Em 2002 os brasileiros foram apresentados a uma farsa chamada "Carta ao Povo Brasileiro" produzida para vender a idéia de que o PT mudou. A carta deu início a fase "Lulinha paz e amor" que acabou por fazê-lo ganhar as eleições para presidente naquele ano. A farsa iniciou-se pela suposta autoria de Lula da Silva: depois de oito anos, fica claro que Lula não tinha, como não tem, capacidade para produzir qualquer coisa parecida com aquele documento, que entre outras coisas proclamava: a população está esperançosa, acredita nas possibilidades do país, mostra-se disposta a apoiar e a sustentar um projeto nacional alternativo, que faça o Brasil voltar a crescer, a gerar empregos, a reduzir a criminalidade, a resgatar nossa presença soberana e respeitada no mundo.
Lula e o PT mentiram clamorosamente pois, em todo o seu governo, a única função exercida por Lula foi a de presidente do Foro de São Paulo.
Oito anos depois chegamos a mais uma sessão teatral, agora com requintes hollywoodianos: Dilma Rousseff, a candidata do PT, apresenta-se como a continuação do governo Lula. E que continuação! Pelo trailer, podemos imaginar um governo i-n-e-s-q-u-e-c-í-v-e-l.
primeiro grande esforço do marketing da campanha foi o de vender Dilma como uma "lutadora" pela democracia, perseguida injustamente pela ditadura, mas distante das armas. Mudou a postura. Antes de ser candidata, gaba-se de sua truculência militante ("Só pra saber que nunca fui uma menina cândida: eu sei montar e desmontar, de olhos fechados um fuzil automático leve. Tinha que ser rápido, muito rápido. E, se você quer saber, eu sei atirar"); Agora, fala que nunca participou de ações armadas e que não passava de subalterna no movimento. Novamente, aí temos problemas pois sua atuação já foi comprovada por outros testemunhos ("A Dilma era tão importante que não podia ir para a linha de frente. Ela tinha tanta informação que sua prisão colocaria em risco toda a organização. Era o cérebro da ação", diz o ex-sargento e ex-guerrilheiro Darcy Rodrigues).
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