo ocorreu o incidente com a flotilha alegadamente humanitária espocaram os protestos monstros em todo o mundo. Quem entende do riscado sabe muito bem que tais ações exigem planejamento, convocações, transporte de ativistas, material de propaganda e instrumentos como palanques, alto-falantes, etc. Creio que estes protestos já estavam preparados com muita antecedência, desde que a flotilha foi organizada pela ONG turca Insani Yardim Vakfi, Human Rights, Liberties and Humanitarian Relief (IHH).

Segundo informe israelense do dia 27/05 o lançamento da flotilha em Istambul contou com a participação de inúmeros representantes do Hamas, entre eles Mahmad Tzoalha and Sahar Albirawi, terroristas de primeira linha operando hoje na Inglaterra, e Hamam Said, um dos líderes da Irmandade Islâmica na Jordânia.

Um estudo de Evan F. Kohlman, do Danish Institute for International Studies de 2006 (The Role of Islamic Charities in International Terrorist Recruitment and Financing) revelava que as autoridades turcas já vinham investigando a IHH desde 1997 quando fontes revelaram que seus líderes estavam comprando armas de outros grupos terroristas islâmicos. O magistrado antiterrorista francês Jean-Louis Bruguiere revelou que o Presidente da IHH, Bulent Yildrim, tinha conspirado diretamente para "recrutar soldados veteranos para a próxima guerra santa (jihad) em meados da década de 90. Alguns foram enviados para zonas de guerra para adquirir experiência em combate.

Num depoimento nos EUA, Bruguiere disse que a IHH era uma ONG, mas de um tipo usado para cobertura (cover up) para grupos terroristas, conseguindo documentos falsos, traficando armas e elaborando formas de infiltração de mujaheddins para combater.

Kohlman referia ainda que IHH esteve posteriormente envolvida em conseguir armas para terroristas sunitas no Iraque. O exame das contas telefônicas da IHH também revelaram inúmeras chamadas para uma casa de passagem da Al-Qaida em Milão e para terroristas argelinos, incluindo Abu el-Ma'ali, conhecido como o "jovem Bin Laden". Desde que o Hamas ocupou a Faixa de Gaza, a IHH organizou várias conferências de apoio na Turquia, desafiando a Autoridade Palestina. A IHH é membro da União do Bem, uma organização que congrega mais de 50 fundações islâmicas em todo o mundo encarregada de canalizar fundos para o Hamas.

A insuspeita TV Al Jazeera, um dia antes do confronto relatava que os participantes da flotilha já criavam um clima de guerra, cantando "Khaibar, Khaibar, oh judeus, o exército de Maomé voltará!". Khaibar é o nome da última aldeia judia derrotada pelo exército de Maomé em 628, onde vários judeus morreram e marcou o fim da presença judia na Península Arábica.

Há evidência de que a flotilha foi avisada que deveria seguir para Ashdod e como a resposta foi negativa a marinha israelense agiu de acordo com o San Remo Manual on International Law Applicable to Armed Conflicts at Sea (12 June 1994):

"It is permissible under rule 67(a) to attack neutral vessels on the high seas when the vessels "are believed on reasonable grounds to be carrying contraband or breaching a blockade, and after prior warning they intentionally and clearly refuse to stop, or intentionally and clearly resist visit, search or capture."

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