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Morales firmou o decreto de nacionalização na sede de uma das companhias, em Cochabamba, na região central da Bolívia, onde chegou de surpresa, acompanhado de alguns seus ministros. O governo informou que está comprando a participação dos acionistas privados, sem esclarecer o valor das operações.
As companhias elétricas nacionalizadas foram identificadas por Roberto Peredo, presidente da Empresa Nacional de Eletrificação (ENDE), que aponta ainda que foram abertas as negociações para a nacionalização de uma quarta companhia, a Empresa de Luz e Força Elétrica de Cochabamba, mantida por uma cooperativa de trabalhadores.
Ainda de acordo com ele, as nacionalizações são "uma das maiores conquistas da revolução cultural" no país. Ele lembrou que a companhia energética estatal da Bolívia foi privatizada em 1990 e "vendida a capitalistas neoliberais pelo preço de uma galinha morta".
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