Por Ronaldo Brasiliense
OPARAENSE
“Há algo de podre no reino da Dinamarca!” (William Shakespeare, em Hamlet)
Bem que o procurador eleitoral Daniel Avelino – “xerife” das eleições no Pará – poderia dar uma olhadinha no suspeito termo aditivo de R$ 10 milhões firmado na sexta-feira passada, 22, pelo governo de Ana Júlia Carepa (PT) com um consórcio de empreiteiras.
A uma semana da eleição em seu segundo turno, quando Ana Júlia aparece, segundo pesquisa do Ibope registrada no TRE, 20 pontos percentuais atrás de seu oponente, Simão Jatene (PSDB) – uma diferença de 800 mil votos – o termo aditivo firmado entre a Companhia de Habitação do Pará (Cohab) e o Consórcio Liberdade, liderado pela empresa UNI Engenharia Ltda, merece uma investigação apurada por apresentar indícios de maracutaia.
O Consórcio Liberdade foi contratado pelo governo do estado do Pará para construir o conjunto residencial Liberdade II, com 2.060 apartamentos, em terreno doado pela Universidade Federal do Pará entre a avenida Perimetral e o Igarapé Tucunduba, no bairro do Guamá.
A obra foi orçada em R$ 101.474.624,89 (Isso mesmo, mais de 100 milhões de reais!) dentro do Programa Pró-Moradia, financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF) com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A Caixa entraria com R$ 62,2 milhões e outros R$ 39,1 milhões sairiam dos cofres do governo do estado. Detalhe: os 2060 apartamentos deveriam ser entregues, pelos termos do contrato, no dia30 de novembro de 2010.
Ocorre que a própria avaliação feita por fiscais da própria Caixa Econômica revelou que apenas 24% das obras do conjunto foram executadas. Mesmo assim, os desembolsos foram feitos com regularidade pela Caixa.
O termo aditivo é assinado, como exibe o Diário Oficial do Estado (DOE) da última sexta-feira, como ordenador de despesas pela Cohab, por Suely Cristina Yassue S. Mouta Pinheiro.
Que vem a ser irmã do engenheiro responsável pela execução das obras.
Leia Aqui
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“Há algo de podre no reino da Dinamarca!” (William Shakespeare, em Hamlet)
Bem que o procurador eleitoral Daniel Avelino – “xerife” das eleições no Pará – poderia dar uma olhadinha no suspeito termo aditivo de R$ 10 milhões firmado na sexta-feira passada, 22, pelo governo de Ana Júlia Carepa (PT) com um consórcio de empreiteiras.
A uma semana da eleição em seu segundo turno, quando Ana Júlia aparece, segundo pesquisa do Ibope registrada no TRE, 20 pontos percentuais atrás de seu oponente, Simão Jatene (PSDB) – uma diferença de 800 mil votos – o termo aditivo firmado entre a Companhia de Habitação do Pará (Cohab) e o Consórcio Liberdade, liderado pela empresa UNI Engenharia Ltda, merece uma investigação apurada por apresentar indícios de maracutaia.
O Consórcio Liberdade foi contratado pelo governo do estado do Pará para construir o conjunto residencial Liberdade II, com 2.060 apartamentos, em terreno doado pela Universidade Federal do Pará entre a avenida Perimetral e o Igarapé Tucunduba, no bairro do Guamá.
A obra foi orçada em R$ 101.474.624,89 (Isso mesmo, mais de 100 milhões de reais!) dentro do Programa Pró-Moradia, financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF) com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A Caixa entraria com R$ 62,2 milhões e outros R$ 39,1 milhões sairiam dos cofres do governo do estado. Detalhe: os 2060 apartamentos deveriam ser entregues, pelos termos do contrato, no dia30 de novembro de 2010.
Ocorre que a própria avaliação feita por fiscais da própria Caixa Econômica revelou que apenas 24% das obras do conjunto foram executadas. Mesmo assim, os desembolsos foram feitos com regularidade pela Caixa.
O termo aditivo é assinado, como exibe o Diário Oficial do Estado (DOE) da última sexta-feira, como ordenador de despesas pela Cohab, por Suely Cristina Yassue S. Mouta Pinheiro.
Que vem a ser irmã do engenheiro responsável pela execução das obras.
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