O chefe do principal centro de torturas do Khmer Vermelho, Kaing Guek Eav, conhecido como Duch, aceitou nesta terça-feira, 31, a responsabilidade na tortura e morte de milhares de cambojanos e pediu perdão a suas vítimas perante o tribunal que o julga por esses crimes. Ele é acusado de crimes contra a humanidade e genocídio cometidos na prisão S-21, onde 14 mil homens, mulheres e crianças foram presas, torturadas e mortas entre 1975 a 1979, sob seu comando.
Duch, hoje com 66 anos, é o primeiro membro da cúpula do Khmer a ser julgado desde a queda do regime ultracomunista que provocou a morte de pelo menos 1,7 milhão de cambojanos, o equivalente a um quinto da população do país na época. O regime do Khmer é acusado de promover um dos mais sangrentos massacres do século 20, considerando o porcentual da população afetada pelas execuções, prisões e tortura.
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