Por Bruno Garschagen
Movimento Endireitar
A relação entre as FARC, o Foro de São Paulo e o PT ganham nova dimensão a partir das declarações de Índio da Costa, candidato a vice-presidente de José Serra.
É preciso sempre lembrar que, durante anos, Olavo de Carvalho assumiu a solitária e combatida responsabilidade de denunciar os vínculos e as consequências dessa relação. É bom ver que esse relacionamento começa a ser exposto com o devido barulho, mas só o reconhecimento não basta para:
1- saber o tamanho do poder do Foro de S. Paulo e a influência do PT;
2- saber de que forma as FARC ainda continuam participando dos trabalhos do Foro, mas agora às escondidas;
3- conter o avanço do Foro de S. Paulo e desmontar aquilo que se construiu na América Latina.
Em texto publicado ontem, o colunista da Folha de S. Paulo, Clóvis Rossi, desenvolve o célebre argumento “uma coisa é uma coisa, mas não é bem assim”. No artigo PT, FARC, meia verdade e ambiguidade, primeiro diz que a relação do Foro e do PT com as FARC é comprovada por documentos para em seguida dizer que o afastamento do grupo terrorista pelo Foro também é comprovada por documento. O perspicaz jornalista não cogita em nenhum momento que o documento pode ter sido elaborado com a concordância das FARC para esconder publicamente a relação e assim não macular a imagem do Foro e de todas as entidades que o integram. Afinal, as FARC sempre foram um grupo terrorista. Se foram aceitos como parceiros de primeira hora significa que os demais não viam problema nisso.
Ninguém teve a coragem de propor a expulsão das Farc, por, como elas próprias dizem, ser “uma organização alçada em armas”.
É essa ambiguidade que o PT tem agora a obrigação de esclarecer de uma boa vez. As Farc são ou não um companheiro de viagem aceitável?
O governo brasileiro, do PT, já fez seu esclarecimento quando disse não qualificar as FARC como um grupo terrorista. Será preciso desenhar?
Fonte: http://www.ordemlivre.org/blog/?p=1382
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