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Ainda ontem um amigo meu me disse ter acessado o Google Earth e, tendo contemplado imagens noturnas dos diferentes países, confessado ter ficado pasmo com o brilho intenso de luz que exarava de países como os EUA, Japão e Europa, em contraste com a escuridão reinante na América do Sul, excetuada apenas por uns poucos pontos de concentração de luzes correspondentes aos maiores centros urbanos.
Então reflita leitor, por quê há tanta luz nestes países, tão visíveis a partir dos satélites? Eis a lógica do capitalismo, não uma lógica "fria", mas bastante "quente": luz para todos, muita luz, tanta quanta se queira pagar por ela. Simples assim: alguém que quer luz paga pelo seu fornecimento a quem se disponha a fornecê-la. E isto é tudo...
No Brasil que se jacta de seu potencial hidrelétrico, vive-se, literalmente, no escuro. Acender uma lâmpada dói muito no bolso e ligar um mero aparelho de ar-condicionado de 7.500 BTU's pode representar um acréscimo aproximado de duzentos a trezentos reais na fatura mensal. Neste país de desdentados que riem não sei do quê nas propagandas políticas, ainda se fala em tarifa social, enquanto os demais cidadãos pagam cerca de 42% de ICMS! Olha lá, não me venham os sabichões: as alíquotas são de 30% apenas nominalmente, pois são cobradas "por dentro", o que significa uma alíquota percentual real de mais de 42%! Façam as contas! E haja blecautes e apagões, a nos destruir os aparelhos, a nos deixar trancados nos elevadores e a queimar os fusíveis da nossa paciência.
Lendo os jornais, tomo conhecimento de que cerca de 15 ações judiciais ainda haverão de tramitar contra a construção da usina termelétrica de Belo Monte, denunciando o caos jurídico contumaz, que já não se entende, de tão complicado e contraditório.
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