sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O aborteiro Sérgio Cabral


Por Nivaldo Cordeiro


Mídia Sem Máscara

A má fé daqueles que se engajam na nefanda causa do aborto teve ontem, com Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, uma manifestação bastante didática. Vou comentá-la aqui para demonstrar que, sob qualquer ângulo, a questão do aborto é insustentável ante a ética cristã. Pela boca de Sérgio Cabral falou a legião daqueles que fazem o cultivo da cultura de morte, de que nos falava João Paulo II.

O primeiro recurso sofístico cabralino é assumir que a generalização de um vício torna a sua repetição uma necessidade de positivização no sistema jurídico. Foi enfático:"Quem aqui não teve uma namoradinha que precisou abortar? Meus amigos, vamos encarar a vida como ela é", falou retórico. O problema de ter tido uma namoradinha que levou ao aborto coloca a necessidade de se abrir o olho moral daqueles que estavam cegos para a enormidade do crime que estavam praticando. Ao invés disso, de se buscar a correção do malfeito, o filosofar cabralense propõe o caminho oposto: que se regulamente e permita legalmente o aborto, como se isso fosse algo moralmente aceitável e resolvesse o problema da gravidez indesejada.

O fato que se esconde por detrás da argumentação é que Cabral assume que o corpo é para o prazer e não para as tarefas existenciais, como a procriação. Assume também que o feto não é um ser, é desprovido de qualquer direito. É como uma espécie de verme habitando o ventre da mãe, que pode e deve ser descartado a qualquer tempo. Essa visão é uma alucinação.

Poderíamos repetir: "Quem aqui não fumou um cigarro de maconha? Que aqui não cheiro um pó de cocaína? Quem não avançou um sinal vermelho? Quem deixou de ajudar um cego a atravessar a rua? Quem deixou de ajudar um faminto por dureza do coração? Ora, cada ser é uma coleção continuada de pecados, maiores e menores, e de vícios, e nem por isso essa prática continuada pode servir de fundamento para a sua aceitação moral e jurídica. A repetição inevitável de pecados e vícios não os transforma em seu oposto. O sistema jurídico deve proteger os bons costumes e as virtudes, não os vícios e os crimes conhecidos desde a lei natural.

Para reforçar sua argumentação estúpida, Cabral dá testemunho de que não defende a prática em causa própria: "Fiz vasectomia e sou muito bem casado". Bem sabemos que a defesa institucional do aborto é uma agenda dos chamados globalistas, que defendem o governo mundial, e ela tem por meta alcançar três objetivos:

1- Destruir a ética cristã no que ela tem de mais essencial; 2- Fazer o controle das populações mais pobres, inclusive e sobretudo das populações não brancas; e 3- Destruir a família pela base. Casamentos desfeitos e a não geração de descendentes torna a população atomizada cada vez mais cliente dependente do Estado, que passa a ocupar o papel agregador e protetor da família tradicional. Portanto, nem que Sérgio Cabral tivesse sido castrado ele mudaria sua posição sobre o tema, pois está alinhado com a causa globalista, que peleja sobre o assunto desde a ONU e seus tentáculos.

Continuou: "Do jeito que está, está errado, falso, hipócrita. Isso é uma vergonha para o Brasil. Vamos pegar países onde a religião tem um peso. Espanha, Portugal, França, Inglaterra, Estados Unidos. Eles gostam menos da vida do que nós? Esse é o ponto." Esse é um típico argumento globalista. Eles tentam simultaneamente obter sua vitória política em todos nos países. Quando conseguem em algum parametrizam para facilitar a vitória no seguinte. Circunstâncias legislativas permitiram que essas legislações nefandas fossem alhures aprovadas, tudo manipulado pelos globalistas. É precisamente o contrário: vergonha é o fato de aqueles países terem aprovado a matança de fetos antes do nascedouro. De fato, aqueles governos, imitados pelo afã cabralino, gostam menos da vida, sim, sobretudo da vida dos pobres e das populações não brancas. Devemos nos regozijar de, em nosso país, termos resistido a esse crime hediondo que é o aborto institucionalmente patrocinado.

Cabral, um sujeito que faz campanha aberta pelo aborto, teve o desplante de afirmar: "Ninguém é a favor do aborto, mas uma coisa é uma mulher, por alguma necessidade, física ou psicológica, psiquiátrica ou orgânica, desejar interromper uma gravidez". A mulher não tem necessidade de abortar, ela tem necessidade de procriar. O aborto é uma aberração, uma chaga moral que provoca seqüelas físicas e psíquicas. Veja-se que a argumentação cabralina é pura tergiversação e mentira para suportar sua monstruosidade moral. O fato é que aborto é uma abominação e o Estado não pode ser posto a seu serviço.

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