sábado, 29 de maio de 2010

LULA, O “BOM AMIGO” E “IRMÃO” DE AHMADINEJAD

Por Maria Lucia Victor Barbosa, socióloga

OpiniãoLivre.com.br

O presidente Lula da Silva possui como componentes de sua felicidade, primeiro, a fruição das delícias do poder nas quais ele imerge com aquele enorme prazer dos boas-vidas e, segundo, o contentamento que nunca cessa quando se tem uma paixão, sentimento que, aliás, se confunde com obsessão.

A paixão do presidente se concentra em uma meta, o poder, que uma vez conquistado deve ser mantido a qualquer custo. E ele está certo que conservará o domínio através de sua criação política, ou seja, da ex-ministra da casa Civil, Dilma Rousseff, sombra ainda desajeitada do chefe que o marketing e retoques físicos tentam corrigir e aprimorar.

Porém, Rousseff tem algo que nenhum candidato possui: a máquina estatal que fartamente distribui bondades e o padrinho Lula que está todo tempo ao seu lado e estará nos programas eleitorais gratuitos, quer dizer, no palanque eletrônico a partir do qual se consegue influenciar emoções e conquistar corações.

A proteção dada à afilhada é tão grande que é de se perguntar: se ela ganhar, quem governará de fato? A autoritária e dura senhora Rousseff ou o esperto Lula da Silva que concebeu um jeitinho bem brasileiro de obter o terceiro mandato sem se parecer demais com seu querido companheiro e ditador de fato da Venezuela, Hugo Chávez?

Mas o ambicioso Lula quer muito mais. Além de manter os cordéis internos do poder quer ser um dos senhores da “nova desordem mundial”. Para satisfazer sua flamejante paixão trabalham incessantemente assessores também interessados em conservar aqueles privilégios só permitidos aos que alcançam o cume iluminado da montanha dos poderosos.

Com relação à política externa, além da obsessão da diplomacia brasileira pelo assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, entraram em cena outras ambições: a chefia do Banco Mundial ou, principalmente, a secretária-geral da ONU. Afinal, com bons tradutores o presidente que mal fala português poderia continuar na ONU a contar piadas, fazer gracejos, dar mancadas, viajar bastante e, especialmente, abrir caminho para a “nova desordem mundial” ao lado de companheiros ditadores da pior espécie e ditos de esquerda, os mesmos com os quais ele tem se confraternizado.

A política externa brasileira tem sido uma sucessão de erros e fracassos, pois até agora o Brasil perdeu todos os cargos internacionais que pleiteou. Dirão alguns, que não é bem assim, pois pelo menos Lula da Silva tem sido bastante premiado. Contudo, dizem as más línguas, que tal sucesso é obtido por meios bastante custosos. Além do mais, não está muito claro se o encanto que países importantes sentiram inicialmente pelo folclórico Lula da Silva ainda se mantém.

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