quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Os idiotas úteis dos socialistas


Por Walter Williams

Mídia Sem Máscara

Uma das maiores fontes de confusão e engano é a diferença entre esquerdistas, progressistas, socialistas, comunistas e fascistas. Eu pensei nisso assim que bati o olho na passeata da "One Nation" [Uma Só Nação], em Washington. Os participantes marchavam com faixas, placas e cartazes dizendo "Socialistas", "Socialistas Democratas de Ohio," "Organização dos Socialistas Internacionais," "Partido Socialista dos EUA," "Construir uma Alternativa Socialista" e outros cartazes manifestando apoio ao socialismo e o comunismo. Havia barracas onde eles vendiam livros de bolso com os títulos de "O Marxismo e o Estado," "Manifesto Comunista," "Quatro Clássicos Marxistas," "O Caminho do Socialismo" e títulos semelhantes.

O encontro teve o apoio da [federação de sindicatos] AFL-CIO e daUnião Internacional dos Empregados de Serviços, de baluartes do Partido Democrata, como Al Sharpton, e de organizações como a [Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor] NAACP, o [lobby hispânico] Conselho Nacional de La Raza, a [ONG ambientalista] Verde para Todos, o [grupo ambientalista] Sierra Club e o Fundo de Proteção às Crianças.

O que passa despercebido é que os socialistas e os comunistas produziram os maiores males da história humana. Você me pergunta, "Williams, do que você está falando? Os socialistas, os comunistas e seus simpatizantes se importam com os mais fracos em sua luta por oportunidades! Eles estão tentando promover a justiça social." Vamos dar uma olhada na história do socialismo e do comunismo.

O nazismo é uma forma de socialismo. Na verdade, nazismo quer dizer "Partido dos Trabalhadores Nacionais Socialistas Alemães." Os nazistas mataram 20 milhões de seu próprio povo e das nações que capturaram. Os atos inomináveis do Partido dos Trabalhadores Socialistas de Adolf Hitler empalidecem em comparação com os horrores cometidos na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Entre 1917 e 1987, Vladimir Lênin, Josef Stálin e seus sucessores assassinaram ou foram responsáveis pela morte de 62 milhões de seu próprio povo. Entre 1949 e 1987, Mao Zedong e seus sucessores foram responsáveis pela morte de 76 milhões de chineses. As estimativas mais abalizadas a respeito dos regimes mais assassinos da história estão em um livro do professor Rudolph J. Rummel, da Universidade do Havaí: "Death by Government" [Morte perpetrada pelo Governo]. Há grande abundância de informações em seu site.

Você diz, "Williams, não é meio injusto colocar no mesmo saco os socialistas e comunistas da 'One Nation' e seus simpatizantes juntamente com assassinos em massa como Hitler, Stalin e Mao? Afinal de contas, eles não expressaram esse objetivo assassino." Quando Hitler, Stálin e Mao faziam campanha para conseguir poder político, você pode apostar que eles não fizeram campanha em cima da promessa de matar milhões de seu próprio povo e provavelmente a ideia de fazer isso não lhes passou pela cabeça. Esses horrores foram simplesmente o resultado final de uma longa evolução de ideias conducentes à consolidação do poder em um governo central, na busca por "justiça social."

Foram gerações de alemães, russos e chineses decentes, como muitos americanos hoje, que teriam recuado diante da ideia do genocídio, que construíram o cavalo de Tróia para um Hitler, um Stálin ou Mao assumir o poder. Mas, como Voltaire disse, "Quem é capaz de te fazer crer em absurdos pode te fazer cometer atrocidades."

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