segunda-feira, 19 de abril de 2010

Políticas conciliatórias levam ao socialismo

Por

Instituto Ludwing Von Mises Brasil

O dogma fundamental seguido por todas as matizes de socialismo e comunismo é que a economia de mercado - ou capitalismo - é um sistema que prejudica os interesses vitais da imensa maioria das pessoas para o benefício exclusivo de uma pequena minoria de individualistas insensíveis. É um sistema que condena as massas a um crescente empobrecimento. Produz miséria, escravidão, opressão, degradação e exploração do trabalhador, ao mesmo tempo em que enriquece uma classe de parasitas ociosos e inúteis.

Essa doutrina não foi criada por Karl Marx. Ela já havia sido desenvolvida muito antes de Marx entrar em cena. Seus mais eficientes propagandistas não foram os autores marxistas, mas homens como Carlysle e Ruskin, os fabianos britânicos, os professores alemães e os institucionalistas americanos. E é um fato muito interessante que os poucos economistas que ousaram contestar a veracidade desse dogma foram rapidamente silenciados e tiveram seus acessos impedidos às universidades, à imprensa, à liderança de partidos políticos e, acima de tudo, aos cargos públicos. A opinião pública, por sua vez, também já aceitou sem quaisquer reservas a condenação do capitalismo.

Socialismo

Porém, é óbvio, as conclusões políticas práticas que as pessoas tiraram desse dogma não são uniformes. Um grupo declarou que há somente uma maneira de acabar de uma vez por todas com esses malefícios: abolindo o capitalismo por completo. Eles advogam a substituição do controle privado dos meios de produção pelo controle público. Eles visam o estabelecimento do que se convencionou chamar de socialismo, comunismo, planejamento central ou capitalismo de estado. Não mais devem os consumidores, por meio de suas decisões de comprar ou não comprar, determinar o que deve ser produzido, em qual quantidade e com qual qualidade. Doravante uma autoridade central deve dirigir todas as atividades voltadas para a produção.

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