segunda-feira, 18 de abril de 2011

Novo plebiscito do desarmamento? Não!


Por Mário Tonocchi

DComércio.com.br

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) é contra a realização de um novo plebiscito sobre desarmamento, como quer o Congresso Nacional. A ideia de realizar a consulta popular para implantar a proibição da venda de armas em todo País partiu de líderes partidários depois do "massacre de Realengo", no Rio de Janeiro, em que doze crianças foram mortas. Em 2005, em consulta popular sobre o assunto, a ACSP defendeu o "Não" para a proibição da venda de armas no País. Na época, 63,9% da população optou pela manutenção da venda de armas.

A Associação defende a venda de armas aos cidadãos, estritamente para sua defesa, baseada na Constituição de 1988, que garante direitos fundamentais e garantias individuais de legítima defesa do cidadão e da liberdade. "Neste momento, a posição é a mesma. Não podemos tratar de um assunto tão importante no calor das emoções dessa tragédia a que assistimos no Rio de Janeiro. O que precisamos não é proibir, mas ter um controle efetivo da venda de armamentos no País", disse o superintendente institucional da ACSP, Marcel Solimeo.

Neste momento existe na internet um movimento virtual que também pretende garantir a venda de armas para a população. Na tarde de ontem, domingo, o site "Petição Pública" registrava cerca de 5 mil assinaturas (o documento eletrônico pode ser acessado no endereço www.peticaopublica.com.br). Os assinantes também podem registrar opiniões sobre o assunto. Entre elas, Celso Akihiro Okushi afirma que "os nossos legisladores têm a obrigação de respeitar a vontade do povo que os elegeu e não legislar de forma casuística, pois em 2005 o referendo foi de forma incisivo na vontade do povo; do mesmo modo gostaria, pessoalmente, que todos coloquem seus mandatos legislativos e executivos à disposição para uma nova eleição!!!!!!!!"

Frank Dieter Wachholz observa que "somente um povo livre, sem seus direitos individuais amputados, pode dar a real denominação à palavra democracia". E Joverte Rodrigues Jr. sugere: "Vamos votar primeiro o "ficha limpa", proporcionando apenas candidaturas de pessoas sem restritivos". Já Alexandre Bochi Brum relata: "Tenho arma há mais de 30 anos. As armas dos crimes são armas frias. Deveria ter mais fiscalização e apreensão das armas que estão nas ruas".

Guilherme Barros da Rosa faz uma ressalva: "A pessoa só poderia adquirir uma arma após ser treinada, psicologicamente treinada, certificada e autorizada pela Policia Federal, com número de registro, comparecendo anualmente para reavaliação do direito adquirido e do número de série do armamento comprado".

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