sábado, 24 de julho de 2010

Chávez, Colômbia e Farc

Jornal do Brasil - 23/07/2010

A verdade Suficada

O governo da Colômbia apresentou vídeos que considera provas de que guerrilheiros das Farc recebem abrigo na Venezuela. Irritado com a acusação, o presidente venezuelano Hugo Chávez anunciou o rompimento de relações diplomáticas e advertiu a população para a possibilidade de um confronto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu-se para mediar a crise.

Presidente venezuelano radicaliza depois que governo Uribe o acusou de acolher rebeldes.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, rompeu relações com a Colômbia, aumentando a tensão na região e deu 72 horas para os diplomatas colombianos deixarem o país. Equanto recebia, no Palácio Miraflores, o amigo argentino, Diego Maradona, o líder venezuelano disse que não pode continuar a manter relações com um governo mafioso.

Não temos outra escolha senão, pela nossa dignidade, cortar totalmente relações com a nação irmã da Colômbia disse.

Depois, Chávez ordenou às tropas que fiquem alerta na fronteira com o país vizinho. Essa foi a resposta da Venezuela à reunião extraordinária convocada pelo embaixador colombiano na Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Alfonso Hoyos, que denunciou a presença de líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, e do Exército de Libertação Nacional, ENL, em território vizinho.

Durante a reunião, o embaixador disse que existem 1.500 guerrilheiros na Venezuela, em dezenas de acampamentos espalhados pelo país. Hoyos apresentou ao organismo continental um extenso dossiê com vídeos, fotos e testemunhos que provariam a presença desses guerrilheiros. Entre eles estariam o líder das Farc, Iván Márquez, o chamado chanceler Rodrigo Granda; e o líder do ELN, Carlos Marín Guarín, conhecido como Pablito.

Os acampamentos não são novos e continuam se consolidando denunciou o diplomata.

Impasse Luis Hoyos pediu a constituição de uma comissão internacional para visitar esses locais, onde estariam os rebeldes.

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