sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Entenda o que são os movimentos sociais

Escrito por Klauber Cristofen Pires

Movimento Endireitar


Os leitores assíduos estranharão um pouco o estilo passo-a-passo do texto a seguir, motivo pelo qual peço-lhes a condescendência, haja vista que este se dirige primordialmente aos neófitos. De qualquer forma, uma revisão há de lhes fortificar as convicções e os argumentos.

O que são os atuais movimentos sociais? O que representam? A que interesses servem?

Quem pode nos dar esta resposta em primeiríssima mão é o dissidente soviético Anatoli Golitsyn, um ex-funcionário da KGB de alto escalão que fugiu para os Estados Unidos e que já alertava desde os anos 80 por meio do seu livro Lies for Old (Novas Mentiras Velhas, pág. 45):

A adoção da nova política do bloco e a estratégia de desinformação envolveu mudanças organizacionais na União Soviética e por todo o bloco. Na União Soviética, como em outros países comunistas, foi o Comitê Central do partido que reorganizou os serviços de segurança e de inteligência, o ministério de relações exteriores, outras seções do governo e aparatos político-governamentais, além das organizações de massa, a fim de adequá-las todas à implementação da nova política e torná-las instrumentos desta. (grifos meus)

Atualmente, no Brasil, os ditos movimentos sociais estão disseminados por toda a sociedade, cada qual com a sua agenda, a fomentar alterações significativas nas consciências e comportamentos das pessoas, contando para tal mister com o apoio de toda a mídia e de todo o jornalismo tradicional, e a impor através da legislação, principalmente a administrativa, bem como do ativismo judicial, a implementação de suas políticas.

Dentre os inúmeros que existem, podemos destacar o movimento negrista, o gayzista, o feminista, o ambientalista e o desarmamentista.

O que de mais necessário há de se esclarecer às pessoas leigas sobre estes grupos é o de que eles propositalmente reivindicam representar certas categorias de cidadãos à sua revelia, por supostamente defender-lhes os direitos contra uma fictícia ou pelo menos mal-contada exploração social, por “parte do sistema capitalista com sua lógica fria e calculista”.

Se há alguma estrutura civil que pode bem representar ideias são os partidos políticos. A eles se agremiam as pessoas com convicções semelhantes em torno de propostas afins. Da mesma forma, podemos dizer de institutos e instituições específicos, mesmo os que se alinham a determinada linha ideológica.

Não é o caso, entretanto, o que acontece com estes movimentos sociais, vez que se arrostam a falar em nome de coletivos humanos que nada têm entre si de igual senão certa condição de ordem individual.

O alimento para tais organizações é a exploração da fraqueza de caráter, especialmente do ressentimento e do oportunismo, e tanto maiores tem sido seus ingressos quanto mais estimulada a população à futilidade, à frivolidade e à leviandade, em detrimento dos valores cristãos, da família e do valor da honestidade e do trabalho.

Nada melhor para tais organizações que filhos sem pais, preferencialmente de mães solteiras que tenham sido tornadas dependentes de benefícios estatais. Quem voltar no tempo poderá se lembrar que uma propaganda eleitoral do PT para a primeira eleição de Lula exibia um jovem negro filho de mãe solteira analfabeta brandindo o punho em sinal de fervorosa adesão ao projeto petista. Mera coincidência, ou podemos aferir com razoável juízo que jovens assim, digamos, foram previamente “cultivados”?

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