Perante uma assistência composta por diferentes gerações , Paulo Portas entrou na sala de conferências do Largo do Caldas, em Lisboa, de sorriso aberto e pose de vencedor para dizer que o resultado destas directas é “o início de uma grande caminhada”. Para esta viagem Portas promete “mais e melhor oposição a um primeiro-ministro que é muito diferente do que prometeu, a um Governo em que se acumulam ministros incompetentes e a uma política socialista que alastra no Estado e quer manipular quase tudo”.
Para o futuro do CDS, o novo líder promete promover a abertura do partido no sistema político. “Afirmo o CDS como um partido que tem vocação de Governo e, por isso, tem de ser moderado, realista, credível”, disse, elegendo como causas primordiais o serviço público de Saúde, a solvência do sistema de pensões e o combate à criminalidade.
Num partido cujo sentido é, como o próprio slogan de campanha diz, ‘directos ao futuro’, Portas traça ainda um CDS modernizado. “Se fosse para fazer mais do mesmo não estaria aqui”, frisou, referindo intenções de se debruçar sobre áreas como a ciência, a cultura e o ambiente.
O novo líder retomou também o compromisso tantas vezes referido em período de campanha de institucionalizar as diferenças em correntes de opinião dentro do partido. “Temos de aprender a não transformar cada diferença num conflito”, apelou.
74,6% dos votos foi o resultado obtido por Paulo Portas, uma percentagem que o colocou na liderança. Em números absolutos Portas conseguiu 5642 votos.
24,9% arrecadou Ribeiro e Castro. Apenas 1883 militantes manifestaram interesse na continuidade do líder.
Fonte: Correio da Manhã ( Portugal )
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