O Globo
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Previsões de conselheiros comerciais do Brasil e de outros vários países, incluindo a China, apontam que a crise financeira global e a falta de capacidade de Havana de lidar com a dívida externa agravaram a situação econômica em Cuba de tal forma que "podem ser fatais em dois ou três anos". É o que indicam documentos da diplomacia americana filtrados pelo site WikiLeaks e citados nesta quinta-feira pelo jornal espanhol "El País".
O relato foi feito pela seção de interesses dos EUA em Havana em fevereiro passado, com base no que foi ouvido por um representante americano durante um jantar com sete conselheiros econômicos internacionais, de França, Japão (países credores), China (aliado político e comercial de Cuba), Espanha, Itália, Canadá e Brasil (principais investidores na ilha depois da Venezuela).
Apesar do futuro sombrio, a correspondência americana praticamente descarta uma liberalização comercial substancial. Os comentários mais fortes são do representante italiano.
"A Itália disse que suas fontes de governo de Cuba sugerem que a ilha poderia se tornar insolvente em 2011", afirma o documento, para depois ressaltar a preocupação chinesa com a rigidez cubana: "uma dor de cabeça".
Resumindo a opinião dos colegas de mesa, Jonathan D. Farrar, chefe da seção de interesses americana, afirma: "(Havana) teme as consequências políticas de mudanças muito demoradas".
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Previsões de conselheiros comerciais do Brasil e de outros vários países, incluindo a China, apontam que a crise financeira global e a falta de capacidade de Havana de lidar com a dívida externa agravaram a situação econômica em Cuba de tal forma que "podem ser fatais em dois ou três anos". É o que indicam documentos da diplomacia americana filtrados pelo site WikiLeaks e citados nesta quinta-feira pelo jornal espanhol "El País".
O relato foi feito pela seção de interesses dos EUA em Havana em fevereiro passado, com base no que foi ouvido por um representante americano durante um jantar com sete conselheiros econômicos internacionais, de França, Japão (países credores), China (aliado político e comercial de Cuba), Espanha, Itália, Canadá e Brasil (principais investidores na ilha depois da Venezuela).
Apesar do futuro sombrio, a correspondência americana praticamente descarta uma liberalização comercial substancial. Os comentários mais fortes são do representante italiano.
"A Itália disse que suas fontes de governo de Cuba sugerem que a ilha poderia se tornar insolvente em 2011", afirma o documento, para depois ressaltar a preocupação chinesa com a rigidez cubana: "uma dor de cabeça".
Resumindo a opinião dos colegas de mesa, Jonathan D. Farrar, chefe da seção de interesses americana, afirma: "(Havana) teme as consequências políticas de mudanças muito demoradas".
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