Santos diz que "caiu o símbolo do terror"
Do UOL Notícias
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O chefe militar das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Víctor Julio Suárez Rojas, apelidado de Jorge Briceño ou Mono Jojoy, morreu em um combate com o Exército, anunciou um porta-voz dos militares nesta quinta-feira (23).
Ele teria sido alvo de um bombardeio lançado pelos militares em uma zona rural chamada La Escalera, no município de La Macarena, departamento de Meta, na região central do país. A morte ocorreu em uma operação conjunta do Exército, das Forças Aéreas e da polícia.
Pelo menos outros 20 guerrilheiros, que faziam a segurança do chefe militar, também teriam sido mortos na ação, que contou com o apoio de 250 soldados, 30 aviões de combate e 16 helicópteros.
Segundo fontes oficiais, o corpo de Jojoy pode ser identificado, mas ainda não foi retirada do local do bombardeio, onde os combates continuam.
Ao saber da notícia, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que está em Nova York para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, declarou que a morte do guerrilheiro é mais importante até que a morte de Raúl Reyes, em 2008, e o bombardeio é "o golpe mais duro na história das Farc". "Caiu o símbolo do terror", disse.
O grupo tem sido enfraquecido nas últimas décadas depois que o governo colombiano lançou uma ofensiva militar apoiada pelos EUA. Depois da perda de vários líderes, os soldados voltaram para as florestas e as montanhas remotas.
Atualmente, Mono Jojoy era considerado chefe superior da força militar do grupo e tanto o governo da Colômbia quanto o Departamento de Estado dos Estados Unidos ofereciam recompensas milionárias por sua captura. Além dele, o chefe máximo das Farc, Guillermo León Sáenz, conhecido como "Alfonso Calo", também é procurado.
A justiça local havia expedido ao menos 62 ordens de captura contra Jojoy por crimes como homicídio, sequestro e terrorismo.
O guerrilheiro, que frequentemente era visto usando boina preta, sua marca registrada, nasceu em fevereiro de 1953, em Cabrera, no departamento de Cundinamarca, e era membro do secretariado das Farc, a instância máxima política e militar do grupo.
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O chefe militar das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Víctor Julio Suárez Rojas, apelidado de Jorge Briceño ou Mono Jojoy, morreu em um combate com o Exército, anunciou um porta-voz dos militares nesta quinta-feira (23).
Ele teria sido alvo de um bombardeio lançado pelos militares em uma zona rural chamada La Escalera, no município de La Macarena, departamento de Meta, na região central do país. A morte ocorreu em uma operação conjunta do Exército, das Forças Aéreas e da polícia.
Pelo menos outros 20 guerrilheiros, que faziam a segurança do chefe militar, também teriam sido mortos na ação, que contou com o apoio de 250 soldados, 30 aviões de combate e 16 helicópteros.
Segundo fontes oficiais, o corpo de Jojoy pode ser identificado, mas ainda não foi retirada do local do bombardeio, onde os combates continuam.
Ao saber da notícia, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que está em Nova York para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, declarou que a morte do guerrilheiro é mais importante até que a morte de Raúl Reyes, em 2008, e o bombardeio é "o golpe mais duro na história das Farc". "Caiu o símbolo do terror", disse.
O grupo tem sido enfraquecido nas últimas décadas depois que o governo colombiano lançou uma ofensiva militar apoiada pelos EUA. Depois da perda de vários líderes, os soldados voltaram para as florestas e as montanhas remotas.
Atualmente, Mono Jojoy era considerado chefe superior da força militar do grupo e tanto o governo da Colômbia quanto o Departamento de Estado dos Estados Unidos ofereciam recompensas milionárias por sua captura. Além dele, o chefe máximo das Farc, Guillermo León Sáenz, conhecido como "Alfonso Calo", também é procurado.
A justiça local havia expedido ao menos 62 ordens de captura contra Jojoy por crimes como homicídio, sequestro e terrorismo.
O guerrilheiro, que frequentemente era visto usando boina preta, sua marca registrada, nasceu em fevereiro de 1953, em Cabrera, no departamento de Cundinamarca, e era membro do secretariado das Farc, a instância máxima política e militar do grupo.
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