AE - Agência Estado
Estadão Online
Em todo o "janeiro quente", a jornada do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para cobrar a reforma agrária já invadiu 34 áreas e três repartições públicas. A reportagem flagrou a invasão da Fazenda Guarani, em Presidente Bernardes, no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo. A Guarani é uma das propriedades rurais invadidas ou bloqueadas por acampamentos na região durante o fim de semana pelo grupo do MST liderado por José Rainha Júnior.
O comboio com 16 veículos - carros, motos e peruas - e 50 pessoas partiu do acampamento Zé Maria, pegou a SP-563 e se deslocou até a porteira da propriedade. Os sem-terra arrebentaram o cadeado do portão. Dois quilômetros à frente, sob algumas árvores, o comboio parou e colocou no capim tudo o que havia dentro e sobre os carros - bambus, arames, lonas, colchões, panelas, garrafas PET e até barracas de montar.
Um grupo muniu-se de enxadões e cavadeiras e começou a montar os barracos. Outro improvisou um fogão. O gado, assustado, correu para o outro lado do pasto enquanto o coordenador Cícero Bezerra de Lima começava a distribuir tarefas. Segundo ele, a fazenda tem cerca de 500 hectares e já foi considerada devoluta pela Justiça. "Está em processo de desapropriação, mas a demora é grande. Dá para assentar umas 30 famílias aqui."
Dois carros da Polícia Militar (PM) chegaram uma hora depois. Os policiais anotaram as placas dos veículos e pediram os documentos dos invasores, mas ninguém entregou. Os nomes que forneceram foram anotados. Até ontem, a PM não tinha dados sobre todas as ações.
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Em todo o "janeiro quente", a jornada do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para cobrar a reforma agrária já invadiu 34 áreas e três repartições públicas. A reportagem flagrou a invasão da Fazenda Guarani, em Presidente Bernardes, no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo. A Guarani é uma das propriedades rurais invadidas ou bloqueadas por acampamentos na região durante o fim de semana pelo grupo do MST liderado por José Rainha Júnior.
O comboio com 16 veículos - carros, motos e peruas - e 50 pessoas partiu do acampamento Zé Maria, pegou a SP-563 e se deslocou até a porteira da propriedade. Os sem-terra arrebentaram o cadeado do portão. Dois quilômetros à frente, sob algumas árvores, o comboio parou e colocou no capim tudo o que havia dentro e sobre os carros - bambus, arames, lonas, colchões, panelas, garrafas PET e até barracas de montar.
Um grupo muniu-se de enxadões e cavadeiras e começou a montar os barracos. Outro improvisou um fogão. O gado, assustado, correu para o outro lado do pasto enquanto o coordenador Cícero Bezerra de Lima começava a distribuir tarefas. Segundo ele, a fazenda tem cerca de 500 hectares e já foi considerada devoluta pela Justiça. "Está em processo de desapropriação, mas a demora é grande. Dá para assentar umas 30 famílias aqui."
Dois carros da Polícia Militar (PM) chegaram uma hora depois. Os policiais anotaram as placas dos veículos e pediram os documentos dos invasores, mas ninguém entregou. Os nomes que forneceram foram anotados. Até ontem, a PM não tinha dados sobre todas as ações.
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