Estadão Online
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defendeu nesta segunda-feira que o Brasil amplie as relações com a Guiné Equatorial, país acusado de graves violações de direitos humanos, argumentando que "negócios são negócios".
Amorim falou a jornalistas antes do encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente Obiang Nguema - que tomou o poder do pequeno país há 31 anos por meio de um golpe de Estado, para discutir a ampliação do comércio bilateral e oportunidades de investimento brasileiro na Guiné Equatorial.
"Negócios são negócios. Nós estamos em um continente em que os países ficaram independentes há pouco tempo. Isso é uma evolução que tem a ver com o social, o político" disse o ministro.
"O isolamento e a distância só fazem eles dependerem mais de outros e talvez até ficarem mais longe do que nós desejamos", acrescentou.
Amorim negou que o governo brasileiro esteja promovendo a ditadura. "Quem resolve os problemas de um país é o povo de cada país".
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