Por Geraldo Alckmin
Quero dizer da minha alegria, da minha felicidade de estar aqui, no dia de hoje, com cada um de vocês, que vieram de todos os cantos do estado – do litoral às barrancas do rio Paraná; das margens do Paranapanema às do rio Grande; do Vale do Ribeira ao Vale do Paraíba; da Grande São Paulo a todo nosso Interior.
Senadoras e senadores, deputados e deputadas, prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras, tucanos e tucanas, militantes dos nossos partidos aliados, tantos rostos amigos e companheiros... Todos vocês representam simbolicamente a população do nosso Estado e isso nos fortalece e anima ainda mais.
Aproximam-se as eleições. É hora de o povo brasileiro reafirmar a sua vocação democrática e renovar as suas esperanças.
Aqui, em São Paulo, temos um dever e um compromisso. O dever de prestar contas do que temos feito, e o compromisso de fazermos muito mais.
Temos também de reconhecer – com a humildade de quem procura cumprir bem com as suas obrigações e com o respeito devido ao povo que as confiou a nós –, que São Paulo é hoje um estado renovado; que o extraordinário esforço de recuperação, fortalecimento e modernização, verificado nos últimos anos, tornou São Paulo melhor, e está permitindo que o atual governo realize a maior soma de investimentos de toda a nossa história: R$ 64 bilhões, até o final do ano.
Em São Paulo, podemos nos orgulhar do que cada governo tucano fez até agora. Covas ajustou as finanças do Estado. Assumi um estado sadio e avançamos. O Serra avançou ainda mais, com sua competência, trabalho e dedicação à causa pública. E o governador Alberto Goldman tem ainda à frente 8 meses de muito trabalho e realizações.
A história dos governos do PSDB é uma corrida de revezamento em que cada um dá o seu melhor, enfrenta seus obstáculos e passa o bastão para o sucessor.
No bastão, vai o coração de cada um de nós, o bater dos corações de todos os brasileiros de São Paulo. É uma corrida que exige preparação, fôlego, resistência e muito amor.
Fizemos o que fizemos não por vaidade, mas por obrigação, por dever. Para concretizar sonhos e compromissos, lutamos com todas as nossas forças, por nosso Estado, pelos brasileiros de São Paulo, pelas mulheres, jovens, trabalhadores, empresários; por todos os que, unidos, construíram esta terra.
Por isso, hoje nos dirigimos à opinião pública sem qualquer constrangimento e com a certeza de que temos honrado a sua confiança. E com a mesma seriedade e a mesma credibilidade com que iniciamos o nosso trabalho há dezesseis anos, assumimos, agora, o compromisso de honrar ainda mais essa confiança, oferecendo a nossa história, a nossa experiência e todo o nosso entusiasmo por São Paulo, como garantia de mais quatro anos de muito trabalho e de muitas realizações em benefício do nosso povo. Porque quanto mais se trabalha por São Paulo mais se ama São Paulo e mais se quer trabalhar – como faz a nossa gente em todo o território paulista.
E não haveria de ser diferente. Ao inaugurar uma nova era, na administração deste Estado, um dos homens mais notáveis da vida pública brasileira, o nosso querido e inesquecível líder, Mario Covas, recomendou a todos nós: “O que me importa é poder chegar ao fim do Governo tendo feito o melhor possível e com a mesma cara limpa com que entrei.(...) Este Governo tem a obrigação de ser sério (...) e não tem do que se envergonhar. Tem sobretudo algo do que se orgulhar: ele vai terminar como começou, com a mesma dignidade, com a mesma compostura, com a mesma seriedade.”
O trabalho ainda não acabou. Mas nós não esquecemos aquela recomendação. Ela é, de fato, a marca indelével dos nossos governos. Dessa trilha ética, sinalizada por Mario Covas, nós nunca nos distanciamos e nem nos distanciaremos!
Não há nisso nenhuma arrogância de propósito, nenhum brilho de retórica, nenhuma concessão à demagogia. Nossos governos não são e nunca pretenderam ser perfeitos. Não é e nunca foi nossa intenção governar engessados pela soberba. Uma das melhores lições que aprendi com Mario Covas foi a de que um governo de índole democrática, como o nosso, deve tomar as atitudes devidas, todas as vezes que alguém comprovar que ele está errado, e que o certo é seguir um outro caminho.
Não há como discordar disso. Sou dos que acreditam que um governo que ouve erra menos e acerta mais. A nossa crença na democracia impõe-nos esse comportamento como precondição para governar.
Hoje, mais uma vez, sustentamos publicamente a nossa convicção de que um governo ideal deve ter honestidade de propósitos, transparência de método, responsabilidade nas ações, justiça nas decisões, austeridade nos gastos, respeito pelas pessoas, mas que, acima de tudo, deve ter o interesse público como limite.
É por isso e para isso que estamos aqui. Para reafirmar a nossa disposição e o nosso compromisso de seguir em frente, agindo em consonância com as legítimas aspirações do povo paulista.
É assim que temos servido São Paulo, com fidelidade aos reais interesses da população.
É assim que o nosso Estado, hoje conduzido pelas mãos firmes do governador Alberto Goldman, tem enfrentado e deve continuar enfrentando o desafio de promover mais crescimento econômico com maior inclusão social.
E nós, do PSDB, não nos propomos a fazer isso sozinhos. Temos consciência de que, quanto mais a sociedade se fizer representada em nosso governo, tanto melhor para o governo e para a própria sociedade à qual devemos servir.
Por isso, tomamos a decisão de marchar juntos com outros partidos, numa ampla aliança que nos permita redobrar o trabalho e assegurar ainda maior prosperidade para todo o povo de São Paulo.
Portanto – ao cumprimentar o prefeito Gilberto Kassab, o ex-secretário estadual de Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, quero saudar o Partido dos Democratas, que tem sido um grande aliado do PSDB, na promoção do desenvolvimento de nosso Estado e do Brasil.
Saúdo também, na pessoa do ex-governador Orestes Quércia, o PMDB – partido em cujas fileiras me iniciei na política e que sempre será merecedor da gratidão do povo brasileiro, por sua valorosa luta pela redemocratização do nosso País.
Quero também dar as boas-vindas ao PSC e ao PHS, congratulando-me com o deputado Régis de Oliveira e com a Nelita Rocha, pela gratificante presença de seus partidos e dos valores da doutrina social-cristã e do humanismo em nossa aliança.
Por fim, quero saudar, nas pessoas do Senador Sérgio Guerra e dos companheiros Barros Munhoz, Sidney Beraldo e Aloysio Nunes Ferreira, todos os nossos demais companheiros do PSDB, agradecendo à direção e à militância do nosso partido por esta grande manifestação de força, união e confiança que nos enche a todos de orgulho. E, aqui, permito-me fazer ainda uma justa homenagem aos companheiros José Aníbal e Mendes Thame, cujo relevante espírito partidário permitiu a coesão e o fortalecimento da nossa aliança.
Pois está formada a nossa união! E esta união não é feita apenas em favor de São Paulo. Ela é feita em benefício do Brasil. Porque o compromisso de fazer grandes coisas pelo Brasil não é só um lema gravado em prata, no brasão de armas do nosso Estado. É um sentimento inseparável da alma e do coração da nossa gente.
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